quinta-feira, fevereiro 08, 2018

Sobre a estratégia identitária em um dos meus poemas


Cês lembram já falei para vocês que vou ser mestrando agora em 2018, né? Chegar nesse estágio da minha vida foi um sacrifício. Pensar cientificamente é um problema e chega a me deixar meio deprimido, como contei numa noite em que deveria estar escrevendo um artigo e findei relatando como não conseguia fazer o dito cujo. 

Como parte da preparação para incorporar o status de aluno de mestrado, participei esta semana de uma reunião com professores e outros futuros alunos do Programa de Pós-graduação em Letras da UFRR. Foi na segunda (5), no auditório do PPGL. Basicamente fomos lá para receber orientações sobre como proceder no curso, da matrícula aos prazos, passando pelas responsabilidades acadêmicas. 

Também recebemos um manual impresso e vários livros produzidos pelos professores e ex-alunos do programa. Folheando-os, encontrei um artigo escrito pelo professor Roberto Mibielli, atual coordenador do PPGL, com um título bem chamativo: “Babel que Boa Vista comeu: poesia e estratégia identitária na gênese do Roraimeira e nos poetas da atualidade”. 






 Como minha pesquisa vai passar por isso da estratégia identitária, fui verificar o que ele havia escrito. O texto analisa textos de vários escritores de Roraima, como Avery Veríssimo, Francisco Alves e Sony Ferseck. De repente, vejo lá meu nome no meio do povo e a análise do poema “Relatividade”. 

Sentei e fui ler calmamente o que o profxs havia entendido sobre o texto. No meio da leitura lembrei que em 2014 estava participando de um evento literário e o escutei numa mesa redonda falando sobre esse poema. A audição rendeu uma postagem, que pode ser conferida aqui, inclusive com minhas impressões sobre as impressões dele.  

Deixo aí com vocês imagens das páginas nas quais sou citado, analisado e contextualizado pelo professor. Se clicarem, as imagens se ampliam. 

Quem tiver interesse em adquirir o livro “Estudos de Linguagem e Cultura Regional: regionalismo e interdisciplinaridade” pode fazê-lo na livraria da UFRR, que funciona em horário comercial no campus Paricarana, ou pedi-lo pela página web da editora.  






Faltou acrescentar no livro a interrogação final do poema. Nada que um lápis não resolva






Sabe o que seria legal? Que vocês lessem o poema e deixassem suas análises aí nos comentários. Só para ver se encaixam ou não com a do professor Mibielli. Eu ia gostar. 

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