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quarta-feira, novembro 14, 2012

Meu primeiro prêmio de artes visuais

Ganhei meu primeiro prêmio de artes visuais. Obviamente não foi uma seleção para  a Bienal de São Paulo. Isso seria demais para um marinheiro de primeira viagem, mas foi muitooooo legal mesmo assim.

Participei de um concurso de artes visuais promovido pela Universidade Federal de Roraima. A ideia era selecionar obras no formato horizontal, baseadas no tema “Do olhar ao tocar: Intervenções na paisagem”, para   compor o calendário 2013 da instituição. 




 

Já disse em outras postagens que sempre tive vontade de ser um bom desenhista, mas nessa já fiquei para trás se comparado com as artes que o Edgarzin, meu filhote, desenvolve. Para compensar, leio todo livro ou catálogo sobre arte visual que me cai nas mãos. Acho fantástica a imaginação e capacidade de realização dos criadores visuais. Acho ainda mais fantásticas as explicações conceituais que dão aos seus trabalhos, dando justificativas profundas a produções aparentemente sem nenhum sentido.

Bem, depois de decidir arriscar a participação no concurso – afinal, o “não” já está garantido e todo “sim”é lucro – fui pesquisar o que significava o tema do concurso. Google prá lá, Google pra cá, formei um conceito e comecei a matutar o que poderia apresentar. Tudo isso em pouco tempo, pois o prazo final já estava chegando.

Bati o martelo em fazer uma intervenção. O desafio agora era definir como seria feita a dita cuja. Pensa, pensa, pensa, descarta ideias, corta ideias, cheguei no material barato e mais facilmente encontrado todo final de tarde: papelão.  Pintar ou não pintar seria a próxima questão. Como não havia plata para investir, fiquei com o marrom-papelão como cor base.

Ok. E agora, o que fazer? Hum...já sei. Vamos fazer algo que denuncie e desperte algum tipo de reação negativa contra a poluição dos igarapés, a falta de boas ações na área ambiental e ao mesmo tempo aponte para o descaso com os espaços públicos de lazer. Fácil que só. 


Era só ir na beira do igarapé Mirandinha, canalizado e poluído (veja imagens aqui) e fazer lá a parada. Mas antes que tal ir no parque Anauá? Aliás, meu rei, que tal, antes de tudo, fazer os objetos da instalação?

Convidei dona Zanny Adairalba, patroa e companheira de Coletivo Caimbé, para dar uma força. Edgarzinho Bisneto veio junto. Aliás, se vacilar, o moleque já produz arte melhor que a nossa...


Bem, tirando os excessos de pai, a verdade é que o guri deu sua contribuição e ainda aprendeu que o papai, além de fazer trabalho literário, também faz “arte moderna” (depois tentei ensiná-lo a falar “arte contemporânea” , mas é mais difícil. Hoje, após muitas leituras, falaria apenas artes visuais).

O processo de criação e produção demorou uma noite e uma manhã, envolvendo a criação de dois conjuntos de bonecos de papelão. 


Para resumir a história, vou falar apenas sobre o que foi selecionado. Se cinco pessoas aí tiverem interesse em saber dos outros, é só falar isso nos comentários e faço um up date (sim, é quase uma campanha por comentários).


Dos recortes de material, Edzin faz a sua arte moderna

No final da noite, Zanny e Edgarzinho exibem o “Sam”

Hora de recomeçar os trabalhos de arte moderna, baby

Corta, corta, corta...

Homenzinho...

Tirando as medidas

Hã? Quem são esses?

“Papai, todas as pessoas têm olhos. Eles precisam de olhos...”

Teste

O plano

Tentativa 1: esquecemos os bancos de madeira, muito vento, contraluz e marrom sobre marrom não dá destaque

Tentativa 2: Sente a diferença nas cores

Montagem


A colorida contribuição do Edgarzin ao projeto “vamos ganhar um prêmio de artes visuais”

Um brinde com os ETs no final de tarde. Não se iludam: estávamos sendo devorados pelos lendários mosquitos picadores do parque Anauá.

Logo depois dessa foto uma legião de mosquitos entrou nas minhas narinas. Fora isso, as picadas nas pernas incomodaram por uma semana


A obra

“Domingo no parque” é o título da intervenção. Poderia ter sido melhor? Poderia, mas para uma primeira vez nesta seara, tá de bom tamanho. E além do mais, incorpora um novo item à aba das premiações lá no topo do blog, somando-se às que tenho em literatura, audiovisual e jornalismo.

quarta-feira, outubro 12, 2011

Jurado no XIII Concurso Sesi de Poesia

No final do mês passado, exatamente na quinta-feira 29 de agosto, fui um dos jurados da segunda fase da XIII edição do Concurso Sesi de Poesia (Conpoesi), o mais tradicional de Roraima. A interpretação das 16 poesias classificadas foi realizada no Malocão do Sesi.

Esta foi a segunda ocasião em que atuei como jurado do Conpoesi. A primeira foi há muiiiiitoooossss anos, também na modalidade interpretação, quando ainda era jovem, magro e bonit...quer dizer, menos feio. Isso aconteceu lá em 1997, na primeira edição do concurso. Estava eu no segundo ano do curso de jornalismo.

Da primeira vez eu era bem mais jovem...


