sexta-feira, fevereiro 22, 2019

Fantasmas, tristezas o algo así



Eu aqui chorando, no por ti, ni por nadie, mas por tudo, por todos ao mesmo tempo.  É que a gente às vezes llora por nada, llora quando vê uma mala notícia, quando el pajarito canta mais lento en la mata.

Eu aqui, ojos mojados, como beira de lagoa, como poço en el tiempo de lluvias,
y lá fora tudo parece estar normal até onde la vista alcanza. Mas los ventos traen canciones, trazem vozes de lejos y essas vozes falam com a gente, se mostram para nosotros, contando histórias que quase nunca tienen final feliz.

Vejo fantasmas caminando en la calle, falam comigo que aqui não es o lugar de ellos, pero que se le va a hacer, si así es la vida (lembro duma antiga canção de los llanos e completo la frase) “y que le vamos a hacer”. Sorriem, hablan mais, pedem algo, peden atención o algo assim. Se van, espaldas al sol, cabeças baixas.

O final de semana é de esperar. Dizen que lejos vienen chegando mudanças. Mudanças exigem sacrifícios, exigem fechar a porta da zona de conforto, exigen llegar a la frontera de los que nos incomada y avanzar. Avanzar. Avanzar. A palavra una y otra vez suena em mi cabeça, martela incesamente, faz tudo queimar y pienso en gritar alto para ver si se fuga de mi mente y me deixa em paz. Esperar cansa, llorar también.

No tem mais lágrimas agora. No. No tem nada, para dizer la verdade. O que temos é um vazio que poderia ser saudade, que poderia ser hambre, quien sabe ganas de volar longe. Ou não. Quem sabe seja apenas uma tristeza escondida intentando salir de sua casa, quien sabe lo que hay dentro de uno sin que uno sepa, sin que uno le dê una miserable dose de atenção.

O relógio toca. É hora de parar de pensar y fazer algo da rotina, agir no automático. O cotidiano no tiene espácio para sonhar.

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