segunda-feira, janeiro 26, 2009

Carnaval na ilha

A mansão dos Cavalheiro (Carla, Rubinho, Nery, Cleci, Bernardo e Digão) é um porto seguro para este índio quando viaja à Floripa. Agora, além dela, o índio tem a mansão dos Santella, habitada por Rodrigo, Adilia e Isabela, uma macuxizinha que migrou para o sul do Brasil.
A imagem do porto seguro tem tudo a ver com esta ilha, colonizada no século 18 por açorianos e hoje habitada por pessoas de todas as partes do Brasil e do mundo. Mesmo com toda essa mistura, o sotaque do manezinho de Floripa é inconfundível. Inconfudível e inintelegível. Se o cara falar muito rápido, tu não entende nada.
Sapucadiquê? Por estilo próprio.
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O carnaval já está bombando na ilha. As cinco escolas de samba estão aceleradas na preparação dos desfiles. Já receberam a grana da Prefeitura e do Governo e estão investindo tudo para fazer um desfile bonito na passarela do samba Nego Quirido. Mas também não ficaram na dependência do poder estatal. Fazem ensaios abertos à população, vendem cerva, vendem camisetas, fantasias, ou seja, buscam capitalizar-se para não quebrar a cara na frente da multidão. Não é como em Boa Vista, que nenhuma das agremiações se coça para isso e buscam queimar a grana comprando TNT para fazer as fantasias.
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E eu, que nunca fui fã de escolas de samba em Boa Vista e sou totalmente contra o repasse das verbas para financiar os vergonhosos desfiles que apresentam, virei fã da Unidos da Ilha da Magia, a teteia do carnaval florianopolitano, conforme o puxador Marcelo Perna. Se você quer ver tudo o que os caras fazem, acessa o blog da Carlotinha Cavalheiro e vais ficar por dentro, visse?

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