Todos os jurados

Julgar interpretação ou texto é um lance que exige muita atenção. A principal é para não ser injusto com nenhum concorrente. Acredito que desenvolvi bem minha tarefa.

O grande vencedor da noite foi o poeta Rodrigo Mebs, na categoria Comunidade. O cabeludo pai da Isabela e marido da Adília levou para casa cinco dos seis troféus de sua categoria, sendo dois na modalidade escrita e três na interpretação. Neste link você pode conferir parte da produção do cara, foto abaixo, que veio para Roraima fugindo do frio de Curitiba.
   
Rodrigo Mebs


 Vencedores da categoria interpretação

Este ano foram inscritas 109 poesias no concurso. Eu mesmo inscrevi três textos e neca de pitiribas de classificar um que fosse. Os vencedores dividiram R$ 6 mil em prêmios.

Confere o resultado do Conpoesi 2011:

Modalidade escrita - categoria industriário

1º lugar – “Confecção do amor”- Margarita Caplan Schvartz  - VIVO
2º lugar – “Retrospectiva” - Jonas Gondim Martins – Correios
3º lugar – “Vida de garimpeiro” de Jonas Gondim Martins - Correios
      
Modalidade escrita - categoria comunidade

1º lugar – “O caminho’ - Ciro Campos
2º lugar – “Desterro”  - Rodrigo Mebs de Santana
3º lugar – “A saída” - Rodrigo Mebs de Santana

Modalidade Interpretação – categoria industriário
1º lugar – “Um ser” – Autoria de Danúbia dos Santos/ Interpretada por Fábio Gonçalves – Eletrobrás Distribuição
2º lugar – “Festa de casamento” – Autoria de Jaider Esbel/ Interpretada por Cecília Monteles – Eletrobrás Eletronorte
3º lugar – “Gotas D’Água” – Autoria e interpretação: Margarida Caplan – VIVO

Modalidade Interpretação – categoria comunidade


1º lugar – “Desterro” – Autoria e interpretação: Rodrigo Mebs
2º lugar – “A saída” – Autoria de Rodrigo Mebs/ Interpretada por Alessandra Almeida Denz
3º lugar – “Jardinagem” – Autoria de Rodrigo Mebs/ Interpretada por Adília Ribeiro
   



terça-feira, agosto 16, 2011

Política e gestão cultural na II Semana de Artes Visuais da UFRR
 
O curso e o centro acadêmico de Artes Visuais da UFRR realizaram na semana passada, de 8 a 12 de agosto, a II Arte Calourosa e o Seminário Arte,Pensamento e Cidade. Participei, representando o Coletivo Arteliteratura Caimbé, das atividades no dia 11, integrando uma mesa redonda que discutiu Política e Gestão Cultural. Além de mim, estiveram na mesa Flávia Bezerra, técnica do Iphan, e Manoel Vilas Boas, vocalista da banda Mr. Jungle e integrante do Coletivo Canoa Cultural. 





Foi uma mesa bacana. Acredito que todos falamos bem. O mais importante é que estimulamos a turma a se organizar para realizar seus sonhos e a cobrar sempre ações concretas do poder público na implantação de políticas culturais. Afinal, como disse, o poder público, seja governo estadual ou prefeitura, adora ser esquecido na hora das reivindicações. Quando mais quieto deixarem, melhor para quem comanda, pior para quem labuta na área e precisa de iniciativas que facilitem a nossa vida.


No final, recebi uma boa notícia para quem gosta de escrever: no ano que vem a Universidade Federal de Roraima realizará um concurso de literatura ainda no primeiro semestre, focado em alunos e ex-alunos.

Ah! As fotos são de Pablo Filippe, do núcleo de comunicação do Canoa Cultural.

terça-feira, janeiro 11, 2011

Poesia na rua


Poema ilustrando uma parede qualquer, nas ruas dos arredores da praça da Figueira, em Florianópolis (SC). Novembro de 2010.

sexta-feira, setembro 10, 2010

Ditos bem ditos

Afonso Rodrigues de Oliveira * (Publicado originalmente aqui)


“Quando nos amamos de verdade, tudo dá certo”.

Os ditos quando são bem ditos tornam-se benditos. Desde, claro que não os vulgarizemos. Os nordestinos são useiros e vezeiros dos ditos populares. Recentemente o escritor potiguar, Geraldo Queiroz, me mandou um exemplar do seu último livro: “Geringonça do Nordeste – A Fala Proibida do Povo”. Uma beleza de livro. Um verdadeiro glossário de expressões usadas no nordeste. Muitos dos dizeres bem usados atualmente em todas as regiões do Brasil. Mas é muito gostoso você ler expressões, das quais você nem se lembra mais e que muitas vezes nem conhece.

Terça-feira, estávamos na reunião do Fórum de Cultura quando, propositadamente, o roraimense Edgar Borges usou uma expressão muito conhecida pelos nordestinos: “Quem não pode com o pote não pega na rodilha”. Expressão bem oportuna no assunto que se discutia, sobre a provável construção do Teatro Municipal de Boa Vista. Minha mãe usava muito esse dito, sempre que algum de nós extrapolava e cometia uma imprudência. Ela assumia o que fazíamos e simplesmente advertia:

- Quem não pode com o pote não pega na rodilha.

