Gente, agora que passou o Carnaval e todo mundo saiu pra avenida, dançou, pulou e beijou muito, quero confessar uma das grandes frustrações de minha vida: nunca dei uns agarros em ninguém durante as festas de Momo. Sou um BV, o Boca Virgem das folias.
(Um minuto para relerem o texto e pensarem:
A) Em que planeta ele passou os carnavais?
B) Isso lá é motivo para ficar frustrado?
C) Como alguém consegue ser tão devagar?
D) Problema dele. No meu caso, nunca deixei de dar uns beijos e afins nas festas de Momo…)
Voltando à programação normal:
Há pessoas que se frustram por nunca ter escalado o Monte Everest. Para mim, a boca virgem de carnaval é mais decepcionante que isso. Entretanto, é bem menos do que ainda não ter feito um mestrado ou conquistado o mundo.
Tá. Cê deve estar pensando: ah, é tudo mentira, textinho caô para fazer a gente rir e pensar em quantas bocas beijamos no último carnaval.
Não é não, gente que passeia vez ou outra aqui no Crônicas da Fronteira. Nunca peguei ninguém mesmo, apesar de uma vez quase chegar lá. Foi com uma morena cabelos cacheados e dos pernões que havia conhecido justamente um carnaval antes, durante uma cobertura jornalística para a prefeitura de Boa Vista.
Nem lembro como fiquei em contato com ela durante o ano. Só sei que quando chegou o novo carnaval, nos tropeçamos na avenida, rolou um clima do tipo ela passando a dica“se tu encostar, te beijo agora”, mas o Zé Tonto aqui ficou inventando de querer conversar sem ter assunto. A menina ficou meio assim, disse que tinha de ir ali e nunca mais voltou…
Eu sinceramente acho que o caso de nunca ter beijado durante a folia deve elevar muito meus pontos na índice de pessoas meio inúteis…
A meu favor, como consolo nas noites passadas em branco pensando nisso, tenho alguns fatores atenuantes, cientificamente baseados na matemática. Vejam aí:
Para quem não sabe, tenho 40 anos (indo para 41 no dia 4 de junho de 2017 - fica a dica para enviarem os presentes antes).
Desses 40, vamos tirar uns 13, referentes à infância e pré-adolescência.
A esses 13 dos tempos de criança inocente, acrescenta uns 18 sempre estando de relação estável justamente no Carnaval.
Assim, sobram apenas nove de leseira... Ou seja, nem é tanto assim para ficar fazendo textão, né? Nem vale a pensar em frustração então… Quer dizer, vale como tema de conversa nas rodas de amigos que já beijaram demais da conta. Assim serei o diferentão da turma...
Enfim, mesmo sendo BV no carnaval, quase sempre dei um jeito de aproveitar o feridão da festa. Neste último, por exemplo, embarquei numa viagem para a Gran Sabana, na Venezuela, e curtiu alguns dias de cachoeira e frio por lá.
Semana que vem escreverei sobre isso. Até lá, seus beijoqueiros.
(Um minuto para relerem o texto e pensarem:
A) Em que planeta ele passou os carnavais?
B) Isso lá é motivo para ficar frustrado?
C) Como alguém consegue ser tão devagar?
D) Problema dele. No meu caso, nunca deixei de dar uns beijos e afins nas festas de Momo…)
Voltando à programação normal:
Até o ET ganhou beijinho nos carna da vida... |
Há pessoas que se frustram por nunca ter escalado o Monte Everest. Para mim, a boca virgem de carnaval é mais decepcionante que isso. Entretanto, é bem menos do que ainda não ter feito um mestrado ou conquistado o mundo.
Tá. Cê deve estar pensando: ah, é tudo mentira, textinho caô para fazer a gente rir e pensar em quantas bocas beijamos no último carnaval.
Não é não, gente que passeia vez ou outra aqui no Crônicas da Fronteira. Nunca peguei ninguém mesmo, apesar de uma vez quase chegar lá. Foi com uma morena cabelos cacheados e dos pernões que havia conhecido justamente um carnaval antes, durante uma cobertura jornalística para a prefeitura de Boa Vista.
Nem lembro como fiquei em contato com ela durante o ano. Só sei que quando chegou o novo carnaval, nos tropeçamos na avenida, rolou um clima do tipo ela passando a dica“se tu encostar, te beijo agora”, mas o Zé Tonto aqui ficou inventando de querer conversar sem ter assunto. A menina ficou meio assim, disse que tinha de ir ali e nunca mais voltou…
Eu sinceramente acho que o caso de nunca ter beijado durante a folia deve elevar muito meus pontos na índice de pessoas meio inúteis…
A meu favor, como consolo nas noites passadas em branco pensando nisso, tenho alguns fatores atenuantes, cientificamente baseados na matemática. Vejam aí:
Para quem não sabe, tenho 40 anos (indo para 41 no dia 4 de junho de 2017 - fica a dica para enviarem os presentes antes).
Desses 40, vamos tirar uns 13, referentes à infância e pré-adolescência.
A esses 13 dos tempos de criança inocente, acrescenta uns 18 sempre estando de relação estável justamente no Carnaval.
Assim, sobram apenas nove de leseira... Ou seja, nem é tanto assim para ficar fazendo textão, né? Nem vale a pensar em frustração então… Quer dizer, vale como tema de conversa nas rodas de amigos que já beijaram demais da conta. Assim serei o diferentão da turma...
Enfim, mesmo sendo BV no carnaval, quase sempre dei um jeito de aproveitar o feridão da festa. Neste último, por exemplo, embarquei numa viagem para a Gran Sabana, na Venezuela, e curtiu alguns dias de cachoeira e frio por lá.
Semana que vem escreverei sobre isso. Até lá, seus beijoqueiros.
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