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sexta-feira, dezembro 31, 2010

Mike Guy-bras e Lionela - Redemption Song Bob Marley


Mike Guy-bras é um cantor guianense radicado em Boa Vista, Roraima, onde lidera uma banda chamada Guy-Bras. Já se apresentou em diversos estados do Brasil. Lionela é a sua filha, que sempre o acompanhou em suas apresentações e agora também assume os vocais nos shows.
A gravação foi feita no aniversário de 41 anos de Mike, na Casa Cultural do Coletivo Arteliteratura Caimbé

segunda-feira, abril 12, 2010

Sobre participação no Conselho Nacional de Política Cultural


Amigos e amigas de jornada literária no Norte do Brasil,
 
Este post é para relatar a minha participação, representando a região Norte, na reunião do colegiado do livro, leitura e literatura do Conselho Nacional de Política Cultura, realizada no dia 6 de abril.

 


O encontro em Brasília teve participação de representantes de quatro macrorregiões e das cadeias produtiva, mediadora e criativa. Algumas pessoas não participaram por problemas de transporte (a chuva da semana passada e a confusão do MinC na hora de mandar as passagens prejudicaram todos os segmentos).

Do Norte, o escritor João de Castro (PA) também esteve presente. Ele faz parte dos representantes da cadeia criativa. Ficou apenas um dia pois tinha de voltar para agilizar o II Jirau da Literatura Paraense.

A reunião aconteceu à tarde. O foco foi definir uma agenda de trabalho para as reuniões que serão realizadas este ano em maio e em setembro. Talvez haja uma reunião extraordinária em junho, durante o encontro dos Territórios da Leitura.

A ausência de alguns conselheiros impossibilitou que fosse escolhido o representante de nosso colegiado para o plenário do CNPC. Pelo mesmo motivo não houve posse oficial. O MinC se comprometeu a publicar a relação dos nomes no Diário Oficial da União até o mês de maio.
 
A comissão que organiza o CNPC distribuiu cópias do plano nacional de cultura e um relatório de atividades dos dois primeiros anos de nosso colegiado e do CNPC.

Nos dias 7 e 8, juntamente com outros conselheiros de nosso segmento, participei como espectador da 9ª reunião ordinária do CNPC, cujos detalhes vocês podem conferir clicando nos seguintes links:
 
É importante que todos estejam cientes do que trata este projeto e de sua importância para a política cultural do país. A mobilização dos deputados de nossa região é fundamental. 

Do Norte apenas o Tocantins e Rondônia (deputados Marinha Raupp e Nilmar Ruiz) têm representação na comissão especial que analisa a PEC do SNC.

Esse povo tem que ser estimulado a aprovar o projeto. Para quem não conhece o que é o SNC, vai o link do blog:

A votação do relatório será nesta quarta-feira (14), conforme esta matéria do MinC e a agenda da comissão publicada no site da Câmara:

Acessando este, é possível ver ao lado esquerdo da tela um link para verificar quem faz parte da comissão)

Durante todos os dias foi ressaltada a necessidade da sociedade “apropriar-se” (palavra usada a toda hora pelos técnicos do MinC) dos documentos resultantes da II Conferência Nacional de Cultura.

Quem ainda não baixou as propostas, pode fazê-lo clicando neste link:
 
Colegas de literatura, por enquanto o que tenho a dizer é isso. Organizem-se e cobrem em seus estados apoios de suas bancadas para aprovação dos projetos. Eles nos beneficiam diretamente com a melhoria das políticas públicas para nossas áreas de atuação.

É isso. Um abraço literário.

segunda-feira, março 29, 2010

Registros da pré-conferência setorial de literatura, livro e leitura

Pois é. Depois de uns 20 dias finalmente consegui olhar as fotos da pré-conferência, realizada entre 7 e 9 de março em Brasília.
Fiz um bocado delas, por sinal.Vamos às imagens e às legendas:


 Seu Matias (RO) e seu Afonso (RR),  escritores sérios

 Jonas Banhos (AP), da literatura,  e Oswaldino Two (RR), das culturas populares


 Claudir da dança, Cecilia do teatro e Two das Culturas populares (todos de RR0 emoldurando o Jonas.


 Figuraça: Delegado Eurípedes III, escritor de romances policiais lá no Centro-oestes, declamando na abertura da pré.

 Poeta Ney (TO), meu suplente na função de conselheiro da região norte

 Matheus da música, eu e Tana das Artes visuais, na reunião de despedida da turma de RR na assembléia

O senhor colocando chifre é o professor Roberto Mibiele (bem antes de iniciar uma guerra de biscoito no avião)

 Durante a votação do conselheiro da macrorregião norte, professor Mibiele e seu Afonso Rodrigues, ambos de RR.



 Turma da região Norte durante as apresentações dos candidatos a delegado.


 Gabriele (ou Daniele, não consegui decorar) e Fabiano dos  Santos, chefão da área do livro no Minc, observam seu Matias e o professor Mibiele apresentar o resultado da votação.




 Roraima: escritor Afonso Rodrigues, dançarino Claudir Cruz, artista plástico Máximus, eu e o roqueiro Vitor Matheus.

