Leituras: Mouzar Benedito
quarta-feira, janeiro 12, 2011
Matérias com Edgarzinho - Sua ida à escola
Não li toda a matéria desta quarta (12.01) do jornal Folha de Boa Vista, mas posso garantir que é a melhor dos últimos tempos na parte de variedades. Principalmente pela segunda fotografia, que é de autoria minha ou da mãe do Edgarzinho, não tenho certeza.
A matéria:
Primeira vez do filho na escola, e agora?
Data: 12/01/2011
Foto: Arquivo
Adriana Cavalcante: “Estou tão empolgada com a ida do Arthur à escola, que já comprei todo o material”
MARTA GARDÊNIA
Na vida de uma mãe, todos os momentos dos filhos viram recordações e se tornam importantes. Há o primeiro banho, brinquedo, a primeira vez em que ele fala mamãe ou papai, por aí vai. Mas também tem outras fases da vida da criança que são importantes e podem gerar ansiedade e estresse, como a primeira ida à escola.
O sofrimento da mãe já começa com a escolha da escola, que deve atender a todos os seus anseios e objetivos. A lista é enorme: segurança, estrutura física, metodologia de ensino, capacitação de professores, preço, até mesmo o a religião é levada em conta.
Passada a procura pela escola ideal, começa a outra etapa: preparar a criança para ingressar no ambiente escolar. A terapeuta ocupacional Adriana Cavalcante é mãe do pequeno Arthur, de 2 anos e 5 meses, que vai à escola pela primeira vez.
Segundo Adriana, um dos motivos de matriculá-lo em uma escola era a necessidade de socialização e defesa. “Acho que ele já está mais independente e precisa conviver com outras crianças, sair um pouco do círculo familiar”.
Mas esse passo não é tão simples assim. Se os filhos têm que estar preparados, os pais também. A psicóloga Maria do Socorro Lacerda conta que os mais muitas vezes são mais inseguros do que os filhos. “É uma ruptura para ambos, mas deve ser encarada com simplicidade, porque se a criança sente que os pais estão com medo, ela também sentirá”.
Adriana Cavalcante já está preparando o filho que ingressará na escola no início de fevereiro. “Eu falo que ele vai para uma escolinha, que terá novos amiguinhos. Acho que ele não entende muito bem, mas é uma forma dele começar assimilar essa nova fase”.
A consultora cultural do município, Zanny Adairalba, é mãe do pequeno Edgar Bisneto de três anos. Ela também vive o dilema da primeira vez do filho na escola e sente receosa com essa nova etapa do filho. “Eu não sei bem como ele reagirá. Será tudo muito novo. Nos primeiros dias a atenção será redobrada até que ele se acostume”.
Zanny também acredita que a escola é um local indispensável para o crescimento de uma criança. “Acreditamos que a escola vai muito além de um local para aprender a ler e escrever. É uma ferramenta de suma importância no processo de socialização da criança”.
Para a psicóloga Ruti Rodrigues, escola e família devem andar juntas e participar de todos os processos. “Se no primeiro dia de aula a criança chorar muito e o pais se sentirem inseguros, a escola deve incentivar a permanência deles no local por meia hora ou até a metade da manhã”.
Na vida de uma mãe, todos os momentos dos filhos viram recordações e se tornam importantes. Há o primeiro banho, brinquedo, a primeira vez em que ele fala mamãe ou papai, por aí vai. Mas também tem outras fases da vida da criança que são importantes e podem gerar ansiedade e estresse, como a primeira ida à escola.
O sofrimento da mãe já começa com a escolha da escola, que deve atender a todos os seus anseios e objetivos. A lista é enorme: segurança, estrutura física, metodologia de ensino, capacitação de professores, preço, até mesmo o a religião é levada em conta.
Passada a procura pela escola ideal, começa a outra etapa: preparar a criança para ingressar no ambiente escolar. A terapeuta ocupacional Adriana Cavalcante é mãe do pequeno Arthur, de 2 anos e 5 meses, que vai à escola pela primeira vez.