Ontem, pela manhã, eu estava no quintal quando ouvi, lá na oficina do Olímpio, alguém falar pra alguém:

- Em casa de ferreiro, espeto de pau.

Outro dito que minha mãe usava com frequência. Quando, por exemplo, ela achava que meu pai caíra em falta com alguma coisa simples que ele deveria ter feito. Ele era marceneiro. Num dia, ela precisou comprar uma colher-de-pau. Ela chamou meu irmão mais velho, olhou sarcasticamente pro meu pai e ordenou pro meu irmão:

- Vai ali comprar uma colher-de-pau, pequena, pra mexer o mingau, porque em casa de marceneiro o espeto é de ferro.

Prendi-me pra não rir e vi que meu pai fazia o mesmo esforço. Ainda bem, porque, no temperamento dos dois, o assunto banal e corriqueiro era suficiente para uma tremenda ranzinzice.

Você já prestou atenção em como essas coisas aparentemente banais são muito importantes no nosso crescimento? Já viu como é gostoso você se lembrar de tais insignificâncias vindas de ditos populares, de lugares e em horas tão distintos? Isso faz parte do nosso viver. O prazer que senti em ouvir um ditado numa reunião do Fórum de Cultura foi o mesmo que senti ouvindo-o vindo da oficina mecânica. E isso é cultura, senhores candidatos a postos eletivos. Pensem nisso como plataforma em suas campanhas, senão vamos ter que enfrentar o lodo do analfabetismo político e social por mais um longo período na formação dos nossos descendentes. Pense nisso.
* afonso_rr@hotmail.com - 9121-1460

quinta-feira, setembro 09, 2010

Femact celebra Dia da Amazônia com exposição
(Publicado originalmente no site da Femact)

Cinco de setembro é o Dia da Amazônia. Para comemorar a data a Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia (Femact) preparou uma programação especial com o lançamento de uma nova exposição temporária que irá compor o circuito do Museu Integrado de Roraima (Mirr).

De acordo com Luciana Surita, presidente da Femact, a mostra é uma mistura de arte e literatura, composta por telas do artista plástico da etnia Macuxi Bartô, fotografias de Tana Halú e poemas de Edgar Borges e Zanny Adairalba.

“A exposição destaca as peculiaridades da cultura indígena. As obras do artista plástico Bartô são feitas em óleo sobre tela, retratam principalmente a fauna e flora da região com um toque de surrealismo. As fotos de Tana Halu juntamente com os poemas de Edgar Borges e Zanny Adairalba, retratando as peculiaridades da cultura indígena”, destacou.



A mostra já está aberta ao público para visitação no hall do Museu Integrado de Roraima, no Parque Anauá, de segunda a sexta das 7h30 as 17h30. Informações: 3623-1733.



ARTISTAS

Edgar Borges é jornalista e sociólogo, venezuelano e brasileiro, nascido numa aldeia indígena à sombra do monte Roraima, escreve versos e prosa ficcional e real desde a adolescência. Possui textos publicados em livros-coletâneas, sites jornalísticos e culturais.
Publicou um e-book na revista portuguesa on-line Minguante e trabalha em outro de poemas e crônicas em celulose sólida. Escreve quase todo dia no blog Crônicas da Fronteira.

Zanny Adairalba é compositora e poetisa, cursa Administração, na área pública, atua como gestora/consultora cultural, é co-responsável na elaboração e execução de eventos culturais de pequeno, médio e grande porte realizados pelo Município de Boa Vista.

Tana Halu é fotógrafo, jornalista, ilustrador, decorador e contador de história. Tem dois livros publicados em parceria com a escritora Aléxia Link. Sempre saca das mangas histórias mirabolantes de episódios que viveu ou dos quais ouviu falar.

Bartô é Bartolomeu da Silva, nascido em Boa Vista, mas também de raízes macuxi, da região de Maturuca, na Raposa Serra do Sol. Seus quadros, feitos sempre em óleo sobre tela, com um toque de surrealismo, retrata  principalmente a fauna e a flora da região.

DATA

O Dia da Amazônia foi criado para conscientizar a população quanto à importância da preservação da Floresta Amazônica, além de promover e contribuir com a formação social e moral do aluno. A data de 5 de setembro foi escolhida em homenagem à criação da Província do Amazonas, em 1850, por D.Pedro II.


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P.S. meu: Sobre os perfis: são os que no blog do Coletivo Arteliteratura Caimbé.

terça-feira, junho 22, 2010

Apenas o necessário


Enquanto me quebro todo pagando absurdos aumentos no IPTU e taxas de coleta de lixo e de iluminação que aumentam a cada ano, pelo menos a literatura me dá alegrias. A mais nova é ter sido um dos 37 selecionados para o e-book " Apenas o Necessário", da Editora Novitas. 

No meio do povo, apenas uma conhecida: a gaúcha Ana Mello, autora de minicontos.

Eis a minha única, até agora, boa notícia da semana.

Ah, por acaso você, que entra neste blog e não comenta nada, já visitou também o meu outro projeto: o blog Cultura de Roraima? Não? Vai lá, poxa. Deixa um comentário e, se quiser, me manda um e-mail com alguma colaboração.