 Pessoal eleito pela cadeia criativa para representar todos os escritores do Brasil no CNPC. A lista dos nomes taqui.


 Mestre Afonso, curtindo comigo a madrugado no aeroporto de Manaus


 Simone Brasilino, feliz por ter ganho um quilo de paçoca.

 Simone e Lucas Brasilino, povo pernambucano que morou em Roraima e foi ser candango (atenção ao saco de paçoca na mão de Lucas)

quarta-feira, março 10, 2010

 Resultado da viagem à pré-conferência setorial do Livro, leitura e literatura
 

Jornalista roraimense é eleito conselheiro do CNPC

(Matéria publicada na Folha de Boa Vista em 09.03.10)
   
Roraima obteve importante conquista já nos primeiros dias das conferências setoriais de cultura, realizadas em Brasília. O jornalista Edgar Borges foi eleito com 13 de 18 votos para ser o representante da Região Norte no cargo de conselheiro do CNPC (Conselho Nacional de Política Cultural). Depois de quase desistir de concorrer ao cargo, o jorrnalista acabou entrando na disputa com mais três candidatos e foi o mais votado. Agora é conselheiro no segmento Livro, Leitura e Literatura no CNPC. 

De acordo com o Edgar Borges, a sua proposta é "bem simples mas eficaz". Ele afirma que vai trabalhar com transparência, buscando manter o estabelecimento de uma rede. Disseminar informações importantes sobre o setor é uma das prioridades do novo conselheiro. "Pretendo iniciar a montagem de uma rede virtual para interligar todos os estados da região, transmitindo informações e trocando idéias que nos ajudem a sair da retaguarda em relação a outras regiões do Brasil. Afinal, informação é poder", frisa. 

A candidatura do jornalista ao cargo de conselheiro contou com o apoio dos delegados de Roraima e de outros estados do Norte que participam das conferências setoriais no segmento Livro, Leitura e Literatura. Ele destaca o apoio recebido do professor Roberto Mibieli e do escritor Afonso Rodrigues, "que vieram de Roraima junto comigo como delegados da sociedade civil e me apoiaram no processo". 

Edgar Borges participa das conferências setoriais de cultura e como representante da sociedade civil. Ele integra o Coletivo Arteliteratura Caimbé, junto com os também jornalistas Luiz Valério e Tana Halú e a gestora cultural Zanny Adairalba. O coletivo tem por finalidade fazer a difusão da arte e da literatura, incentivando os jovens a participar de projetos de produção cultural. "Nosso objetivo e disseminarmos o gosto pela cultura e a literatura de uma forma geral, assim como contribuir para a formação de novos talentos", frisou.

sábado, fevereiro 06, 2010

Mostra Sesc Canta Roraima chega à quinta edição



 

A Mostra já está com inscrições abertas. Este ano o evento será apresentado no dia 09 de abril, às 19h, no Teatro Jaber Xaud, integrante do Centro Cultural Amazonas Brasil, no Sesc Mecejana.


As inscrições podem ser feitas até o dia 16 de março, das 8h às 12h e 14h às 18h, no Núcleo de Cultura do Sesc Mecejana e no Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) do Sesc Centro. A inscrição é gratuita.


Podem participar compositores, músicos e intérpretes de todo o Estado, que comprovadamente residam em Roraima. Cada participante poderá inscrever até duas músicas. O resultado será divulgado no dia 22 de março.


As 12 músicas selecionadas receberão certificado e troféu de participação, além de integrarem o CD da V Mostra de Música Sesc Canta Roraima, que será lançado no dia 15 de outubro de 2010, durante a realização da II Aldeia Cruviana - Cultura de Todos os Povos.


Entre as 12 músicas selecionadas, uma representará Roraima no Festival de Música Cidade Canção, de Maringá-PR, que acontece de 19 a 22 de maio.


No dia do lançamento do CD, durante o evento, será entregue uma ajuda de custo fixada em R$ 500,00 e repassadas 60 cópias do CD para cada participante autor ou intérprete.


Confere o regulamento inteiro e vê se te interessa. Nas tags, você pode checar o que já foi publicado sobre o evento por este blogueiro.

V MOSTRA SESC CANTA RORAIMA 2010



REGULAMENTO


CAPÍTULO I - DA REALIZAÇÃO


Art. 1º - A “V Mostra de Música Sesc Canta Roraima 2010” será realizada no Município de Boa Vista-RR, no dia 09 de abril de 2010, com início às 19h, no Teatro Jaber Xaud, Centro Cultural Amazonas Brasil, no Sesc Mecejana.


Parágrafo Único: os objetivos da “V Mostra de Música Canta Roraima 2010” são:

- Criar meios de difusão da produção musical que se contrapõe aos modelos já consolidados e excessivamente difundidos nas mídias de massa, com ênfase na valorização da cultura local e das linguagens contemporâneas;


- Criar um ambiente de relacionamento entre músicos e produtores, com vistas ao intercâmbio de informações e troca de experiências;


- Criar oportunidades de formação através da oferta de atividades de Desenvolvimento Artístico e Cultural para músicos e estudantes de música;


- Criar oportunidades de contato com formas alternativas de apreciação musical para leigos, especialmente jovens em idade escolar, com vistas á formação de plateia.