Edgar Bisneto, de três anos, está sendo preparado pelos pais para o primeiro dia de aula
Segundo Adriana, um dos motivos de matriculá-lo em uma escola era a necessidade de socialização e defesa. “Acho que ele já está mais independente e precisa conviver com outras crianças, sair um pouco do círculo familiar”.
Mas esse passo não é tão simples assim. Se os filhos têm que estar preparados, os pais também. A psicóloga Maria do Socorro Lacerda conta que os mais muitas vezes são mais inseguros do que os filhos. “É uma ruptura para ambos, mas deve ser encarada com simplicidade, porque se a criança sente que os pais estão com medo, ela também sentirá”.
Adriana Cavalcante já está preparando o filho que ingressará na escola no início de fevereiro. “Eu falo que ele vai para uma escolinha, que terá novos amiguinhos. Acho que ele não entende muito bem, mas é uma forma dele começar assimilar essa nova fase”.
A consultora cultural do município, Zanny Adairalba, é mãe do pequeno Edgar Bisneto de três anos. Ela também vive o dilema da primeira vez do filho na escola e sente receosa com essa nova etapa do filho. “Eu não sei bem como ele reagirá. Será tudo muito novo. Nos primeiros dias a atenção será redobrada até que ele se acostume”.
Zanny também acredita que a escola é um local indispensável para o crescimento de uma criança. “Acreditamos que a escola vai muito além de um local para aprender a ler e escrever. É uma ferramenta de suma importância no processo de socialização da criança”.
Para a psicóloga Ruti Rodrigues, escola e família devem andar juntas e participar de todos os processos. “Se no primeiro dia de aula a criança chorar muito e o pais se sentirem inseguros, a escola deve incentivar a permanência deles no local por meia hora ou até a metade da manhã”.
Pais seguros, filhos seguros
Oberti Oliveira e Adenice Viriato, pais da pequena Eva Viriato, que já se familiarizou com a escola
Para ajudar nesse novo cotidiano, facilitar e amenizar os conflitos dessa nova etapa, a família é peça fundamental. Os pais, segundo a psicóloga Ruti Rodrigues, devem estimular a criança a se interessar pelo espaço escolar, com conversas e brincadeiras.
“É muito importante que os pais passem segurança para essa criança que vai iniciar uma nova etapa, tudo de ser feito por meio de conversas. É interessante que a leve antes para conhecer a escola e explique que lá será um lugar cheio de amiguinhos e brincadeiras”, explicou Ruti.
A filha da jornalista Adenice Viriato Oliveira foi para a escola quando tinha um ano e dois meses. De acordo com ela, a adaptação foi rápida e boa, embora o choro da primeira semana tenha sido inevitável.
“O primeiro dia foi um pouco difícil para ela, durante o caminho eu e meu marido fomos conversando, explicando que ela iria conhecer outras crianças, ter uma tia bacana. Mas mesmo assim, não teve jeito, chorou, pelo menos enquanto eu e o pai dela estávamos lá. Mas hoje ela adora a escola e coloca em prática muitas coisas que aprendeu, está mais sociável”.
Como os pais podem ajudar
A psicóloga Ruti Rodrigues explica que a criança deve entender que ir à escola é bom e não uma tortura. Os pais podem contribuir para que a ida à escola se torne um momento agradável e “normal”.
Acompanhe algumas dicas:
-Explicar com conversas que ir para a escola é normal. Falar dos casos de todos as crianças que também vão aprender, brincar e fazer amigos novos;
-Ir para a escola não é um castigo, é um momento importante;
-Levar a criança a conhecer a escola antes do início das aulas;
-Fazer as compras de tudo o que é necessário com a criança. Deixe-a escolher a mochila e outros materiais de acordo com o gosto dela;
-Não falhar os horários, nem de entrada, nem de saída. A pontualidade deve ser estimulada e vale também para o momento em que se vai buscar a criança;
-Perguntar como correu o dia e o que fez a criança e os amigos;
-Aceitar a tristeza e a inadaptação dos primeiros dias;
- Chorar é normal, mas não se pode ceder e fugir da rotina;
-Acompanhe os trabalhos da aula e os trabalhos de casa;
-Tornar a ocasião um momento especial, uma festa.
