Um pedaço de mim é drama. O restante também.
Cayena é o nome dessa flor na Venezuela. Nunca fiz força para aprender
seu nome aqui. Em minha família todos a chamam de papoula e acho que é
isso.
Na frente da minha casa lá em Guasipati tínhamos duas ou três variedades. Com certeza tínhamos da cor laranja.
Tinha
cayena também em um jarro na varanda da casa de minha vó Maria José,
aqui em Boa Vista. Às vezes eu pegava uma e a colocava em sua orelha,
para enfeitá-la. Ela ria e agradecia.
Tem um pé de cayena na frente
da minha casa. A muda veio da casa de minha vó. Da janela de meu quarto
de estudo a vejo todos os dias.
Tem uma cayena no fundo do quintal. A plantamos sobre o local onde enterramos Balu, nosso primeiro cachorrinho.
Tem uma cayena cor de memórias dentro de mim.
Antes postar muito tarde do que nunca postar 🤪🤪😅😅: fui entrevistado mês passado pela @tvnorte_boavista, retransmissora do SBT, para falar sobre meu fazer poético.
A matéria celebrou a passagem do Dia Mundial da Poesia celebrado em 21 de março. Fui enrolando, enrolando para republicar, mas aí está.
Curtam.
Se quiserem ver mais entrevistas minhas, é só se inscrever no canal e procurar a playlist Entrevistas.
O projeto Folhinha Poética publicou no dia 10 de março um poema de minha autoria. Foi o segundo deste ano.
A Folhinha é um calendário com poesias de gentes de todos os cantos. Fico feliz por fazer parte deste tipo de iniciativa.
Temporal é um poema que deve ter uns 10 anos de escrito, pelo menos. Gosto muito dele. Na época em que o escrevi, chegamos a gravar um vídeo em várias locações em Boa Vista. Este material depois foi exibido no festival de artes Yamix, que rolava em Pacaraima.
Se quiser conferir a arte do dia 10/03 na página da Folhinha, é só clicar aqui.
Hoje faz um ano de minha primeira corrida.
Foi em janeiro ou começo
de fevereiro de 2022 que perguntei ao professor e
O app Strava me lembrou ontem desse treino de fevereiro de 2022.
Pela data é capaz de ter sido após me inscrever na corrida do Detran, a primeira que fiz, em 13/03.
Na época, e hoje, o foco era tentar não parar para caminhar ou caminhar quase nada. Chegar vivo era outro foco. Bem mais importante, por sinal.
Nem pensava em fazer algo acima dos 5 km e hoje já quero dobrar os 10 km que dou conta de fazer tranquilo. Na verdade, estudos e vontades apontam a vontade de quadruplicar.
Esse tempo de quase 38 minutos na imagem foi para 30 min logo na terceira competição, feita na piçarra.
Desde então nunca ficou acima de meia hora, tendo até agora como ápice de velocidade 26 minutos para fechar os 5 km.
Quero nem tentar repetir pq quase botei pra fora o coração nessa vez.
Saiu no dia 7 de fevereiro (e eu só arranjei tempo hoje para postar) o resultado final do seletivo da turma 2023 do curso de doutorado em Educação Na Amazônia, o Educanorte. Estou no meio da turma que vai ralar pelos próximos quatro anos para fazer uma tese (com todos os sofrimentos, descobrimentos e satisfações que isso implica) e botar depois o título de DR no Lattes.
Tinha colegas comemorando desde a semana passada as suas próprias seleções, quando saiu o preliminar com o resultado já bem desenhado. Preferi esperar, como bom pessimis...ops, realista que sou.
Doutorado nunca havia sido uma aspiração. Mas depois do mestrado em Letras, após 20 de graduar-me em Jornalismo, a vontade nasceu. Não me pareceu uma coisa impossível de conseguir. Difícil, complicado e pesado, sim. Impossível de tentar (não confundir com conseguir), não.
Esta foi a segunda tentativa que fiz para ser selecionado. Ou a primeira valendo, pois na do ano passado ou retrasado simplesmente me confundi na leitura do cronograma e anotação do edital e pensei que tinha um mês a mais para incluir três parágrafos no projeto de pesquisa.