CAPÍTULO II - DA INSCRIÇÃO


Art. 2º - Os candidatos deverão comprovadamente residir no Estado de Roraima. Cada candidato poderá inscrever até 02 (duas) músicas de autoria própria e de livre tendência musical, em língua portuguesa e/ ou indígena, inclusive instrumental, que não tenham participado de outras mostras.


Parágrafo Único: O SESC-RR se reserva o direito de convidar em até 20% do número total de participantes, artistas em constante produção cultural, não inscritos na “V Mostra de Música Canta Roraima 2010”, sendo sua classificação automática.


Art. 3º - As inscrições estarão abertas no período de 1º de fevereiro a 16 de março de 2010, no horário de 8h às 12h e das 14h às 18h, no Núcleo de Cultura no Centro de Atividades Dr. Antonio Oliveira Santos (SESC/Mecejana), rua João Barbosa, 143 A e B - Mecejana, e na Central de Atendimentos do SESC/Centro, rua Araújo Filho, 947 - Centro. Informações: 3621-3947 e 3621-3944. E-mail: paulothadeu@sescrr.com.br.


Art. 4º - No ato da Inscrição, o candidato deverá apresentar:


a) Seis (06) cópias digitadas ou datilografadas da letra da música, cifrada, título devidamente identificado com o nome da música, nome completo do autor, cópia da cédula de identidade, CPF e comprovante de residência.


b) - Um (01) CD com a gravação da música destacando-se a voz com acompanhamento livre a critério de cada participante, que deverá ter duração máxima de 05 (cinco) minutos para cada música inscrita, em condições ideais de audição;


c) 01 (uma) ficha de inscrição para cada música inscrita (original ou cópia), preenchida com letra de forma ou datilografada;


e) 01 (uma) ficha de autorização legal para cada música, preenchida e assinada pelo autor. A autorização valerá para a veiculação da obra e da imagem dos autores e intérpretes, assim como para a gravação de um CD com as músicas selecionadas.


Art. 5º - As inscrições que não atenderem aos requisitos, bem como as músicas que não oferecerem boas condições de audição serão automaticamente eliminadas;


Art. 6º - É vetada a inscrição de funcionários do SESC e parentes em 1º grau de integrantes da Comissão Organizadora e Comissão de Seleção.

CAPÍTULO III - DA SELEÇÃO, ENSAIOS E GRAVAÇÃO DE CD


Art. 7º - A seleção das músicas:


a) Será realizada por uma Comissão composta por profissionais de notório conhecimento musical, composto por cinco (5) membros nomeados pela Comissão Organizadora que julgarão as músicas da V Mostra de Música Canta Roraima 2010 pela beleza melódica, criatividade harmônica e pela riqueza poética da letra.

b) Das músicas inscritas e que preencherem os pré-requisitos propostos, 10 (dez) serão selecionadas no período de 17 a 21 de março de 2010;


c) No dia 22 de março de 2010, a Comissão Organizadora do evento anunciará as 12 (doze) músicas que participarão da “V Mostra de Música do Sesc Canta Roraima 2010”, e estarão à disposição dos interessados no Serviço de Atendimento ao Cliente do SESC Centro e oportunamente publicadas através dos meios de comunicação.


d) Todos os autores das músicas selecionadas deverão participar de reunião a ser realizada no dia 24 de março de 2010, às 16h, no CINESESC, para divulgação do cronograma de ensaios, data para gravação do CD “V Mostra de Música Sesc Canta Roraima 2010”, esclarecimento de dúvidas. Também será definida a ordem de apresentação para o dia da Mostra, que será a mesma para os ensaios, que acontecem no período de 25 de março a 07 de abril de 2010.


Art. 8º - Estará disponível uma banda base para atender às necessidades apontadas pelo(s) arranjador(es) e participantes nos ensaios e gravação do CD, podendo os participantes utilizarem músico(s) convidado(s) para apresentação e para tanto necessário o comparecimentos do(s) mesmo(s) no ensaio e/ou gravação.


Art. 9° - As músicas selecionadas, pertencentes a um mesmo autor, deverão ser apresentadas por diferentes intérpretes;

Art. 10º - As doze (12) músicas selecionadas para a “V Mostra de Música Canta Roraima 2010” receberão certificado e troféu de participação no dia 09 de abril, data da apresentação na cidade de Boa Vista.


Art. 11º - O CD “V Mostra de Música Sesc Canta Roraima 2010” será lançado no dia 15 de outubro de 2010, durante a realização da II Aldeia Cruviana Sesc Roraima - Cultura de Todos os Povos, no Teatro Jaber Xaud, do Centro Cultural Amazonas Brasil, no SESC Mecejana.


Art 12° - No dia do lançamento do CD, durante o evento, será entregue uma ajuda de custo fixada em R$ 500,00 (quinhentos reais) e repassadas sessenta (60) cópias do referido CD para cada participante autor ou intérprete.


CAPÍTULO IV - DAS APRESENTAÇÕES


Art. 13º - Os participantes deverão estar presentes no local de apresentação 30 (trinta) minutos antes do inicio da Mostra.


