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sexta-feira, março 03, 2017

Sobre carnavais e minhas grandes frustrações

Gente, agora que passou o Carnaval e todo mundo saiu pra avenida, dançou, pulou e beijou muito, quero confessar uma das grandes frustrações de minha vida: nunca dei uns agarros em ninguém durante as festas de Momo. Sou um BV, o Boca Virgem das folias. 

(Um minuto para relerem o texto e pensarem:
A) Em que planeta ele passou os carnavais?
B) Isso lá é motivo para ficar frustrado?
C) Como alguém consegue ser tão devagar?
D) Problema dele. No meu caso, nunca deixei de dar uns beijos e afins nas festas de Momo…)



Voltando à programação normal:
Até o ET ganhou beijinho nos carna da vida...


Há pessoas que se frustram por nunca ter escalado o Monte Everest. Para mim, a boca virgem de carnaval é mais decepcionante que isso. Entretanto, é bem menos do que ainda não ter feito um mestrado ou conquistado o mundo.

Tá. Cê deve estar  pensando: ah, é tudo mentira, textinho caô para fazer a gente rir e pensar em quantas bocas beijamos no último carnaval.

Não é não, gente que passeia vez ou outra aqui no Crônicas da Fronteira. Nunca peguei ninguém mesmo, apesar de uma vez quase chegar lá. Foi com uma morena cabelos cacheados e dos pernões que havia conhecido justamente um carnaval antes, durante uma cobertura jornalística para a prefeitura de Boa Vista.

Nem lembro como fiquei em contato com ela durante o ano. Só sei que quando chegou o novo carnaval, nos tropeçamos na avenida, rolou um clima do tipo ela passando a dica“se tu encostar, te beijo agora”, mas o Zé Tonto aqui ficou inventando de querer conversar sem ter assunto. A menina ficou meio assim, disse que tinha de ir ali e nunca mais voltou…

Eu sinceramente acho que o caso de nunca ter beijado durante a folia deve elevar muito meus pontos na índice de pessoas meio inúteis…

A meu favor, como consolo nas noites passadas em branco pensando nisso, tenho  alguns fatores atenuantes, cientificamente baseados na matemática. Vejam aí:

Para quem não sabe, tenho 40 anos (indo para 41 no dia 4 de junho de 2017 - fica a dica para enviarem os presentes antes).

Desses 40, vamos tirar uns 13, referentes à infância e pré-adolescência.

A esses 13 dos tempos de criança inocente, acrescenta uns 18 sempre estando de relação estável justamente no Carnaval.

Assim, sobram apenas nove de leseira... Ou seja, nem é tanto assim para ficar fazendo textão, né? Nem vale a pensar em frustração então… Quer dizer, vale como tema de conversa nas rodas de amigos que já beijaram demais da conta. Assim serei o diferentão da turma...

Enfim, mesmo sendo BV no carnaval, quase sempre dei um jeito de aproveitar o feridão da festa.  Neste último, por exemplo, embarquei numa viagem para a Gran Sabana, na Venezuela, e curtiu alguns dias de cachoeira e frio por lá.

Semana que vem escreverei sobre isso. Até lá, seus beijoqueiros.

quinta-feira, janeiro 26, 2017

Colecionador de coisas diversas

Leitores assíduos ou apenas aqueles que um dia chegaram aqui por acaso, vítimas da aleatoriedade dos mecanismos de busca, devem já saber que sou um colecionador de coisas diversas.

(Colecionador desorganizado poderia ser chamado de acumulador? Sou um colecionador extravagante que não arruma as coisas apenas para manter um estilo caótico na casa e nas gavetas...)

Enfim, entre essas coisas que vou juntando estão as miniaturas de carrinhos, preferencialmente na escala 1: 64. Para quem não sabe o tamanho deste tipo de veículo, é só pegar um carrinho da Hot Wheels. Esse é o padrão 1:64.

(Facinho de aprender, né? Eu tive que me enfiar na internet para tentar entender o que diabos os caras falavam e escreviam sobre essas medidas...)

Tem uns sites e blog muito legais que vão avisando o que chegou de novidades nos lotes da Hot Wheels. No  Brasil, acho que o T-hunted é mais conhecido. Daí vou acompanhando as postagens e mapeando o que me interessa. Minha preferência são as minis temáticas, inspiradas em filmes, desenhos, games ou HQs.

(Isso de ter um foco ajuda a controlar a ânsia de comprar cada carrinho bonitinho que aparece nas gôndolas e deixa o lance de colecionar um pouco mais emocionante na hora de caçar a peça desejada)

Faço assim: acompanho lá no site as publicações dos lotes e vou salvando no celular as fotografias das peças que me interessam. Daí vou nas lojas para ver se chegaram, mostro pros vendedores, fico nessa busca.

Entre os meus desejos dos lotes de 2017 estavam a The Mystery Machine, do desenho do Scooby-Doo; um dos carros do filme Velozes e Furiosos (dirigido pelo personagem Dominic Toretto) e um fusqueta turbinado.

(Fuscas são bem difíceis de encontrar. A galera vai atrás mesmo).

Dei sorte em janeiro. Em menos de 20 dias encontrei as três peças na Sukatinha, loja de brinquedos local, e numa das filiais da Americanas. E ainda conseguir pegar a Mystery Machine e o carro do Toretto para o tio John, que também é colecionador.

Vê as minis



Fast & Furious! Esse é modelo do carro em que o Dominic Toretto desce de paraquedas de um avião para emboscar um povo




Essa mini The Mystery Machine eu estava atrás fazia um tempão.