terça-feira, janeiro 11, 2011
quinta-feira, janeiro 06, 2011
Pulando pros três anos
Edgarzinho, luz de minha vida, fonte de alegrias e despesas crescentes, reflexo de minha alma, água da minha poesia, objeto de minha paixão, indiozinho rei de minha aldeia, pajé de meu espírito, causador de preocupações, dono do olhar mais poderoso que já colocou seu peso em mim.
Músicas dos mexicanos do Maná que me lembram o indiozinho:
Músicas dos mexicanos do Maná que me lembram o indiozinho:
domingo, janeiro 02, 2011
Esse tal de 2010 que finalmente foi embora
A imagem é do blog Arte e Rabisco |
O ano acabou e me parece que foi tarde...parece coisa de gente pessimista, né? Mas é só uma sensação supersticiosa de alívio. Se todo janeiro é tempo de recomeçar e esperar coisas novas, então tomara que a expectativa dê certo.
2010 foi um ano esquisito. Muitos problemas, algumas novidades e acho que a conta ficou no empate. Só que algumas complicações geradas pelos doze meses passados ultrapassaram a barreira do 31 de dezembro e já estão serelepes em janeiro de 2011 lembrando que ninguém começa do zero.
Digo isso principalmente pelo motivo que me levou a deixar o blog jogado às traças digitais: dores nas duas mãos (uma tendinite dupla, segundo os médicos) e, fechando dezembro com chave de ouro, dores na coluna e no pescoço. Diz o médico, olhando o raio X, que a chapa foi mal batida e que para um diagnóstico exato precisava mesmo da ressonância magnética e de um outro exame chamado eletroneuromiografia dos membros superiores (esse não faz aqui em Roraima em canto nenhum. Pelo SUS só rola em sistema de mutirão de 3 em 3 ou de 4 em 4 meses, e eu cheguei com uns quinze dias de atraso no último.).
Essas malditas dores não me deixam produzir textos como gostaria. Impedem meu bom desempenho no trabalho. Limitam meus exercícios (a esperança de emagrecer foi pras cucuias). Enfim, uma droga de situação que já entrou em 2011 avisando que o tempo nem sempre é o senhor da solução.
Bom, entre dores, paradas e alongamentos, vamos ao tradicional (?) texto de balanço do ano que passou. Vou fazer na base na lincagem de meu banco de dados (leia-se blogs). A memória curta é salva pelo mundo virtual. O que não tiver link é um lapso no buraco do esquecimento.
JANEIRO
Organizei (quando escrever assim, tanto pode ser sozinho ou em grupo, certo?) aqui em Boa Vista a assembléia setorial de cultura do segmento Livro, leitura e literatura, etapa preparatória da II Conferência Nacional de Cultura. Fui eleito como um dos representantes do estado.
FEVEREIRO
Participação sem sucesso na seletiva da V Mostra de Música Sesc Canta Roraima 2010, cujo resultado saiu em outro mês.
Exibição, na Casa Cultural do Coletivo Arteliteratura Caimbé, do primeiro longa roraimense: Remanescente das Sombras, dirigido por Alex Pizano e lançado em 2009.
Carnaval mais do que doente com uma gripe maligna. Para quem não sabe, gripe é uma das poucas coisas que abalam este índio urbano.
MARÇO
Participação em um curso de capacitação em elaboração de projetos culturais, realização do Ministério da Cultura. Fomos aprovados, conforme comunicado meses depois. Pela minha incapacidade de lidar com ensino à distância, acabei abandonando o curso on-line.
A revista Veredas, que publica mensalmente minicontos e micronarrativas, estampou alguns textos de minha autoria. Fui o destaque da edição de março.