Art. 14º - Um mesmo intérprete não poderá apresentar mais de uma música, independentemente de tratar-se de autores diferentes.


Art. 15º - Não será permitida na apresentação a utilização de playback, devendo os autores/compositores se apresentarem acompanhados(as) pela banda base colocada à disposição pela Organização da Mostra, e/ou com os músicos de sua livre escolha que tenham participado dos ensaios.


Art. 16° - Os 12 intérpretes das músicas selecionadas não receberão nenhum tipo de cachê para as duas apresentações ao público abaixo discriminadas:

a) No dia 09.04.10, data de realização da V Mostra em Boa Vista e,

b) No dia 15.10.10, data de realização do espetáculo de lançamento do CD em Boa Vista.

CAPÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


Art. 17º - É facultada à Comissão Organizadora a utilização das músicas em sua totalidade ou em parte, para efeito de divulgação do evento, sem ônus para o SESC;


Art. 18º - Caso o intérprete selecionado more fora do domicílio da Capital, Boa Vista, este ficará responsável pelo seu traslado, no que se refere á participação nos ensaios e gravação do CD.


Art. 19º - A Comissão Organizadora irá disponibilizar, caso o intérprete selecionado more fora do domicílio da capital, Boa Vista, transporte via terrestre, hospedagem e alimentação para os dias 09 de abril e 15 de outubro de 2010, respectivamente, para realização da Mostra e lançamento do CD.


Art. 20º - A inscrição para participação na “V Mostra de Música Sesc Canta Roraima 2010” implica na aceitação integral deste regulamento por parte dos participantes.


Art. 21º - As decisões tomadas pela Comissão Organizadora e Comissão de Seleção são irrecorríveis e irrevogáveis, não cabendo recurso de qualquer natureza.


Art. 22º - Os casos omissos neste presente Regulamento serão resolvidos pela Comissão Organizadora.


Boa Vista-RR, 1º de fevereiro de 2010.


Kildo de Albuquerque Andrade
Diretor Regional do Sesc Roraima


terça-feira, fevereiro 02, 2010

Vermelho urucum



O urucum é a base de todas as cores. Fora ele, aqui e ali, pigmentos de outros tipos para marcar a passagem pelas pedras pintadas do lavrado de Roraima. Aqui e ali, aqui e ali, bem ali, no restante do continente que é esta Amazônia, tribos de todos os troncos pintam-se de vermelho para a paz e para a guerra com urucum.



Urucum é bom para colocar cor na comida. É bom misturado com óleo. Acrescenta vida à carne. Urucum é quase um tempero na comida do índio, do caboclo, do fazendeiro, do bicho urbano. O urucum é, então, a base de todos os sabores.


Urucum pro rosto, pro corpo, pra comida, pra vida. Urucum tatuado, jogado na água, mostrando fúria, acalmando a fome. Se fosse uma estrela de cinema, os críticos falariam: “simplesmente Urucum”.


terça-feira, janeiro 19, 2010

Rock e clip feitos em Roraima






A galera da banda Somero lançou na última semana o seu primeiro videoclip, dirigido por Alex Pizano. A música é o do vocalista Vinicius Tocantins e foi inspirada no atual namoro do roqueiro indie.

Para ver outros vídeos da banda no Youtube, vai aqui. Lá tem, mas vou te adiantar aqui, o link para você dar uma subida no palco MP3 dos caras.


Ah, o restante dos créditos do clipe: fotografia de Orib Ziedson e Farley Santos como assistente de direção.


P.S.: essa galera também foi responsável pelo primeiro longametragem de Roraima: Remanescente das Sombras, sobre o qual algo já foi dito neste blog.

P.S.2: ando sem o sistema de comentários. Perdi o haloscan por não querer pagar, não sei o que aconteceu com o sistema Intense Debate (ou o contrário) e não sei o que rolou com o sistema do blogger. Se quiser comentar, manda e-mail: edgarjfborges@gmail.com ou tuita: @borgesedgar

terça-feira, dezembro 29, 2009



Balcão de emprego



O penúltimo post do ano é uma dica para quem pretende ser professor universitário na ponta norte da Amazônia. A Universidade Estadual de Roraima tem 21 vagas para professores mestres e doutores. Os editais do concurso público foram publicados nesta segunda-feira.

Pra começar, o professor mestre vai receber R$ 3.958,84 mensais. Os doutores receberão R$ 5.849,02 por mês. 

Quem for lotado ou residente nos municípios do interior receberá gratificação de 15%, 25% ou 35%, de acordo com a distância da Capital.

Sete vagas foram ofertadas para os cursos de Ciências Biológicas, Enfermagem e Educação Física. As outras 14 vagas estão distribuídas nos cursos de Filosofia, Geografia, História, Letras, Pedagogia ou Normal Superior e Sociologia.



Se estiver interessado, visita o site www.uerr.edu.br e baixa os editais.





Um mapa de Roraima roubado da net para saber onde ficam os municípios


quarta-feira, novembro 04, 2009

Dois subtítulos para um post apenas


Confecom RR

A 1ª Conferência Estadual de Comunicação  de Roraima será realizada nos dias 20 e 21 de novembro, em local ainda a definir. O tema é “Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital”.

