sexta-feira, julho 29, 2005

O belo...


Quinta-feira, mais uma edição do projeto Pixinguinha, que leva música de qualidade a todo o Brasil. Músicos de primeira no palco, Palácio da Cultura lotado, pessoas em pé, chegando apressadas ao espetáculo.
O show começa. Primeiro, Chico Saraiva, acompanhado de Verônica Ferriani. Um violonista de primeira e uma garota com uma voz maravilhosamente harmônica, cheia de nuances que encantam.
Depois, veio Kátia Freitas, com suas misturas de rock com ritmos do nordeste e outras influências. A noite já estava quente, o público encantado com a sonoridade já cantava ?Coca-colas e iguarias? como se fosse um grande sucesso e o cara do som insistia em atrapalhar a apresentação. Engraçado e irritante ver os músicos todos olhando para os bastidores, praticamente implorando para que tudo saísse bem.
A noite terminou com a energia de Marina Machado, mineirinha cheia de sonoridade, alegria e belas letras. E tudo isso sendo transmitido ao vivo para todo o Estado por duas emissoras de rádio, contribuindo para levar o show à grande parcela da população que não tem acesso a este tipo de evento.


...E o grotesco

Sexta-feira pela manhã, pronto-socorro estadual, visita a um amigo saído de um enfarte. Corredores do pronto-socorro cheios de macas e doentes. O cheiro insuportável do suor misturado com o de remédios. Papéis na parede do corredor dizem ?maca 1, maca 2, maca 2?, evidenciando a que ponto chegou a estrutura do Governo. A unidade semi-intensiva parece uma sala qualquer, suja e descuidada. Enfim, as cenas só reforçam minha aversão à hospitais.

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