Inté, que a tendinite tá detonando tudo.

quarta-feira, março 03, 2010

Minicontos na Veredas



Boas notícias de março. As primeiras do ano, caso o pessimismo não esteja fazendo com que ignore outras coisas. A revista Veredas, que publica mensalmente minicontos e micronarrativas, estampou alguns textos de minha autoria. Sou o destaque da edição de março. Olhaí a capa, clica no link acima e manda um alô dizendo se gostasse, viu?




Carla Cavalheiro, meu grande amor loiro de Floripa, a ilha da magia, repercutiu meu e-mail re comunicando-a sobre a Veredas e publicou um post no blog-site Fotoflagrante, um dos melhores e mais acessados daquelas bandas onde todo mundo é bonito e bronzeado. Olhaí que fofa minha galega no Fotoflagrante.


sexta-feira, fevereiro 26, 2010

N’água



Disse-me que queria sexo animal. Respondi que também sim, mas que era quinta e estávamos na quaresma. Não, ela me falou, você não acredita em deus nem na igreja, portanto não será pecado fazer o que pretendemos fazer. Não, meu amor, repliquei, deus castiga e até abril só podemos comer peixe. Então vamos fazer amor na água, feito dois mamíferos marinhos que estão querendo subir pela primeira vez à praia, retrucou. Ok, amor, o que você quiser, mas só depois do filme, mandei. Ela aceitou. Escrevo este post debaixo d’água. Ainda não me afoguei, o que, parece-me, significa que virei um mamífero marinho.

quinta-feira, fevereiro 25, 2010


Te espero para fazer poesia




Clique para ampliar a imagem e ver as atrações do Dia Nacional da Poesia 2010. No Twitter, acompanhe o @coletivocaimbe ou a hastag #diadapoesia2010

sábado, fevereiro 06, 2010

Mostra Sesc Canta Roraima chega à quinta edição



 

A Mostra já está com inscrições abertas. Este ano o evento será apresentado no dia 09 de abril, às 19h, no Teatro Jaber Xaud, integrante do Centro Cultural Amazonas Brasil, no Sesc Mecejana.


As inscrições podem ser feitas até o dia 16 de março, das 8h às 12h e 14h às 18h, no Núcleo de Cultura do Sesc Mecejana e no Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) do Sesc Centro. A inscrição é gratuita.


Podem participar compositores, músicos e intérpretes de todo o Estado, que comprovadamente residam em Roraima. Cada participante poderá inscrever até duas músicas. O resultado será divulgado no dia 22 de março.


As 12 músicas selecionadas receberão certificado e troféu de participação, além de integrarem o CD da V Mostra de Música Sesc Canta Roraima, que será lançado no dia 15 de outubro de 2010, durante a realização da II Aldeia Cruviana - Cultura de Todos os Povos.


Entre as 12 músicas selecionadas, uma representará Roraima no Festival de Música Cidade Canção, de Maringá-PR, que acontece de 19 a 22 de maio.


No dia do lançamento do CD, durante o evento, será entregue uma ajuda de custo fixada em R$ 500,00 e repassadas 60 cópias do CD para cada participante autor ou intérprete.


Confere o regulamento inteiro e vê se te interessa. Nas tags, você pode checar o que já foi publicado sobre o evento por este blogueiro.

V MOSTRA SESC CANTA RORAIMA 2010



REGULAMENTO


CAPÍTULO I - DA REALIZAÇÃO


Art. 1º - A “V Mostra de Música Sesc Canta Roraima 2010” será realizada no Município de Boa Vista-RR, no dia 09 de abril de 2010, com início às 19h, no Teatro Jaber Xaud, Centro Cultural Amazonas Brasil, no Sesc Mecejana.


Parágrafo Único: os objetivos da “V Mostra de Música Canta Roraima 2010” são:

- Criar meios de difusão da produção musical que se contrapõe aos modelos já consolidados e excessivamente difundidos nas mídias de massa, com ênfase na valorização da cultura local e das linguagens contemporâneas;


- Criar um ambiente de relacionamento entre músicos e produtores, com vistas ao intercâmbio de informações e troca de experiências;


- Criar oportunidades de formação através da oferta de atividades de Desenvolvimento Artístico e Cultural para músicos e estudantes de música;


- Criar oportunidades de contato com formas alternativas de apreciação musical para leigos, especialmente jovens em idade escolar, com vistas á formação de plateia.


CAPÍTULO II - DA INSCRIÇÃO


Art. 2º - Os candidatos deverão comprovadamente residir no Estado de Roraima. Cada candidato poderá inscrever até 02 (duas) músicas de autoria própria e de livre tendência musical, em língua portuguesa e/ ou indígena, inclusive instrumental, que não tenham participado de outras mostras.


Parágrafo Único: O SESC-RR se reserva o direito de convidar em até 20% do número total de participantes, artistas em constante produção cultural, não inscritos na “V Mostra de Música Canta Roraima 2010”, sendo sua classificação automática.


Art. 3º - As inscrições estarão abertas no período de 1º de fevereiro a 16 de março de 2010, no horário de 8h às 12h e das 14h às 18h, no Núcleo de Cultura no Centro de Atividades Dr. Antonio Oliveira Santos (SESC/Mecejana), rua João Barbosa, 143 A e B - Mecejana, e na Central de Atendimentos do SESC/Centro, rua Araújo Filho, 947 - Centro. Informações: 3621-3947 e 3621-3944. E-mail: paulothadeu@sescrr.com.br.