Para preparar a conferência e manter o povo informado, há reuniões semanais, releases enviados a la prensa e até um blog.






A 10ª reunião ordinária será nesta sexta-feira (6) no Plenarinho da Assembleia Legislativa, instituição que convocou a conferência em Roraima.




O encontro será às 10h. Se você mora aqui no Estado e acha que tem perfil para ajudar a montar a conferência, dá um chega lá. Não paga nada para colaborar.


A pauta é esta:

1 – Leitura, alteração e aprovação da ata anterior (30/10/2009);
2 – Informes;
3 – Apresentação dos novos membros da Comissão Organizadora;
4 – Leitura, discussão e votação do requerimento das Instituições afastadas da COE;
4 – Avaliação da Conferência Virtual de Mulheres;
5 – Realização da 1ª Conferência Livre de Boa Vista;
6 – Alteração do Regimento Interno da Confec/RR;
7 – O que houver.


Países no Crônicas


Por ordem de acesso, as nações que mais visitaram até agora este blog:

1.Brasil
2.Portugal
3.Estados Unidos
4.Uruguai
5.Venezuela
6.França
7.Peru
8.Espanha (Spain também é bonito)
9.Reino Unido
10.Argentina

Comentário 1: morando aqui do lado da Venezuela e ninguém de lá me visita como os uruguaios? Vou ter que falar mais de reggaeton, Chávez, calipso, merengue e salsa.




Comentário 2: já pensou se escrevesse em gringuês? Ia ser um estouro esses acessos dos EUA e do United Kingdom. Seriam mais eles que os brasileiros.


Comentário 3: tudo bem que não é tudo isso de acesso, mas...




Comentário 4/Pergunta 1: e tu, caro leitor e fantástica leitora, que países mais visitaram o teu blog até agora ou de onde estás chegando? Me responde...


quarta-feira, julho 22, 2009

Funarte tem R$ 980 mil para projetos teatrais e de dança no Norte



A Fundação Nacional de Artes (Funarte) lançou no dia 20 de julho a quarta edição do Prêmio de Teatro Myriam Muniz. A intenção é viabilizar a realização de 86 projetos da área teatral, voltados para montagem e circulação de espetáculos ou outras atividades específicas do setor. Na dança, a Funarte vai apoiar 47 projetos em todo o país.

Nos dois prêmios podem concorrer companhias, grupos, coletivos, empresas, associações, cooperativas e - pela primeira vez - artistas independentes (pessoas físicas). As inscrições são gratuitas e vão até 3 de setembro.

Serão analisadas a excelência do projeto, a qualificação dos profissionais envolvidos e a viabilidade prática das ações propostas.

Quem mora na região Norte terá a chance de concorrer a 15 prêmios de R$ 40 mil e a um de R$ 80 mil para os projetos do teatro. Grana boa, que dá para fazer muita coisa, inclusive pagar assessoria de imprensa (tamoaí, qualquer grana justa a gente negocia contrato e trabalha na boa).

Na divisão, o Sudeste terá 25 prêmios, o Nordeste 21, o Norte 16, o Sul 14 e o Centro-Oeste 10. Ou seja, não dá para se queixar de exclusão, não nos apóiam, ninguém olha pra cá etc.

O Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna viabilizará, parcial ou integramente, montagens e circulação de espetáculos, entre outras atividades. Serão contemplados, ao todo, 47 projetos.

Os prêmios, que variam entre R$ 30 mil e R$ 100 mil, estão distribuídos entre categorias regionais. Para o Norte, são cinco prêmios de R$ 30 mil e três de R$ 50 mil, totalizando R$ 300 mil.

As inscrições, relembrando, são gratuitas e estão abertas até o dia 3 de setembro.


Disca Funarte para saber do teatro: 21 2279 8018 ou manda um e-mails pros caras:
teatro@funarte.gov.br

Para tirar dúvidas da dança: 21 2279 8014 e
danca@funarte.gov.br


Ah, os editais, claro. Taqui o do
TEATRO e aqui o da DANÇA.

terça-feira, junho 30, 2009

Mulher do Garimpo: um retrato da Boa Vista do século passado


Roraima tem muitos escritores e vários já abordaram a história da formação deste pedaço quente de chão. Uma dessas pessoas foi Nenê Macaggi, que chegou por estas bandas no começo do século passado, foi garimpeira, morou com os índios, escreveu livros e montou família. Há uns três ou quatro anos, sua história foi contada em um documentário.


O Palácio da Cultura, localizado na Praça do Centro Cívico, leva o seu nome.(foto tirada deste site)
Ah, aqui a ficha do livro, dificílimo de ser encontrado: A mulher do garimpo – O Romance do Extremo Sertão Norte do Amazonas. Manaus: Imprensa Oficial do Estado do Amazonas, 1976.

A cópia de onde tirei o texto pertence ao escritor Adair Santos, que foi amigo de D. Nenê e é avô do indiozinho que manda na minha maloca. O material ajuda a montar o cenário da pequenina e modorrenta Boa Vista daquele tempo. Boa leitura e se for copiar não esquece do
crédito de D. Nenê.


