Projeto Caminhada Arteliteratura - 1ª visita às comunidades indígenas de Pacaraima
Diário de caminhada - 20 de Janeiro de 2011
Escrito por Zanny Adairalba no blog do projeto Caminhada Arteliteratura
O relógio desperta antes de o dia clarear. São cinco horas de uma sexta-feira e o café da manhã é feito de forma rápida para não atrasar a viagem. Hoje a visita será feita às comunidades Boca da Mata e Sorocaima II.
Desta vez também usaremos a BR 174 em direção à Venezuela mas não haverá travessia em rios, balsas e outros medos.
Em compensação o percurso é bem maior que o realizado para chegar às primeiras comunidades indígenas visitadas. Depois de um bom tempo de viagem, as placas indicam que entramos na área indígena São Marcos, que logo depois se cola com a Raposa – Serra do So, formando um único Território da Cidadania.
Aqui o usufruto da flora e da fauna é exclusivo dos indígenas, como alertam placas ao longo da BR 174.
Para poder voltar a Boa Vista, temos primeiro que deixar o Brasil e abastecer na Venezuela. Gasolina muito barata (coisa de centavos de real por litro) gera filas demoradas.
Para tentar controlar o descaminho, a Polícia Federal de Pacaraima estabeleceu dias de abastecimento baseados nas placas dos carros. Mesmo assim, a fila é única e demorada. Quem não quer passar horas esperando apela pros abastecedores clandestinos, que vendem combustível a um real por litro. Em Boa Vista, o mais baixo valor é R$ 2,83 o litro.
Abastecidos e almoçados em Santa Elena de Uairén, do lado de lá da fronteira, baixamos a Serra de Pacaraima.
Ao chegar na primeira comunidade, Sorocaima II, não conseguimos encontrar nosso contato mas deixamos com um parente dele um documento explicando o que queremos fazer e quando.
Nossa próxima parada é Boca da Mata, comunidade com mais de 400 moradores, já em área de cerrado, ou lavrado, como chamamos por aqui.
Encontramos o tuxaua Carlos conversando com o professor Mauro enquanto supervisionava a limpeza das ruas. Fomos convidados a fazer parte da roda para explicar o motivo de nossa visita. Tivemos aprovação imediata e já marcamos para a manhã de 18 de março a atividade.
Com esse contato fechamos a etapa de visitas para agendamento das atividades dentro das comunidades indígenas. É importante destacar que em todas fomos recebidos com entusiasmo por parte dos administradores que, imediatamente, demonstraram-se conhecedores da importância dessa ação assim como bastante interessados que projetos como este continuem acontecendo.
Desta vez também usaremos a BR 174 em direção à Venezuela mas não haverá travessia em rios, balsas e outros medos.
Em compensação o percurso é bem maior que o realizado para chegar às primeiras comunidades indígenas visitadas. Depois de um bom tempo de viagem, as placas indicam que entramos na área indígena São Marcos, que logo depois se cola com a Raposa – Serra do So, formando um único Território da Cidadania.
Aqui o usufruto da flora e da fauna é exclusivo dos indígenas, como alertam placas ao longo da BR 174.
Para poder voltar a Boa Vista, temos primeiro que deixar o Brasil e abastecer na Venezuela. Gasolina muito barata (coisa de centavos de real por litro) gera filas demoradas.
Para tentar controlar o descaminho, a Polícia Federal de Pacaraima estabeleceu dias de abastecimento baseados nas placas dos carros. Mesmo assim, a fila é única e demorada. Quem não quer passar horas esperando apela pros abastecedores clandestinos, que vendem combustível a um real por litro. Em Boa Vista, o mais baixo valor é R$ 2,83 o litro.
Abastecidos e almoçados em Santa Elena de Uairén, do lado de lá da fronteira, baixamos a Serra de Pacaraima.
Ao chegar na primeira comunidade, Sorocaima II, não conseguimos encontrar nosso contato mas deixamos com um parente dele um documento explicando o que queremos fazer e quando.
Nossa próxima parada é Boca da Mata, comunidade com mais de 400 moradores, já em área de cerrado, ou lavrado, como chamamos por aqui.
Encontramos o tuxaua Carlos conversando com o professor Mauro enquanto supervisionava a limpeza das ruas. Fomos convidados a fazer parte da roda para explicar o motivo de nossa visita. Tivemos aprovação imediata e já marcamos para a manhã de 18 de março a atividade.
Com esse contato fechamos a etapa de visitas para agendamento das atividades dentro das comunidades indígenas. É importante destacar que em todas fomos recebidos com entusiasmo por parte dos administradores que, imediatamente, demonstraram-se conhecedores da importância dessa ação assim como bastante interessados que projetos como este continuem acontecendo.
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