Participação na pré-conferência setorial de Livro, Leitura e Literatura, realizada em Brasília. Teve até fotinha com o ex-ministro da Cultura Juca Ferreira.
Fui eleito representante da região norte no Colegiado Setorial de Literatura, Livro e Leitura do Conselho Nacional de Política Cultural. Roraima saiu bem do evento.
Depois de um tempão, consegui publicar algumas outras fotos da pré-conferência.
A grande ação do mês foi mesmo a celebração do Dia Nacional da Poesia, pela segunda vez organizada e produzida pelo Coletivo Arteliteratura Caimbé, com muitas fotos para se ter uma ideia do que foi o evento.
As dores tinham começado em janeiro, mas em abril começaram a incomodar muito. Rolou até um texto feito enquanto esperava uma das 60 sessões de fisioterapia feitas em 2010.
MAIO
Reunião do Conselho Nacional de Política Cultural.
JUNHO
Criação, no dia 9, do blog Cultura de Roraima & afins. Tudo foi bem até quando não consegui mais escrever rotineiramente.
Meu miniconto “Cruzamento” foi publicado na Seção Área Livre digital da Revista Continuum, publicação do Instituto Itaú Cultural. O link foi retirado, mas eu juro que não foi invenção minha essa publicação.
Quarta reunião ordinária do Colegiado de Literatura, Livro e Leitura do CNPC (Conselho Nacional de Política Cultural).
Fui um dos vencedores do II Prêmio Sebrae de Jornalismo Empreendedor.
JULHO
Viagem a São João da Baliza para ministrar uma oficina de criação literária em blogs .
Terceira edição do Vídeo Índio Brasil (VIB) no país e primeira em Roraima.
AGOSTO
Final do Vídeo Índio Brasil.
Viagem a São João da Baliza para ministrar uma oficina de criação literária em blogs .
Terceira edição do Vídeo Índio Brasil (VIB) no país e primeira em Roraima.
AGOSTO
Final do Vídeo Índio Brasil.
A Editora Novitas, lá do Rio Grande do Sul, lançou o e-book Apenas o Necessário, com frases publicadas por 36 autores no Twitter, eu no meio.
Saiu o resultado da Bolsa de Circulação Literária da Funarte (Fundação Nacional de Artes). O meu projeto Caminhada Arteliteratura, a ser desenvolvido em comunidades indígenas de Roraima e na cidade de Palmares (PE), aquela que foi praticamente destruída pelas enchentes, foi um dos classificados pela região Norte.
Ganhei hoje o diploma Amigo da Escola 13 de Setembro.
SETEMBRO
Exposição no Museu Integrado de Roraima (MIRR) para comemorar o Dia da Amazônia. Foi até novembro.
Exposição no Museu Integrado de Roraima (MIRR) para comemorar o Dia da Amazônia. Foi até novembro.
Organização da primeira leva do movimento #Versificados em Roraima
OUTUBRO
Participação numa mesa redonda sobre literatura, nas prévias da Feira de literatura do Sesc Roraima.
NOVEMBRO
Uma semana infernal.
Terceira leva de #Versificados em Boa Vista
Viagem a Floripa e Brasília
Primeiro lugar na categoria poesia livre e segundo lugar na categoria conto livre do Prêmio Sesc de Literatura 2010.
Uma semana infernal.
Terceira leva de #Versificados em Boa Vista
Viagem a Floripa e Brasília
Primeiro lugar na categoria poesia livre e segundo lugar na categoria conto livre do Prêmio Sesc de Literatura 2010.
ATUALIZANDO: Os textos foram publicados nesta coletânea:
Durante a III Mostra Acadêmica de Expressões Artísticas do Meio Universitário de Roraima - Yamix - foi publicada uma coletânea de contos, crônicas e poemas de alunos e professores universitários, eu no meio:
DEZEMBRO
Selecionado com duas produções para a II Mostra Sesc Roraima de Curtas, realizada nos dias 10 e 11 dezembro de 2010 aqui em Boa Vista. Uma foi esta.
Selecionado com duas produções para a II Mostra Sesc Roraima de Curtas, realizada nos dias 10 e 11 dezembro de 2010 aqui em Boa Vista. Uma foi esta.
Ato público contra o abandono da Casa de Cultura de Roraima
O restante do ano foram, como dito e redito, dores nos braços. Houve dias de alegria, dias de briga, faltou dinheiro, entrou dinheiro, coisas que não tive coragem de enfrentar a dor para escrever.
Edgarzinho, luz da minha vida, adoeceu, recuperou, sorriu, chorou, deu trabalho, irritou, fez dar risada, encantou. Fechou o ano comigo passeando, indo visitar os tidos postiços que lhe arranjo.
No mais, a vida vai que vai. E a gente vai junto.
(ATUALIZANDO) Participação com 3 microcontos no Livro de Microcontos ETC Bienal, da editora BlogBooks, lançado em São Paulo. Para baixar ou comprar o livro, aqui.
O restante do ano foram, como dito e redito, dores nos braços. Houve dias de alegria, dias de briga, faltou dinheiro, entrou dinheiro, coisas que não tive coragem de enfrentar a dor para escrever.
Edgarzinho, luz da minha vida, adoeceu, recuperou, sorriu, chorou, deu trabalho, irritou, fez dar risada, encantou. Fechou o ano comigo passeando, indo visitar os tidos postiços que lhe arranjo.
No mais, a vida vai que vai. E a gente vai junto.
Imagem do blog Falação |
sexta-feira, dezembro 31, 2010
Mike Guy-bras e Lionela - Redemption Song Bob Marley
Mike Guy-bras é um cantor guianense radicado em Boa Vista, Roraima, onde lidera uma banda chamada Guy-Bras. Já se apresentou em diversos estados do Brasil. Lionela é a sua filha, que sempre o acompanhou em suas apresentações e agora também assume os vocais nos shows.
A gravação foi feita no aniversário de 41 anos de Mike, na Casa Cultural do Coletivo Arteliteratura Caimbé
A gravação foi feita no aniversário de 41 anos de Mike, na Casa Cultural do Coletivo Arteliteratura Caimbé
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terça-feira, dezembro 28, 2010
Oyendo y viendo cosas de Venezuela
Tem um blog muito legal feito por uns venezuelanos só para lembrar de coisas do tempo que todos éramos moleques, o "chamos", termo usado para designar pirralhos e outros caras. O blog, muito apropriadamente, tem o nome de "Cuando era chamo - echándolo un vistazo a nuestro pasado".
Peguei de lá links do Youtube para duas músicas que até hoje embalam a turma do outro lado da fronteira e já me acompanharam muito na minha infância em Guasipati. As explicações sobre cada canção e as letras, para quem souber espanhol/castellano estão lá.
Peguei de lá links do Youtube para duas músicas que até hoje embalam a turma do outro lado da fronteira e já me acompanharam muito na minha infância em Guasipati. As explicações sobre cada canção e as letras, para quem souber espanhol/castellano estão lá.
Mi Burrito Sabanero, por Juanes
E Sin Rencor, por el Gran Coquivacoa
sexta-feira, dezembro 24, 2010
quarta-feira, dezembro 22, 2010
Artistas promovem ato público contra o abandono da Casa de Cultura de Roraima
Estaremos lá com a nossa exposição de fotopoemas.
O prédio da Casa de Cultura está interditado pela Defesa Civil
Com o objetivo de sensibilizar o poder público para a necessidade urgente de restauração e revitalização da Casa da Cultura Madre Leotávia Zoller, localizada no Centro, da Casa do Estudante em Manaus e da Casa do Estudante em Belém (PA), o Fórum Permanente de Cultura de Roraima fará amanhã, às 16h, um ato público em frente à Casa da Cultura.
A decisão foi tomada após discussão da atual situação dos prédios, em reunião realizada no dia 14 de dezembro, onde estiveram presentes representantes do fórum, que é formado por diversas áreas artísticas e culturais de Roraima.