BOA VISTA DO RIO BRANCO

I


Boa Vista do Rio Branco, pouco acima da linha do Equador que ladeava a formosa Serra Grande, perto de Santa Maria do Boiaçu, ficava na margem direita do alto-Rio Branco e era cercada pelas Serras Pelada, Grande, Malacacheta, Moça e Murupu. Distava de Manaus quinhentas e quarenta e seis milhas.

Vilarejo até 1926, pequenina e triste, possuía na ocasião regular número de habitantes.

A primeira penetração do Vale se havia dado entre 1500 e 1700, quando o Branco tinha o nome de Paraviana ou Kuluêne, por causa da tribo dos Paravianas que desceu o Uraricoera e veio se instalar perto de Boa Vista.

Em 1725 Frei Salvador, monge carmelita, a fim de concentrar os índios para pacificá-los, fundou a Freguesia de Nossa Senhora do Carmo do Rio Branco, hoje cidade de Boa Vista, construindo a Igrejinha local onde se achava agora a Matriz, perto do rio.

Mais tarde, em 1774, Pereira Caldas, Governador do Grão-Pará,
mandou construir, na boca do Itacutu, o Forte de São Joaquim, ampliando o povoamento do Vale e fazendo expulsar os espanhóis da região. Depois, em 1766, houve um conflito com os holandeses, sendo o famoso Ajuricaba, acusado de trair a Pátria.

Em 1789, o Coronel Lobo D’Almada, então Governador da Capitania de São José do Rio Negro, trouxe as primeiras reses para os lavrados do Rio Branco, fundando a fazenda de São Bento, no Uraricoera, perto da embocadura do Itacutu, formador do Rio Branco.

Em 1839 deu-se a invasão dos ingleses, quando já o Amazonas era Província. Atrevidamente os orgulhosos invasores ensinaram a língua inglesa ao gentio, incutindo-lhe que o Rio Branco pertencia à Inglaterra. Frei José dos Inocentes foi encarregado de expulsá-los, resultando daí a Questão de Limites com a Guiana Inglesa, possessão da Inglaterra, que durou anos e anos, sendo eles afinal expulsos do Forte pelo Alferes Paulo Saldanha.

Em julho de 1890, a sede da Freguesia, possuindo duzentos habitantes, foi elevada à categoria de Município, com o nome de Boa Vista do Rio Branco, tendo então dois milhões, cento e quarenta e um mil trezentos e dezesseis limitando-se: ao Norte e Leste, com a Venezuela, pelos Montes Roraima (dois mil oitocentos e setenta e cinco metros de altura) e Caburaí (fronteira com a Guiana Inglesa) e pelo Rio Maú; ao Sul, com a cidade de Moura, pelos Rios Catrimâni e Anauá. E sua faixa de fronteira se alongava por novecentos e cinqüenta e oito quilômetros, com a Venezuela e por no
vecentos e sessenta e quatro com a Guiana Inglesa.




Fazenda Boa Vista e Igreja Matriz, 1905 (Acervo PMBV). Atrás do fotógrafo ficava o Porto do Cmento.


II


O povoamento do Rio Branco muito se deve aos cidadãos Inácio Lopes de Magalhães, que fundou a primeira escola em Boa Vista e da qual foi depois professor o tão querido Velho Mota, ou melhor, João Capistrano da Silva Mota; Sebastião Diniz, Fábio Leite, Carlos Mardel de Magalhães e Professor Diomedes Souto Maior.

Banhava a cidade o Rio Branco, formado pelo Itacutu, vindo da Serra do Pacaraima e pelo Uraricoera, oriundo da junção do Santa Rosa com o Maracá, os quais rodeavam a extensíssima Ilha de Santa Rosa Ou Maracá.

Município bastante rico, ficava Boa Vista quase completamente isolada de Manaus no verão, quando então o rio impossibilitava, pela seca, a navegação em grande parte. E sendo a água o único elo existente entre as duas cidades, ficava a população carecendo do necessário, pois raríssimo era o motor que se atrevia a subir e descer o perigoso rio.

O solo do Município tinha setenta por cento de planalto e trinta por cento de área montanhosa, salientando-se a Cordilheira do Parima, continuação dos Andes, com a Serra do Parima, a mil e cinqüenta e um metros de altitude e a do Tepequém, com mil e quatrocentos metros.

Muito espalhada, com poucas casas de alvenaria e inúmeras de taipa, cobertas de palha de buriti ou inajá. Sem árvores, sem praças e sem flores. Prédios velhos e feios. Quintais abertos e abandonados, sem uma horta ou jardinzinho. Só um bangalô, à distância, embelezando a paisagem. Nenhum grupo escolar, sendo raras suas escolas, regidas por professores primários. Sem cais e as margens do rio terríveis para a atracação das embarcações.

Ruas estreitas e barrentas e no centro da cidade um coreto coberto de palha. Nenhuma indústria. Comércio regular e população igual à das cidades interioranas: curiosa, maledicente, hospitaleira, alegre e amiga de festas e piqueniques.

