sexta-feira, agosto 03, 2018

Poema quebrantado e aleatório


Amendoim seco uma briga haverá amanhã
que tempo é esse inverno que
nunca
acaba até
quando esse silêncio tão forte uma
ca
ra 
de
chá uma taça
de vinho um copo de
água dúvidas muitas
dúvidas uma página cheia de letras e de
significados
e
nenhum entendimento
lembranças de quem
não está mais papeis com anotações letras
feias letras desagradáveis promessas
nunca
feitas sempre cobradas teorias
espancando tua ignorância tão bonita e tão
explosiva
a expli
ca
ção nunca entendida
a mentira toda a verdade toda a falta de luz é de tarde
é de dia haverá um eclipse haverá lua e sol verão e praia haverá
esforço o cérebro
 cansado o cérebro exposto
a mente cansada a mente exposta faltam
habilidades nunca serás
tão detetive tão observador tão genial tão bom acabou recomeçou extinguiu-se apagou a chama nunca houve chama
que talvez se vá talvez se ouça ao longe sons ao longe
vida ao longe promessas leia cante chore grite viva diz o cartaz no chão
o sol
o sol
o sol
queima tudo queimam todos os
silêncios cortam afogam cansaço
voltas em torno
do
toco
Toca jazz
Aqui jaz uma
Ideia uma ideia uma ideia
e nunca mais faça castelos
de areia de ar nas
nuvens
que vêm
relatórios que matam
não há criatividade para formulários
não há formulários para criatividade
não há atividade nos formulários
não há diários para a cidade
Nego
ciações à luz de vinho e um
Pouco mais disso e um pouco mais daquilo que não nos devora a alma nem provoca
Nem assopra
Nem corta
Mas machuca a música triste que toca
Um pouco de vinho um pouco de vinho e um pouco de vinho
Afas
tando medos afastando clarezas afastando...

Nenhum comentário: