Sequência de Ponte para Terabítia será filmada em Roraima
Nem Rio de Janeiro, nem Paulínia. Hollywood já confirmou: a sequência do filme Ponte para Terabítia será produzida em Boa Vista, capital de Roraima, estado brasileiro que está quase todo no hemisfério Norte.
Nem Rio de Janeiro, nem Paulínia. Hollywood já confirmou: a sequência do filme Ponte para Terabítia será produzida em Boa Vista, capital de Roraima, estado brasileiro que está quase todo no hemisfério Norte.
A ponte original |
A vinda das equipes de cinema americano à Amazônia está sendo comemorada pelas equipes que planejam as políticas de turismo, lazer e cultura na capital. O estúdio responsável pelas filmagens foi convencido pela infraestrutura que lhe será oferecida. Além de ficar mais perto dos EUA do que em qualquer outro Estado, a produção executiva do filme gostou da ideia de filmar numa “ponte” preparada especialmente para o filme.
O cenário principal ficará sobre o igarapé Mirandinha, na parte que separa os bairros Aparecida e Caçari, bem ao lado da avenida Ville Roy, o que também vai facilitar o deslocamento das equipes.
O cenário principal ficará sobre o igarapé Mirandinha, na parte que separa os bairros Aparecida e Caçari, bem ao lado da avenida Ville Roy, o que também vai facilitar o deslocamento das equipes.
Futuro local das filmagens. |
Área onde foi retirada material para plantar grama à margem do igarapé canalizado. Ação deixou descobertas raízes de árvores |
Nova ponte para Terabítia |
A área foi recentemente desmatada pela Prefeitura de Boa Vista para canalizar o igarapé, inicialmente uma medida tomada para combater severamente o processo de poluição do curso d`água. Descobriu-se agora que, apesar de todas as evidências contrárias, jogar concreto no leito do igarapé sob a alegação de urbanizar a área tinha a nobre finalidade de gerar empregos e visibilidade para a capital.
A sequência, conforme os produtores, pode vir a ter outro nome. Os americanos estudam chamar o filme de “Ponte para Aparecida”, fazendo uma ligação com a santa padroeira do Brasil, ou “Ponte para a praça do Caçari”, uma alegoria ao avanço das áreas urbanas sobre os rios e igarapés da Amazônia.
Antes mesmo de começar as filmagens, a obra municipal, injustamente criticada há algum tempo, já desperta a atenção de outros estúdios de cinema. Executivos e diretores avaliam a possibilidade de fazer algumas cenas para um novo Mad Max. O mote seria o começo de tudo o que resultou no mundo árido e sem vida que rodeou Mel Gibson nas telas, uma espécie de capítulo zero da trilogia.
Hollywood negou veemente os rumores sobre o igarapé Mirandinha ser cenário para um remake de Crocodilo Dundee. "Paul Hogan está muito velho. Além disso, na Amazônia só há jacarés. Fosse pouco, o jacaré de dois metros que estava sendo cogitado para estrear o filme foi pego no próprio igarapé usando produtos ilegais na noite desta quinta-feira 26 pelo Corpo de Bombeiros. Isso inviabiliza a produção", afirma um comunicado do estúdio.
Leia algumas matérias sobre a obra no igarapé Mirandinha: