terça-feira, dezembro 21, 2004

De novo, um imprevisto

Aí vc compra a viagem para MP numa agência, confiado que tudo vai rolar no esquema. Acorda 5 horas da madrugada fria de Cusco para estar na frente do hostal às 5h30. E o que acontece? Nada...
8h50, na agência, pronto para reclamar na Policia Turística do Perú caso nao fazam nada, fica a viagem adiada para o outro dia. Ainda bem que a hospedagem estava paga. O que resta é aproveitar para fazer um tour pelo Vale Sagrado dos Inkas e visitar seus templos , olhar seus relógios solares, a cruz inka, suas construcoes no pés de montanhas e se perguntar como os caras conseguiram fazer tudo isso há mais de 500 anos e como os espanhóis destruiram tudo para erguer sobre as bases das construcoes seus templos e casas.
O bom do dia é que o passeio foi compartido com as italianas Paola e Federica e com os chilenos Lisé e Osmar, conhecidos do city tour do dia anterior.
Na volta, a confirmacao da ida a MP e a saída para Puno, às margens do Titicaca na noite de quarta.
Enquanto isso, percebe-se que ser bilíngüe por aqui é o mínimo que se poder ser. Os turistas falam, em sua maioria, três linguas (a mae, o inglês e o espanhol, mas há quem fale até cinco).
Os guias, bom, deles nem se fala. Até os indígenas ambulantes falam ou arranham em três idiomas. A deles, o espanhol e o inglês.
E os brancos que os conquistaram é que eram espertos.


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