Sou de fora, sou estrangeiro. Aqui no Brasil fulaninho já tentou desmerecer o meu trabalho por isso. Lá na Venezuela os meus pais sofriam preconceito por serem de fora.
Por isso não dá para concordar com qualquer movimento xenófobo, sobretudo se a raiz for corporativista. Ainda mais quando é contra uma medida que pode melhorar a qualidade de vida da população.
Sou a favor dos médicos cubanos, portugueses e de qualquer parte do mundo atenderem àquela parcela de brasileiros que mora em lugares onde ninguém quer ir para consultá-los. Lá, ou aqui, dependendo de onde você estiver lendo, falta tudo e o que vier já transforma a vida para melhor.
Dane-se o corporativismo dos médicos. O programa Mais Médicos teve como base justamente essa falta de vontade da maioria deles para encarar os grotões. Se há quem queira ir trabalhar no fim do mundo, que seja contratado, preparado e colocado lá. Reclamações sobre o atendimento? Se há quando se trata de hospitais de ponta e médicos renomados, qual a razão de pensar que não haverá agora? Que os órgãos fiscalizadores trabalhem e tudo se encaminhará.
Paralelamente sou a favor que haja mais fiscalização sobre os recursos aplicados na saúde. Sim, pois essa grana é alta, vem para os estados e municípios e é um dinheiro que os governadores, prefeitos, vereadores, deputados, senadores e outros adoram meter a mão. Ignorar isso é ser escravo da mediocridade.
Também sou a favor de que se exija mais profissionalismo dos médicos que atuam nas redes públicas. Que cumpram a carga de trabalho e não usem dedinhos de silicone para marcar o ponto. Que reclamem na diretoria da unidade de saúde se estiver faltando material e metam o Conselho Regional de Medicina na briga.
Se toda essa força e valentia contra o programa Mais Médicos tivesse sido aplicado em cobrar o uso correto dos recursos direcionados para a saúde, aí a situação seria outra há muito tempo.
Por isso não dá para concordar com qualquer movimento xenófobo, sobretudo se a raiz for corporativista. Ainda mais quando é contra uma medida que pode melhorar a qualidade de vida da população.
Sou a favor dos médicos cubanos, portugueses e de qualquer parte do mundo atenderem àquela parcela de brasileiros que mora em lugares onde ninguém quer ir para consultá-los. Lá, ou aqui, dependendo de onde você estiver lendo, falta tudo e o que vier já transforma a vida para melhor.
Dane-se o corporativismo dos médicos. O programa Mais Médicos teve como base justamente essa falta de vontade da maioria deles para encarar os grotões. Se há quem queira ir trabalhar no fim do mundo, que seja contratado, preparado e colocado lá. Reclamações sobre o atendimento? Se há quando se trata de hospitais de ponta e médicos renomados, qual a razão de pensar que não haverá agora? Que os órgãos fiscalizadores trabalhem e tudo se encaminhará.
Paralelamente sou a favor que haja mais fiscalização sobre os recursos aplicados na saúde. Sim, pois essa grana é alta, vem para os estados e municípios e é um dinheiro que os governadores, prefeitos, vereadores, deputados, senadores e outros adoram meter a mão. Ignorar isso é ser escravo da mediocridade.
Também sou a favor de que se exija mais profissionalismo dos médicos que atuam nas redes públicas. Que cumpram a carga de trabalho e não usem dedinhos de silicone para marcar o ponto. Que reclamem na diretoria da unidade de saúde se estiver faltando material e metam o Conselho Regional de Medicina na briga.
Se toda essa força e valentia contra o programa Mais Médicos tivesse sido aplicado em cobrar o uso correto dos recursos direcionados para a saúde, aí a situação seria outra há muito tempo.
2 comentários:
Sabia que tu me representa, índio?
Beijo
=) Te curto, macuxi!
Postar um comentário