Durante a manifestação, os artistas vão colher assinaturas para um abaixo assinado que será entregue ao governo do estado e também para a Assembleia Legislativa, junto com a carta aberta “em favor do patrimônio cultural de Roraima”.
Os artistas e simpatizantes da cultura reivindicarão por agilidade entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário no que se refere aos procedimentos necessários para a salvaguarda dos bens culturais de Roraima; tombamento das Casas do Estudante em Manaus e em Belém como patrimônio histórico do Estado de Roraima.
Além disso, sugerem que os três prédios sejam transformados nas Casas de Cultura de Roraima, espaços destinados a comercializar arte e artesanato, promover shows e eventos artísticos, exposições e debates, cinema e fotografia, mostras culinárias, disponibilizar informações e roteiros turísticos, além de servir de local de hospedagem para produtores e mediadores culturais em turnê.
“Queremos que novas utilidades sejam dadas as casas. Por isso sugerimos que se transformem em Casas de Cultura”, comentou uma das integrantes do fórum, Mônica Padilha.
A carta aberta explica que “o motivo que conduziu a discussão refere-se ao flagrante estado de abandono, deterioração e a falta de função e uso das referidas casas”. Conforme Mônica, o desinteresse do estado em relação aos prédios tornou-se algo visível para toda a população. “Sejam pessoas do meio cultural ou não, podem ver a situação que se encontra a Casa da Cultura, já que fica localizada em uma das principais vias de Boa Vista, a avenida Jaime Brasil”, disse.
“O fechamento da Casa da Cultura Madre Leotávia Zoller, interditada pela Defesa Civil, e a subutilização e desvirtuamento das Casas do Estudante em Manaus e em Belém foram o mote para a decisão de pedir engajamento da sociedade roraimense em prol da restauração desses patrimônios culturais, buscando sensibilizar o poder público para a urgente necessidade da adoção de atitudes proativas que garantam a salvaguarda desses bens de relevante importância histórica e cultural para Roraima”, diz a carta. (N.S)
A Casa da Cultura Madre Leotávia Zoller, situada na esquina das avenidas Jaime Brasil e Sebastião Diniz, tombada por intermédio dos decretos 722 e 723/1994, está fechada desde o mês de junho, pois a estrutura estava pondo em risco a vida das pessoas que procuravam o local para fazer pesquisas e os funcionários.
O acervo foi transferido para o Conselho Estadual de Educação de Roraima, localizado na avenida Santos Dumont, bairro São Francisco. A Casa de Cultura é um espaço público onde se concentrava grande parte do material histórico de Roraima, como jornais, livros, fotos, fitas, documentos, quadros artísticos e de homenagem, sendo utilizado por muitos estudantes e pesquisadores que frequentavam o local diariamente.
Mas, conforme a gerente do Núcleo de Patrimônio Histórico, Meire Saraiva, a quantidade de pessoas que procuravam a Casa para fazer pesquisa diminuiu. “Muitas das pessoas, principalmente estudantes, não sabem que as pesquisas podem ser feitas aqui no prédio do Conselho Estadual, por isso não estão fazendo as pesquisas. Antes tinha dia que mais de trinta alunos faziam pesquisas”, relatou Meire.
A Folha foi à Casa da Cultura na manhã de ontem e constou que o prédio encontra-se comprometido, colocando em risco as pessoas que passam pela calçada da avenida Jaime Brasil. Entre os problemas no prédio estão às infiltrações, forro solto, mofo, cupins e desgaste do piso.
No local, o funcionário de serviços gerais estava fazendo a limpeza do jardim. Ele disse que vai à Casa da Cultura todas as segundas e terças-feiras. Do lado de fora do prédio permanecem três aparelhos de ar-condicionado.
MPE - No dia 12 de abril deste ano o Ministério Público Estadual (MPE), protocolou ação civil pública contra o Estado de Roraima para obrigá-lo a reformar a Casa de Cultura Madre Leotávia Zoller, por descumprimento da legislação estadual no que tange à conservação de patrimônio cultural devidamente tombado como “patrimônio cultural dos roraimenses”.