Art. 4º - No ato da Inscrição, o candidato deverá apresentar:


a) Seis (06) cópias digitadas ou datilografadas da letra da música, cifrada, título devidamente identificado com o nome da música, nome completo do autor, cópia da cédula de identidade, CPF e comprovante de residência.


b) - Um (01) CD com a gravação da música destacando-se a voz com acompanhamento livre a critério de cada participante, que deverá ter duração máxima de 05 (cinco) minutos para cada música inscrita, em condições ideais de audição;


c) 01 (uma) ficha de inscrição para cada música inscrita (original ou cópia), preenchida com letra de forma ou datilografada;


e) 01 (uma) ficha de autorização legal para cada música, preenchida e assinada pelo autor. A autorização valerá para a veiculação da obra e da imagem dos autores e intérpretes, assim como para a gravação de um CD com as músicas selecionadas.


Art. 5º - As inscrições que não atenderem aos requisitos, bem como as músicas que não oferecerem boas condições de audição serão automaticamente eliminadas;


Art. 6º - É vetada a inscrição de funcionários do SESC e parentes em 1º grau de integrantes da Comissão Organizadora e Comissão de Seleção.

CAPÍTULO III - DA SELEÇÃO, ENSAIOS E GRAVAÇÃO DE CD


Art. 7º - A seleção das músicas:


a) Será realizada por uma Comissão composta por profissionais de notório conhecimento musical, composto por cinco (5) membros nomeados pela Comissão Organizadora que julgarão as músicas da V Mostra de Música Canta Roraima 2010 pela beleza melódica, criatividade harmônica e pela riqueza poética da letra.

b) Das músicas inscritas e que preencherem os pré-requisitos propostos, 10 (dez) serão selecionadas no período de 17 a 21 de março de 2010;


c) No dia 22 de março de 2010, a Comissão Organizadora do evento anunciará as 12 (doze) músicas que participarão da “V Mostra de Música do Sesc Canta Roraima 2010”, e estarão à disposição dos interessados no Serviço de Atendimento ao Cliente do SESC Centro e oportunamente publicadas através dos meios de comunicação.


d) Todos os autores das músicas selecionadas deverão participar de reunião a ser realizada no dia 24 de março de 2010, às 16h, no CINESESC, para divulgação do cronograma de ensaios, data para gravação do CD “V Mostra de Música Sesc Canta Roraima 2010”, esclarecimento de dúvidas. Também será definida a ordem de apresentação para o dia da Mostra, que será a mesma para os ensaios, que acontecem no período de 25 de março a 07 de abril de 2010.


Art. 8º - Estará disponível uma banda base para atender às necessidades apontadas pelo(s) arranjador(es) e participantes nos ensaios e gravação do CD, podendo os participantes utilizarem músico(s) convidado(s) para apresentação e para tanto necessário o comparecimentos do(s) mesmo(s) no ensaio e/ou gravação.


Art. 9° - As músicas selecionadas, pertencentes a um mesmo autor, deverão ser apresentadas por diferentes intérpretes;

Art. 10º - As doze (12) músicas selecionadas para a “V Mostra de Música Canta Roraima 2010” receberão certificado e troféu de participação no dia 09 de abril, data da apresentação na cidade de Boa Vista.


Art. 11º - O CD “V Mostra de Música Sesc Canta Roraima 2010” será lançado no dia 15 de outubro de 2010, durante a realização da II Aldeia Cruviana Sesc Roraima - Cultura de Todos os Povos, no Teatro Jaber Xaud, do Centro Cultural Amazonas Brasil, no SESC Mecejana.


Art 12° - No dia do lançamento do CD, durante o evento, será entregue uma ajuda de custo fixada em R$ 500,00 (quinhentos reais) e repassadas sessenta (60) cópias do referido CD para cada participante autor ou intérprete.


CAPÍTULO IV - DAS APRESENTAÇÕES


Art. 13º - Os participantes deverão estar presentes no local de apresentação 30 (trinta) minutos antes do inicio da Mostra.


Art. 14º - Um mesmo intérprete não poderá apresentar mais de uma música, independentemente de tratar-se de autores diferentes.


Art. 15º - Não será permitida na apresentação a utilização de playback, devendo os autores/compositores se apresentarem acompanhados(as) pela banda base colocada à disposição pela Organização da Mostra, e/ou com os músicos de sua livre escolha que tenham participado dos ensaios.


Art. 16° - Os 12 intérpretes das músicas selecionadas não receberão nenhum tipo de cachê para as duas apresentações ao público abaixo discriminadas:

a) No dia 09.04.10, data de realização da V Mostra em Boa Vista e,

b) No dia 15.10.10, data de realização do espetáculo de lançamento do CD em Boa Vista.

CAPÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


Art. 17º - É facultada à Comissão Organizadora a utilização das músicas em sua totalidade ou em parte, para efeito de divulgação do evento, sem ônus para o SESC;


Art. 18º - Caso o intérprete selecionado more fora do domicílio da Capital, Boa Vista, este ficará responsável pelo seu traslado, no que se refere á participação nos ensaios e gravação do CD.