Não tinha, perdi um prazo de edital pela primeira vez, achei que estava tudo bem e um mês depois entrei em um processo violento de bloqueio criativo e aversão ao computador de casa.
Passei uns seis meses assim, sem fazer nada de prosa ou poesia, só consumindo redes sociais e material alheio.
A fase passou, voltei a sentir afeto pelo meu velho notebook, li mais material científico, melhorei a ideia, entreguei antes do prazo (duas vezes o mesmo erro não dá, né?) e deu bom.
Minha orientadora será a espetacular professora Leila Baptaglin, a quem costumo me referir (fazendo propaganda dela para outros estudantes) como a melhor orientadora que poderia ter tido na pós-graduação: presente quando necessário, desafeta dos vácuos nas respostas, regular nos encontros e esclarecedora sem os ares de arrogância que muita gente tem quando está dentro da academia.
A proposta inicial de pesquisa é sobre coletivos e grupos de arte em Boa Vista, formação, educomunicação e uns afins. De certa forma se encaixa em tudo o que já pesquisei antes nos TCCs em Jornalismo (memórias da área do Beiral, que foi apagada da cidade), na Sociologia (histórias de idosos sobre suas vivências na parte central da cidade) e no Mestrado em Letras (hip-hop em Boa Vista).
Agora, usando das prerrogativas da legislação vigente, vou lutar para ser liberado de meu trabalho e ficar apenas focado na pesquisa. É outra luta isso da burocracia, mas deve ser menos dolorido do que minhas batidas de cabeça para tentar entender a literatura científica.
Salve, pessoal.
Tenho boas novidades: já está disponível na plataforma da Amazon o livro “flores do ano passado”, meu novo trabalho. Reunindo contos, poemas e crônicas, a obra em formato e-book foi publicada no mês de novembro e é composta por textos que foram selecionados em concursos, mostras culturais e revistas literárias em 2021.
O e-book está disponível neste link: https://a.co/d/fM4CLXy.
A edição ficou a cargo da escritora e produtora cultural Zanny Adairalba e a imagem da capa é o fragmento de uma das orquídeas pintadas por Leila Baptaglin, artista plástica e professora do curso de Artes Visuais da UFRR.
Quem for assinante Kindle unlimited pode ler a obra gratuitamente. Não assinantes investem apenas R$ 4,99 para acessar os textos.
Este é o meu quarto livro solo. Os outros são os livros de contos Roraima Blues e Sem Grandes Delongas e a obra poética Incertezas no meio do mundo, lançada em 2021.
São essas as minhas flores do ano passado que decidi juntar neste buquê digital. Cada texto traz uma nota de rodapé referenciando o concurso ou mostra em que foi selecionado.
Espero que vocês gostem e compartilhem em seus círculos de leitura.
A fotinha minha é de autoria de meu bróder Pablo Felippe.
Salve, gente que gosta de literatura.
Tem um conto e uma crônica de minha autoria na nova edição da Valittera, revista
literária dos acadêmicos de Letras da Universidade Estadual de Matogrosso do Sul (UEMS).
Os textos foram produzidos e enviados para avaliação da equipe editorial no ano passado. A turma demorou um pouco mais do que o esperado para liberar a edição, por isso as leituras citadas na crônica já foram concluídas e o conto tem aquele toque dramático pré-vacinação contra a Covid.
Independente disso, recomendo a leitura não só do meu material, como o dos demais selecionados, entre eles o escritor Gabriel Alencar, também de Roraima.
Aqui tem o conto “Ano-novo”: https://periodicosonline.uems.br/index.php/valit/article/view/6257/5057
E aqui a crônica “Leituras para agora e depois”: https://periodicosonline.uems.br/index.php/valit/article/view/6258/5083
Para ler os demais autores, clica aqui.
Saiu em julho e eu achei que havia publicado aqui no blog, mas esqueci
impressionantemente: na edição número 34 da Revista LiteraLivre tem uma crônica minha falando sobre café.
Para ler na revista os links são estes: https://cultissimo.wixsite.com/revistaliteralivre e http://revistaliteralivre.blogspot.com/.../revista...
Ou então dá zoom nas imagens e faz a tua leitura aqui.
E então, como você faz o seu café?