Cenas do cotidiano real e virtual
No mural do laboratório, vários recortes de matérias de jornal. Todas falando muito bem da empresa, claro. Afinal, o laboratório é anunciante do jornal.
(- E mesmo que não fosse, Edgar, tu acha que alguém ia colocar matéria ruim na parede de seu estabelecimento?
- Arg! Eu sei. Mas pagando fica mais fácil, né?)
No programa de TV, alguém passa mensagem: “o #bbb10 é o melhor de todos”. Deus, esse alguém viu todos? Vai ler, seu coisa!
(- Edgar, BBB é divertimento, é lazer, é para relaxar.
- Aluga um filme então. Vai jogar baralho, vai à praça ou ao playground conviver com o mundo.)
Na revista de futilidades, a manchete: “Fulana quer ser mãe em 2010”. Leitores ávidos pela notícia enriquecem a editora.
( - Há quem precise saber dessas informações.
- Pior que há...)
No Twitter, Facebook, Orkut e blogs, ególatras em festa. Falam em relacionamentos virtuais sinceros mas nada de apertos de mãos nas ruas.
( - Apertos de mãos passam germes. Melhor teclar.
- Tá certo.)
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