Art. 19º - A Comissão Organizadora irá disponibilizar, caso o intérprete selecionado more fora do domicílio da capital, Boa Vista, transporte via terrestre, hospedagem e alimentação para os dias 09 de abril e 15 de outubro de 2010, respectivamente, para realização da Mostra e lançamento do CD.


Art. 20º - A inscrição para participação na “V Mostra de Música Sesc Canta Roraima 2010” implica na aceitação integral deste regulamento por parte dos participantes.


Art. 21º - As decisões tomadas pela Comissão Organizadora e Comissão de Seleção são irrecorríveis e irrevogáveis, não cabendo recurso de qualquer natureza.


Art. 22º - Os casos omissos neste presente Regulamento serão resolvidos pela Comissão Organizadora.


Boa Vista-RR, 1º de fevereiro de 2010.


Kildo de Albuquerque Andrade
Diretor Regional do Sesc Roraima


terça-feira, janeiro 19, 2010

Rock e clip feitos em Roraima






A galera da banda Somero lançou na última semana o seu primeiro videoclip, dirigido por Alex Pizano. A música é o do vocalista Vinicius Tocantins e foi inspirada no atual namoro do roqueiro indie.

Para ver outros vídeos da banda no Youtube, vai aqui. Lá tem, mas vou te adiantar aqui, o link para você dar uma subida no palco MP3 dos caras.


Ah, o restante dos créditos do clipe: fotografia de Orib Ziedson e Farley Santos como assistente de direção.


P.S.: essa galera também foi responsável pelo primeiro longametragem de Roraima: Remanescente das Sombras, sobre o qual algo já foi dito neste blog.

P.S.2: ando sem o sistema de comentários. Perdi o haloscan por não querer pagar, não sei o que aconteceu com o sistema Intense Debate (ou o contrário) e não sei o que rolou com o sistema do blogger. Se quiser comentar, manda e-mail: edgarjfborges@gmail.com ou tuita: @borgesedgar

segunda-feira, janeiro 11, 2010

quinta-feira, dezembro 03, 2009

Paz e amor, mas nem tanto...





Desde que o indiozinho nasceu, em janeiro do ano passado, tenho tentado andar numa linha paz e amor com o mundo. Afinal, não quero ninguém fazendo tocaia para deixar meu pemonzinho órfão.
Adotei a seguinte metodologia: tentar zerar a ironia e a irritação causada por atos de estupidez, mau caratismo ou incompetência alheias. Achava que tinha conseguido fechar o ano sem ganhar novos desafetos, mas acredito que me enganei.

A primeira leva de informação sobre o insucesso veio no final do mês passado, durante uma conferência de comunicação. Como não deixei uns caras assinarem a lista de presença depois que havia encerrado o prazo, não votei em umas pessoas para delegado e cortei a palavra de umas figuras que não eram delegados ou observores no evento, lá apareceram as primeiras caras feias.

Depois veio minha atuação como jurado de um concurso de jornalismo local. Lá pelas tantas, assim sem querer, a organizadora contou que havia falado meu nome a uma das concorrentes e a fulana teria dito “Aquele lá que vive de mal com o mundo? Vai dar zero pra todos!”. Eu, de mal com o mundo? A pessoa mais pacífica e amorosa que conheço depois de minha vó Maria José? Imagina se não estivesse na fase paz e amor, o que essas figurinhas não pensariam de mim...

Mas o grande barato foi ontem, no encerramento da II Conferência Estadual de Cultura de Roraima. Além da irritação habitual que causo nas pessoas quando discordo delas (incrível como isso acontece, principalmente se faço isso com aqueles que “têm muito tempo de estrada”, são “representantes de segmento” ou “já fizeram muito por Roraima”), apareceram duas figuras tentando dar o golpe do João Sem Braço em um dos Grupos de Trabalho da conferência.

As duas figuras, integrantes do Fórum Permanente de Cultura de Roraima – do qual ainda penso em fazer parte mas me desanima cada dia mais por ver que está sendo transformado em trampolim de interesses pessoais -, simplesmente ignoraram a vontade do GT e mandaram propostas a mais para serem votadas na plenária.

O povo que fazia parte do GT estranhou, pediu para parar, afirmou que aquelas não eram as propostas nem o número amplamente acordados e aí apareçam as explicações dos mediadores:

- Acho que houve falta de comunicação. O que nós falamos foi em priorizar quatro e não somente mandar quatro para votação, disse um.

- Gente, se essas propostas não forem votadas, isso vai prejudicar o Plano Estadual de Cultura. Nós não podemos deixar somente essas, disse a outra.

Palavras vão, palavras voltam, apareceu uma moção de repúdio à atitude desavergonhada da dupla. Eu fui o primeiro a assinar.

Lá na hora de votar a moção, um delegado que havia sido o primeiro a falar em falta de respeito ao GT levantou-se, falou em questões pessoais, blá, blá, blá, defendeu o direito de defesa da dupla e trabalhou suas palavras para convencer o povo a não votar na moção.

A mediadora, que pela frase anterior sabia o que estava fazendo, veio, fez carinha de choro e pediu desculpas à platéia, que havia sido sem intenção, que aquilo e o outro. Enquanto falava, lembrei de um debate que havia rolado semanas atrás no Fórum sobre o comportamento da mesma na organização da Conferência de Comunicação. Comportamento este que havia motivado a sua expulsão-retirada-exclusão da comissão da Confecom para que o primeiro suplente assumisse o seu lugar e alguém do fórum trabalhasse.