Em setembro de 2009 chegou ao conhecimento do MPE uma reclamação noticiando que a Casa da Cultura estava com suas instalações deterioradas, devido à falta de manutenção. A informação foi confirmada pelo oficial de diligência do Ministério Público, constando que “o prédio encontra-se em situação de até uma possível interdição”. (N.S)
A decisão foi tomada após discussão da atual situação dos prédios, em reunião realizada no dia 14 de dezembro, onde estiveram presentes representantes do fórum, que é formado por diversas áreas artísticas e culturais de Roraima.
Durante a manifestação, os artistas vão colher assinaturas para um abaixo assinado que será entregue ao governo do estado e também para a Assembleia Legislativa, junto com a carta aberta “em favor do patrimônio cultural de Roraima”.
Os artistas e simpatizantes da cultura reivindicarão por agilidade entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário no que se refere aos procedimentos necessários para a salvaguarda dos bens culturais de Roraima; tombamento das Casas do Estudante em Manaus e em Belém como patrimônio histórico do Estado de Roraima.
Além disso, sugerem que os três prédios sejam transformados nas Casas de Cultura de Roraima, espaços destinados a comercializar arte e artesanato, promover shows e eventos artísticos, exposições e debates, cinema e fotografia, mostras culinárias, disponibilizar informações e roteiros turísticos, além de servir de local de hospedagem para produtores e mediadores culturais em turnê.
“Queremos que novas utilidades sejam dadas as casas. Por isso sugerimos que se transformem em Casas de Cultura”, comentou uma das integrantes do fórum, Mônica Padilha.
A carta aberta explica que “o motivo que conduziu a discussão refere-se ao flagrante estado de abandono, deterioração e a falta de função e uso das referidas casas”. Conforme Mônica, o desinteresse do estado em relação aos prédios tornou-se algo visível para toda a população. “Sejam pessoas do meio cultural ou não, podem ver a situação que se encontra a Casa da Cultura, já que fica localizada em uma das principais vias de Boa Vista, a avenida Jaime Brasil”, disse.
“O fechamento da Casa da Cultura Madre Leotávia Zoller, interditada pela Defesa Civil, e a subutilização e desvirtuamento das Casas do Estudante em Manaus e em Belém foram o mote para a decisão de pedir engajamento da sociedade roraimense em prol da restauração desses patrimônios culturais, buscando sensibilizar o poder público para a urgente necessidade da adoção de atitudes proativas que garantam a salvaguarda desses bens de relevante importância histórica e cultural para Roraima”, diz a carta. (N.S)
Prédio histórico está interditado desde junho
A Casa da Cultura Madre Leotávia Zoller, situada na esquina das avenidas Jaime Brasil e Sebastião Diniz, tombada por intermédio dos decretos 722 e 723/1994, está fechada desde o mês de junho, pois a estrutura estava pondo em risco a vida das pessoas que procuravam o local para fazer pesquisas e os funcionários.
O acervo foi transferido para o Conselho Estadual de Educação de Roraima, localizado na avenida Santos Dumont, bairro São Francisco. A Casa de Cultura é um espaço público onde se concentrava grande parte do material histórico de Roraima, como jornais, livros, fotos, fitas, documentos, quadros artísticos e de homenagem, sendo utilizado por muitos estudantes e pesquisadores que frequentavam o local diariamente.
Mas, conforme a gerente do Núcleo de Patrimônio Histórico, Meire Saraiva, a quantidade de pessoas que procuravam a Casa para fazer pesquisa diminuiu. “Muitas das pessoas, principalmente estudantes, não sabem que as pesquisas podem ser feitas aqui no prédio do Conselho Estadual, por isso não estão fazendo as pesquisas. Antes tinha dia que mais de trinta alunos faziam pesquisas”, relatou Meire.
