segunda-feira, fevereiro 03, 2014

Fechando 23 anos de Roraima


 Hoje completo 23 anos morando no Brasil. Não sei se vou comemorar mais tarde. Só sei que, apesar de tudo o que deu errado, como é normal em qualquer vida, o saldo está positivo até agora.

Já falei condensadamente sobre minha vida em outras postagens: “1991: welcome to the aldeia” falava dos 15 anos em Roraima.

Já “Rumo ao 21° aniversário de vida em Roraima” tem um título autoexplicativo.  

Como já está na hora do almoço, serei breve. Dos 21 para os 23 anos de vida em Roraima, há coisas que estão aí, firmes: ainda tento fazer trabalhos culturais via Coletivo Arteliteratura Caimbé, ainda tento manter uma frequência de produção textual (estou construindo um novo livro de micronarrativas e já tenho umas 30 poesias inéditas para o meu primeiro neste gênero.), ainda estou com as dores frequentes nos braços por conta das hérnias e ainda faço pilates semanalmente.

O Edgarzinho está bem, muito bem, em mais um ano de estudos e com seis de idade (olha aqui um poema feito para ele por conta de seu aniversário).

Dos 21 para os 23 anos na cidade vou destacar:

1.Mudança de trampo da UERR para a UFRR em julho de 2013.

2. A coluna Rede Literária, que vai completar dois anos saindo na Folha de Boa Vista.

3. Não fiz nenhuma viagem de turismo nesses anos, mas viajei muito a trabalho, principalmente trampo literário, o que é uma delícia: Brasília (DF), Campo Mourão (PR), Rio de Janeiro, São Paulo, Nova Olinda (CE), Santa Elena (VE), Aishalton (Guayana) e algumas cidades de Roraima.

4. Quebrei uma pá de paradigmas e pensamentos retrógrados que nem sabia carregar, ampliando minha visão de mundo e aumentando a carga de tolerância. O desafio é repassar isso para o moleque.

5. Ganhei oito premiações ou destaques em concursos literários nestes dois últimos anos. Isso me deixa contente. 


Enfim, a vida continua, quente como só fevereiro pode ser, as rugas aparecem mais ousadas a cada manhã, novas leituras chegam, outras fomes aparecem e o lavrado fica cada vez mais amarelo. Não tenho vontade de ir embora de Roraima. Aqui, apesar de todos os problemas, dos preços altos, da dificuldade de fazer cultura e tals, ainda é um bom lugar.

Se acaso for lido, vai um muito obrigado a todas as pessoas, principalmente as meninas, que me trouxeram momentos felizes ao longo destes anos.


As fotos a seguir não têm exatamente muito a ver com o texto mas sim com Guasipati, minha antiga cidade. Por isso, as posto: 


Turma que morava perto de minha casa. Foto lá dos anos 1993, 1994, quando ainda era magro

Dizem que meu filho parece comigo quando eu era criança. Bom, na minha época não tinha máquina digital nem escanner e éramos obrigados a tirar fotos com as professoras. Essa é de março de 1980, no Kinder.



O moleque, numa foto de quando tinha 2, 3 anos de idade

Foto de meu primeiro passaporte

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