Para justificar o motivo do fórum nunca haver sido comunicado oficialmente de alguma das coisas que estava fazendo, como havia entrado na comissão e desde quando, começou do mesmo jeito, dirigindo-se a mim, que havia levantado essas questões:

- Peço desculpas se nunca o fiz...

Bá, isso que é modus operandi eficiente. Do mesmo jeito que convenceu a galera do fórum de suas boas intenções, convenceu a turma da conferência de cultura e menos de um terço das pessoas que haviam assinado a moção votaram pela sua aprovação.

Resultado, pedir desculpas faz bem ao estilo.

Essa história resumida você pode ler aqui neste blog. Mas bem resumida mesmo.

Eu, como não vivo pedindo desculpas por aí, sei que vou apenas ganhando desafetos por esse mundo de meu Deus. Já pensou se ainda estivesse no estilo irônico “bateu-levou”? Pior, já pensou se eu me importasse um centavo com os sentimentos dessas figuras em relação a mim?

E só lembrei de falar disto pois uma moça que conheci dia desses me disse que o meu jeito é irônico e um pouco ácido. Sinal de que o estilo "Ed paz e amor" ainda não foi percebido pelas pessoas ou então estava apenas me enganando com o sucesso do mesmo. 


Mas bá, vamos falar de coisas boas, pois de gente, ops, coisas ruins o mundo está farto:


A artista plástica Mari Faccio leva sua exposição “Anjos” para a Galeria Franco Melchiorri, no Espaço Cultural Amazonas Brasil, no Centro de Atividades SESC, no Mecejana. O acervo reúne quadros pintados com tinta acrílica sobre tela, fica aberto à visitação até o dia 11 de dezembro. Vai lá, se tu mora aqui em Boa Vista. Tudo lindaço e muito colorido, bem no espírito da Mari.

quinta-feira, outubro 22, 2009

Nazistas na Amazônia


Domingo tem estréia de filme independente produzido em Roraima. É a segunda produção de Alex Pizano, que desta vez chega com um longa metragem abordando a história de uma gangue de criminosos nazistas em confronto com a Polícia Federal. Remanescente das Sombras será apresentado no domingo, 25 de outubro, no CineSesc Digital em duas sessões (19h e 21h30). O ingresso é um quilo de alimento não perecível que será repassado ao programa social do SESC Mesa Brasil, com censura 16 anos. Confere aí a entrevista virtual com o Alex:









Domingo você está lançando o seu segundo filme produzido de forma totalmente independente. Como surgiu o interesse pelo cinema?


ALEX - Esse interesse, que na verdade eu chamo de paixão, me acompanha desde a minha infância sempre regada a muitos filmes principalmente o gênero aventura.  E é tudo culpa da televisão. Já que eu somente ia ao cinema umas duas vezes por ano, passava muitas horas zapeando os canais atrás de sessões de filmes, filmes esses que me encantavam justamente pelo fato de ter uma infância difícil. A magia do cinema sempre foi minha válvula de escape no bom sentido da palavra. Como também sempre acompanhei a trajetória do cinema nacional, me perguntava como seria uma produção ficção a ser realizada 100% em Roraima? Com certeza seria para mim, que moro em Boa Vista há mais de 20 anos, uma grande experiência audiovisual.

Agora conta um pouco do processo de produção do curta “Dívida Sangrenta”, a tua primeira produção.

ALEX - O cinema faroeste sempre foi um dos meus gêneros favoritos, assim como os filmes de máfia. Com isso decidi sem compromisso comigo mesmo realizar uma pequena historia bebendo dentro dessas fontes de gênero que teve como principal influência os westerns-espagetti do diretor italiano Sergio Leone. Coloquei a mão na massa, ou melhor, na câmera, convidei alguns amigos e conhecidos que após verem o resultado que ficaria em um pequeno storyboard aceitaram entrar nessa empreitada comigo. Foi aí que a custo zero realizamos este divertido curta que mostra matadores de aluguel contratados pelas máfias guianenses e venezuelanas a resolverem suas disputas na capital de Roraima.

Para este segundo trabalho, como surgiu esse tema de nazistas mafiosos no meio da Amazônia?

ALEX - Após a boa receptividade de Dívida Sangrenta junto ao publico, decidi explorar ainda mais essa processo de produção independente de baixo custo. Foi aí que me veio a idéia de trabalhar um tema que muito me interessa: a segunda guerra mundial/nazismo/holocausto e a caça a criminosos de guerra que dura até os dias de hoje.  Tudo, claro, adaptado a um roteiro que tenha um enredo local, que seja viável de ser executado e que exigia pouco investimento financeiro, já que naquele momento não contávamos com nenhum.

Quantas pessoas trabalharam, entre atores e equipe técnica?

ALEX - Assim como o filme anterior, este contou com uma grande participação de amigos e conhecidos que toparam fazer parte do filme de alguma forma o de outra, seja atuando ou participando atrás das câmeras. No total a ser contabilizado nos créditos do filme somou-se mais de 90 pessoas...muito bacana


Alex, na ativa, e o ator/fotojornalista/escritor Bruno Garmatz só sentado


Quanto custou, em tempo e dinheiro, fazer o filme?