A Igreja, bonitinha e bem conservada. Os dois únicos prédios novos e modernos, obra de Frei Gaspar, irmão leigo beneditino, pertenciam a uma comunidade estrangeira da Baviera: eram a Prelazia e o Hospital Nossa Senhora de Fátima, servida por dezesseis Madres Missionárias alemãs beneditinas. Como não havia médicos, Madre Radegundes, farmacêutica, operava. Eram elas as únicas pessoas que vendiam leite e verduras à cidade. O prédio da Prefeitura, de cons
trução antiga, era interessante, com uma franjinha e um colar de mosaicos azulados. Mas os fundos eram cobertos de palha e davam para o rio. A cadeia, exígua e frágil, agarrava-se

desesperadamente aos fundos da Prefeitura, como a pedir-lhe que não a desamparasse senão morreria estatelada no chão.

Todo o policiamento era feito por três guardas municipais, com uniforme de camisa cáqui, calça de mescla e cinturão. Freqüentemente, de fuzil na mão, um ou dois deles levavam os presos para cortar lenha e capinar as ruas. Mal alimentados e maltratados, os sentenciados trabalhavam por dois mil réis diários, com comida.

O Mercado, paupérrimo. A matança de gado era livre. A carne não faltava e não havia fiscalização nas duas ou três reses que matavam por dia para o consumo da população.
O Quartel, na única praça sem adorno, era, parece mentira! Coberto de palha! A praça chamava-se Praça da Bandeira. E o Município fazia fronteira com dois países estrangeiros!
Perto do Quartel havia um campo de aterragem eventual de aviões. O Comandante dali devia estar em um quartel na fronteira brasíleo-venezuela ou guianense e não em Boa Vista, a dias de viagem das mesmas, visto como ainda não havia aviões e muito menos da FAB, anos mais tarde denominada Mãe de Boa Vista.

Ao redor da cidade, mato raso e cajuais de frutos saborosíssimos. O vinho de buriti, maravilhoso sempre, era vendido no Reis e no Chico Benício. E coalhada, longe, numa casinha isolada. O leite, ótimo, sem a mistura triste da água, mas escasso. Poucas frutas, mas todas excelentes. Ovos? Galinhas? Porcos? Outra criação doméstica? Cousa rara ali, sem mesmo se saber porque, pois espaço havia de sobra.

Nenhum cinema. Um clube, Os Caiçaras, de madeira, onde o pessoal se divertia. Nenhuma farmácia particular. E nem luz elétrica funcionando, com força motriz tão perto... e a escassa que havia só era acesa à chegada de personalidades de Manaus. E em cada canto de rua, baiúcas e bares repletos de bebidas e de jogadores.

E as autoridades, então? O Juiz de Direito, Dr. Vinitius, inteligente, bondoso e empreendedor, era dono de motor, no qual viajava e comerciava, de sociedade com o sogro, prestigioso político local e de coração grande: era o fazendeiro Homero Cruz. O Prefeito era caçador-pescador-fazendeiro e político temido e poderoso. Também tinha o coração largo e era tremendamente hospitaleiro. O Delegado de Polícia era miudinho, padeiro e vendedor de máquinas de costuras. E assim por diante...

quinta-feira, junho 25, 2009

Boa Vista ficando mais velha



Há quase 119 anos, num distante 9 de julho, o governador do Amazonas
(àquela tempo, Roraima era parte do gigantesco Estado do Amazonas), Augusto Ximenes de Villeroy, elevou a Freguesia de Nossa Senhora do Carmo da Boa Vista do Rio Branco, pertencente ao Município de Moura, à categoria de Município. Na década de 1930 é que passou a chamar-se definitivamente Boa Vista. Naquela época, tudo chegava por barco.




O desembarque era feito no
porto do cimento, aí onde fica o banco de areia na parte central da foto, feita nas primeiras décadas do século passado. Subindo o barranco, chegava-se à sede da fazenda que originou a cidade. Na sequência, fechando o triangulo, à esquerda ficava a Igreja Matriz e à direita a Intendência. A cidade, pequenina, acabava logo em seguida.


A foto colorida tem uns dois anos de feita e é do fotojornalista Tiago
Orihuela. No lugar do porto do cimento, a Orla Tauamanan, erguida sobre o antigo barranco. Sobreviveram daquela época alguns prédios, entre eles a sede da fazenda e a igreja Matriz. A cidade, como se percebe, cresceu um bocado, principalmente na década de 1980, quando milhares de garimpeiros baixaram por aqui atrás de ouro e diamante.
Mas isso é outra história, para outro post.




E nunca diga que o blog Crônicas da Fronteira é somente diversão para
gente desocupada. Aqui nois fala de história também.


É vero que também falamos bobagens com jeito de coisa séria. Por isso, aproveitando o gancho, vai no Orkut e te liga nas comunidades mais importantes dos últimos tempos:


Eu leio Crônicas da Fronteira (que pelo nome você pode deduzir o tema, inteligente leitor) e Eu conheço/adoro o Edgarzinho (Não é sobre mim. Ninguém gosta de mim a ponto de fazer comunidade amorosa. É sobre o meu filhotinho índio. Dele sim, todo mundo gosta. Até quem não gosta de mim.)


segunda-feira, junho 08, 2009

Painéis Funarte de Bandas de Música 2009: inscreva-se


A Funarte realiza de 8 a 12 de julho a etapa roraimense do painel de bandas de música 2009.