A Folha foi à Casa da Cultura na manhã de ontem e constou que o prédio encontra-se comprometido, colocando em risco as pessoas que passam pela calçada da avenida Jaime Brasil. Entre os problemas no prédio estão às infiltrações, forro solto, mofo, cupins e desgaste do piso.
No local, o funcionário de serviços gerais estava fazendo a limpeza do jardim. Ele disse que vai à Casa da Cultura todas as segundas e terças-feiras. Do lado de fora do prédio permanecem três aparelhos de ar-condicionado.
MPE - No dia 12 de abril deste ano o Ministério Público Estadual (MPE), protocolou ação civil pública contra o Estado de Roraima para obrigá-lo a reformar a Casa de Cultura Madre Leotávia Zoller, por descumprimento da legislação estadual no que tange à conservação de patrimônio cultural devidamente tombado como “patrimônio cultural dos roraimenses”.
Em setembro de 2009 chegou ao conhecimento do MPE uma reclamação noticiando que a Casa da Cultura estava com suas instalações deterioradas, devido à falta de manutenção. A informação foi confirmada pelo oficial de diligência do Ministério Público, constando que “o prédio encontra-se em situação de até uma possível interdição”. (N.S)
quarta-feira, dezembro 15, 2010
Projeto Poéticas Urbanas # 1
O vídeo é a primeira ação do projeto Poéticas Urbanas, criado por mim e a minha empresa de brincadeira real DaBaixada Produções para propor reflexões lúdicas sobre a cidade e a literatura.
Foi selecionado para a II Mostra Sesc Roraima de Curtas, realizada nos dias 10 e 11 dezembro de 2010 aqui em Boa Vista.
sábado, dezembro 11, 2010
#Versificados de novembro
Aos poucos, vamos reatualizando o blog, conforme a dor nas mãos permite. Agora, versos publicados nos classificados do jornal Roraima Hoje no dia 3 de dezembro, em mais uma leva de #Versificados, a terceira em Boa Vista.
Desta vez, comigo, Zanny Adairalba, Marcelo Perez e Roberto Mibielli.
Clique para ampliar.
quinta-feira, dezembro 09, 2010
Outro prêmio, desta vez de jornalismo
Nem sempre se ganha o prêmio máximo, né...afinal, jurado é caixinha de surpresas. As notas são da coluna social da Folha de Boa Vista, no dia 29 de novembro. A matéria que fiz, para quem tiver alguma curiosidade, é esta.
Hoje* A Câmara Municipal de Boa Vista completa 41 anos nesta terça-feira, quando realiza sessão solene de premiação dos professores vencedores do Concurso de Redação e dos jornalistas que participaram do Prêmio de Jornalismo, alusivos à data.
* A imprensa local concorreu ao Prêmio de Jornalismo nas categorias: Impresso, Web, Rádio e TV.
* A imprensa local concorreu ao Prêmio de Jornalismo nas categorias: Impresso, Web, Rádio e TV.
Impresso* O primeiro lugar na categoria Impresso foi para a Folha, com a reportagem “Cidadania Fiscal - Futuro de Boa Vista depende de modernização tributária”, da jornalista Élissan Paula Rodrigues.
* O segundo lugar do Impresso ficou com o jornalista Aroldo Pinheiro (Roraima Hoje) e o terceiro lugar foi também para a Folha, com a matéria “Vereador, o elo entre o povo e o poder”, da jornalista Andrezza Trajano.
Deu Folha* Na categoria Web também deu Folha, com o 1º lugar para o trabalho “Câmara 41 anos - Melhorias de vias públicas são campeãs de indicações”, da jornalista Vaneza Targino, da Folha Web, e o 2º lugar para “Educar é o melhor remédio para Prevenir”, de Edgar Borges.
* Em Rádio, o primeiro lugar foi para Sônia Lúcia Pinto, da Rádio Roraima, e o 2º e 3º lugares também foram para o Grupo Folha, com as matérias “Câmara e Comunidade” e “Voto e Cidadania”, ambas de Ricardo Gomes, da Rádio Folha – AM 1020.
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