ALEX - O filme teve um valor mínimo para uma produção que tem projeção de duas horas. Falando claro em valores de mercado cinematográfico este custou uma verdadeira bagatela. Infelizmente, em se tratando de uma produção independente, o tempo foi o maior inimigo em termos de finalização, uma vez que filmávamos somente aos sábados e domingos, e isso quando conseguíamos reunir o elenco que não era pouco, já que todos tinham seus serviços, famílias, ou seja vida social, assim como eu. E lá se vão quase dois anos de produção.

Qual a melhor e a pior parte de produzir filmes?

ALEX - O melhor, sem duvida, é o prazer em realizar uma historia que será contada através de imagens, e que as pessoas que acreditam no filme abraçaram a causa de uma obra que ficará para a posteridade. O processo também tem seus lados negativos ao produzir um projeto desses, principalmente sem um orçamento. Estamos falando de um trabalho audiovisual em que quanto maior o investimento melhor o trabalho a ser entregue, tecnicamente falando claro.

Como você vai trabalhar a distribuição e a exibição? Já tem contato para mostrá-lo fora de Boa Vista?


ALEX - Tenho alguns contatos dentro e fora do estado para enviar o filme para ajudar a divulgá-lo. Porém, onde houver uma janela de exibição estaremos lá com certeza exibindo "Remanescente das Sombras"



Além de filmar, o que mais faz Alex Pizano na vida?


ALEX - Além da paixão em cinema e filmar pequenas produções, cursa faculdade de publicidade e propaganda, na qual também faz um grande intercambio de idéias para a realização de trabalhos audiovisuais. Após cinco anos dedicado a produções artísticas, atualmente se encontra opcionalmente desempregado para se dedicar a família, à área free-lance e a futuros projetos pessoais



FICHA TÉCNICA



FILME: REMANESCENTE DAS SOMBRAS

GENÊRO: POLICIAL/AÇÃO

DURAÇÃO: 120 MIN

ANO DE PRODUÇÃO: 2008/2009

PRODUÇÃO: FARLEY DOS SANTOS

ELENCO PRINCIPAL: BRUNO GAMARTZ, ORIB ZIEDSON, NANDO SOARES, LEO ANTONUCCI, LORRANE AESHA, SAMYA MOTA e TELMO JERFERSON.

CENSURA: 16 ANOS

segunda-feira, outubro 19, 2009

Se queres ser Ponto de Cultura de Roraima, corre!


Termina nesta quinta-feira (22) o prazo de inscrição para os interessados em tornar-se um ponto de cultura em Roraima.

O repasse dos recursos às 10 instituições que tiverem seus projetos selecionados será de até R$ 180mil em três anos.

Serão consideradas válidas as propostas postadas ou entregues até às 17h do último dia de inscrição. Deixe seu material no Palácio da Cultura Nenê Macaggi, Praça do Centro Cívico.

O edital inteiro está AQUI, mas os anexos devem ser pegos pessoalmente lá no Palácio. Coisa de quem não aprendeu a fazer upload de documentos em seu próprio site ou acha legal a pessoa caminhar nesse solaço que bate todo dia em Boa Vista.

Mas também...quem não pegou até hoje, não pega mais. É muito documento para providenciar.


Funarte premia outros artistas de Roraima

Legal. Além de mim, um grupo de dança e uma fotógrafa do extremo Norte serão premiados pela Funarte.

A Associação Cultural Companhia de Dança Cruviana foi uma das 47 contempladas com bolsas do Prêmio de Dança Klauss Vianna 2009. Os selecionados nas cinco regiões brasileiras vão receber entre R$ 30 mil e R$ 100 mil. O programa teve 635 inscritos.

A fotógrafa Adriana Lemos de Amorim é autora de um dos 123 projetos classificados no Prêmio Interações Estéticas 2009, iniciativa da Secretaria de Cidadania Cultural em parceria com a Fundação Nacional de Artes (Funarte/MinC).

A turma do Cruviana e a Adriana (olha aí a rima fácil) fazem parte do Fórum Permanente de Cultura de Roraima juntamente com este que lhes bloga.
Todos somos articuladores desse movimento que não tem presidência, diretoria ou chefia, apesar de muita gente pensar que sim. É uma mania de achar que para ser grupo deve ter alguém mandando...Enfim...parabéns, pessoal!



sexta-feira, outubro 16, 2009

Vamos  nessa?








Essa é a minha proposta. Topas?


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Fora isso, a outra boa é o IX Encontro Estadual do ProLer

Se eu tivesse tempo fazia essas oficinas:

 - Escritora Alexia Linke - “Mediadores de leitura”.
-Professor Dr. Roberto Mibielli (UFRR) – “A sedução do leitor: das mil e uma noites ao computador”
-Professora Alice Dal Forno Gianluppi (SECD) – “O desafio da leitura e da escrita na fase inicial”
-Professora Mestre Ananda Machado (UFRR) – “Maloca da leitura escrita e teatro de bonecos”
-Professor Dr. Manoel Santos (UFRR) – “Dinâmicas de trabalho com tertúlias literárias dialógicas”

Quem for daqui e tiver tempo, o lance é telefonar no 2121-9704. O evento começa na quarta (21)