Depois de dois ou três anos fiz uma viagem para
fora do Estado (ir a Lethem, aqui na Guiana, não conta). Fomos em grupo (eu,
Zanny, Edgarzinho, Timóteo, Grazi e Liz) para o Espírito Santo e conhecemos a
serra, o mar e a zona rural de Vitória. Quer dizer, os Camargo já conheciam,
nós não.
Edgarzinho, Timóteo Camargo e eu no projeto Tamar |
Zanny Adairalba, Edgarzinho e eu de costas para a Pedra Azul, na Rota do Lagarto, nas montanhas capixabas |
Peguei meu diploma de mestre em Letras pela
Universidade Federal de Roraima e já dei entrada nos processos de volta ao
trabalho e (quem sabe oxalá saia se esse governo Bolsonaro de porcaria não me
prejudicar com seus cortes e maldades) progressão por titulação.
Consegui alguém para mexer no telhado da casa e
tampar os buracos pelos quais a cada chuva entravam as gotinhas que estavam me
fazendo perder o gosto de amar as chuvas. Que venha o próximo inverno.
Sobre o tópico número um: no Espírito Santo pela
primeira vez na vida fiz arvorismo (não gostei) e me joguei numa tirolesa (de
700 metros de comprimento e 120 metros de altura). Edzinho me acompanhou nas
aventuras. Ele também não curtiu o arvorismo. Ah, e nos hospedamos em um chalé
que fica no parque do China, nas montanhas. Foi como amanhecer em outro país,
bem mais frio e bem mais rico.
Decidi voltar a me inscrever rotineiramente em
concursos literários. E já comecei.
Decidi tocar, pasito a pasito, o projeto do livro de poemas que foi selecionado
no edital da Secult de Roraima, edital este que a Secult nunca
pagou e talvez nunca pagará. Vou ver se imprimo por conta e faço um lançamento
ainda neste semestre ou até julho.
Amanheci neste 20 de fevereiro de 2020 com 73,100
quilos. Em 21 de janeiro de 2019 estava com 80,200 kg. Ou seja, em um ano perdi
7,100 kilinhos. Agora estou vendo de novo a ponta dos meus pés e estou feliz. E
acho que ganhei uns meses a mais de vida.
Ah, sobre os benefícios de perder peso: consegui
voltar para o número 40 nas calças. Nem sonho em voltar a usar 38, como quando
tinha 20 anos, mas estou tão feliz!
Incorporei à minha rotina matutina ir correr na
praia do Curupira. Assim aproveito o balneário que tenho tão próximo de casa.
Ah, e corro de sunga para aproveitar o sol e ver se bronzeio as coxas, estes
pedaços de pele que nunca viram luz nos meus 43 anos de existência.
Continuo acordando muito cedo, às vezes até antes
das seis da manhã. Em compensação, quando batem as 22h, 22h30 estou morrendo de
sono. Até me conformo, mas estou preocupado com o costume da soneca pós-almoço.
Será que vou ficar tonto de sono nas tardes após o meu retorno às labutas
trabalhistas?
Meu velho e guerreiro computador HP da tela gigante
que amo deu pau, mandei arrumar, voltou ligando, mas a bateria tá indo pro
espaço. Comprei esta semana uma nova. É a segunda já em...sete, oito anos de
convivência? Estou aguardando a chegada para continuar usando muito o bichinho. Por enquanto, escrevo com medo do cabo sair e o computador desconectar do nada.
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