As inscrições para quem mora por estas bandas já estão abertas e devem ser feitas no Instituto Boa Vista de Música, Terminal do Caimbé, Av. dos Imigrantes, 1612, - Sala 12.

Outra opção é ligar (95) 8119-9149 ou mandar e-mails para
maestromoisesportugues@gmail.com ou institutoboavistademusica.ibvm@yahoo.com.br .

Os Painéis Funarte de Bandas de Música oferecem cursos de percussão, de percepção e leitura musical, de instrumentação e arranjos musicais, de reparo e manutenção de instrumentos de sopro, de regência e de técnica para instrumentos de sopro (bombardino e tuba, clarineta, saxofone, trombone e trompete).
Para participar das aulas, os músicos devem preencher a
ficha de inscrição e enviá-la, pelos correios, ou entregar em mão, para o Instituto Boa Vista de Música.

Os Painéis Funarte de Bandas de Música fazem parte do Projeto Bandas de Música, que, criado em 1976, atua em diversas frentes, como levantamento e edição de partituras, distribuição gratuita de instrumentos de sopro e realização de cursos de reciclagem.

De 2000 a 2008, mais de três mil pessoas participaram dos Painéis, que percorreram 16 cidades nos estados de Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins, conforme diz esta notícia.

terça-feira, abril 28, 2009

Canto Forte

Comissão apresenta as 20
músicas pré-selecionadas

(Da série Clipando - Jornal Roraima Hoje, matéria veiculada aqui.)

Eliane Rocha




A comissão organizadora do primeiro Festival de Música Canto Forte apresentou ontem à tarde no Espaço Cultural Marreta as 20 músicas pré-selecionadas. Os intérpretes das composições começam agora a ensaiar para as apresentações, que serão realizadas nos dias 7, 8 e 9 de maio no Palácio da Cultura.




Os ensaios começaram ontem à noite no Espaço Marreta e prosseguem até a próxima segunda-feira, 4 de maio. A equipe de músicos é formada por Tuíto Brown (percussão); Jean Carlos (trompete); Leandro Martins (trombone); Aluízio Bezerra (sax alto); Jason Marcos (teclado); Alfredo Rolins (bateria); Hendds Williams (guitarra); Serginho Barros (violão) e Osíris Uchôa (contra-baixo).



Foram inscritas 87 músicas. Dos participantes, figuras carimbadas de outros festivais, mas também gente nova tirando do baú suas composições. Um deles é o jornalista Edgar Borges, que se lança nessa nova empreitada artística. A letra Encontros ganhou harmonia de blues do amigo e também jornalista Avery Veríssimo.



“É um poema antigo que tinha guardado em casa há uns três anos”, disse Edgar, ao revelar surpresa na classificação para o Festival. E não só ele. A esposa, Zanny Adairalba, também é uma das pré-selecionadas com a música Chegança de Bem Querer.



Canto Forte é uma idealização do cantor e compositor Joemir Guimarães, implementado através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura com apoio das secretarias estaduais de Educação e da Promoção Humana e Desenvolvimento. A empresa Rebouças e Cia. Ltda é a patrocinadora do Festival.


Premiação - O primeiro colocado no Festival receberá o prêmio de R$ 5 mil; o segundo R$ 3 mil; o terceiro R$ 2 mil; o quarto R$ 1 mil; e o quinto R$ 500. Os candidatos classificados do sexto ao décimo lugar serão premiados com a quantia de R$ 250. O melhor intérprete também receberá o prêmio de R$ 500.

segunda-feira, abril 06, 2009

Hoje em dia erros acontecem, inclusive na Rede Record




O programa Hoje em Dia, da Rede Record, veiculou na manhã desta segunda (6) a matéria relacionada à seletiva local do Beleza na Favela. Belas imagens, alta produção, panorâmica feitas do céu. De repente, no meio do off da repórter, me sai um “Rio Branco” referindo-se à capital Boa Vista.


Tudo bem que do lado direito do nosso rio Branco foi fundada Boa Vista, que há muitos e muitos anos era Boa Vista do Rio Branco, mas o Acre fica bem distante daqui e os caras de lá também não gostam de ver o nome da capital deles trocado.

Aí, quando abriu para o trecho da matéria feito numa maloca do município, apareceu o letter “Boa Vista (RO)”, trocando o RR de Roraima pelo RO de Rondônia. Tudo bem que tudo é Amazônia, mas um mapinha pendurado na redação ou uma consulta ao Google não faz mal a ninguém.

Então, vai aí: Boa Vista é capital de Roraima (RR), como bem lembrou o pessoal do estúdio.

Ah, a escolhida foi a adolescente Rayssa, de apenas 14 anos e segunda participação no programa. Eu torcia pela garota com traços mais indígenas. Seria mais exótica, mais regional que a branquelinha do bairro (ou comunidade)Aparecida.


De todo jeito, o lance agora é torcer pela Rayssa e esperar que se dê bem.