Oia que bonita a mini do fuquita! Acho que li no T-hunted que um carro real assim chegou a ser produzido.




Bem, além de minis de carros, também sou fã de histórias em quadrinhos. Parei de comprar há um tempo porque ficaram supercaras as revistas e algumas histórias não estavam mais me agradando, mesmo nos personagens favoritos. 

O que já tinha, está bem guardado no apartamento, à espera de uma estante mais arejada. Esse tanto de revistas que guardo desde os anos 1980 ganhou um reforço muito bacana em dezembro, quando ganhei do poeta/professor Francisco Alves uma pilha de edições de Conan, o Cimério. 
Coisa boa é ganhar HQs!

As revistas, publicadas pela Mythos Editora, estavam (e estão) muito bem conservadas. Me ajudaram a passar umas boas noites divertidas em dezembro e complementaram meu conhecimento sobre a ascensão do bárbaro nortista ao trono da Aquilônia e também sobre o seu romance com Bêlit, a rainha da costa negra.

Se quiser ler outras postagens sobre minhas actions figures e carrinhos, vai aqui que o blog automaticamente te mostra.

Sobre HQs, tem este marcador. Algumas postagens tem as duas marcações.  



sexta-feira, dezembro 09, 2016

Das felicidades de novembro: ir para Sampa contar histórias indígenas de Roraima


Novembro foi um mês muito legal. Depois da ida ao Rio Grande do Sul, onde participei de uma atividade na Feira do Livro e contei histórias em Porto Alegre, Morro Reuter e Novo Hamburgo, viajei para São Paulo para uma atividade no Sesc no Sesc Pinheiros.

A viagem foi resultado de um convite do escritor Cristino Wapichana, roraimense que há alguns anos reside na região sudeste, para participar do projeto “Poética das Aldeias”, que reuniu contadores de histórias indígenas de vários estados.


A sessão aconteceu no final da tarde do sábado (26/11), com crianças, jovens e adultos como plateia. 

A atividade foi aberta por Cristino, que falou dos povos indígenas e dos objetivos do projeto. Na sequência, apresentei dois mitos e depois conversei com o público. 


Contando histórias no Sesc Pinheiros
Contando histórias no Sesc Pinheiros


 Entre os presentes estava o escritor e publicitário Carlos Saraiva, que morou em Roraima na década de 1990. A gente se conheceu quando trabalhávamos para a prefeitura de Boa Vista, ainda na época do falecido Ottomar Pinto como prefeito, lá pelos idos de 1998/1999. Depois disso, Saraiva deixou o estado e nunca mais havíamos nos visto.

Saraiva me presenteou com um exemplar de seu novo livro de poemas, "O D caído" (Ou "O I mortal", dependendo de como você pegue a obra).

Parte do público, eu e o Cristino



Edgar Borges, Cristino Wapichana e Carlos Saraiva









Carlos Saraiva e O d caído (o livro, não eu)





Obviamente, ir a São Paulo e não passear um pouquinho seria uma bobagem. A última vez que pisei por lá foi em 2012, por conta de uma atividade de mídia livre no Itaú Cultural. Ou seja, tinha que aproveitar.

Nesse embalo, fui ver as grafitagens e os lambes do Beco do Batman, rodei na feira da Liberdade, passei na feira da praça Benedito Calixto (e comprei dois batmobiles da coleção lançada pela Shell), dei umas voltas na avenida Paulista no domingo pós-evento (até o Eduardo Suplicy estava lá, cantando "eu sei que vou te amar") e também estive nas feiras do Bixiga e do MASP

Fiz um bocado de fotos. Vão algumas: 




Beco do Batman

Lambe no Beco do Batman. Me lembrou a situação atual dos brasileiros com o governo Temer acabando com nossos direitos

Flagrante do tatuado e da ruiva no lambe...

Lambe culinário....

Arte sacra dessacralizada num galpão de artes ao lado da feira Benedito Calixto
Bonecos na feira Benedito Calixto

Grand Cine Batata, ao lado do Sesc Pinheiros

Eduardo Suplicy, emocionando o povo na avenida Paulista

Não tá fácil pra ninguém, né, Spider Man?

Não sei o nome deste personagem japonês

Na feira de antiguidades do Maps.  Só fui perceber esse hot wheels do Meteoro quando abri a foto em casa...tanto que quero e deixo passar batido...
 
Feliz 2017! Via lambe nos tapumes da esquina com o Itaú Cultural

Feliz 2017! Via lambe nos tapumes da esquina com o Itaú Cultural

Lambes nos tapumes da esquina com o Itaú Cultural

Niemeyer, no olhar espetacular do artista Kobra

Belezas negras na Paulista

O grandão é um batmóvel da Shell. O pequeno é da marca Tomica


O batmóvel grandão da Shell  e os pequenos das marcas Tomica e Hot Wheels
Liberdade, São Paulo

Numa rua ao lado do Beco do Batman


Grafitte no Beco do Batman

Lambe Descolonize seus afetos

A casa do Batman no Brasil!

Já tropecei com este sticker em Porto Alegre e Florianópolis. Agora, São Paulo...pensa num povo que roda colando coisa

Fica a dica pros nudes ao vivo


Se eu fosse chegado nesse bonequinhos antigos do He-man tinha feito a feira

Sobre muitas coisas na TV, lambe ao lado da estação Clínicas

Me amarrei nesse "Eu amo pornô" hahahaha