Gente, às vezes me surpreendo com a minha capacidade de abandonar este blog. Mesmo que quase ninguém comente e que ninguém reclame de minha ausência, acho que é descaso demais com ele, um dos mais antigos em atividade aqui em Roraima.
Além do trabalho e do cansaço e da internet chatonilda de lenta muitas vezes, também posso culpar as redes sociais Facebook e Twitter. É muito mais fácil ficar vendo o que os outros escrevem e perder a meada de nosso pensamento. Óbvio que para lá só vão as instantaneidades, o fugaz, mas isso atrapalha a alimentação do blog. Afinal, antigamente, bem antigamente, na época dos blogs como o máximo de rede social, era aqui que se colocava tudo.
Bem, para não perder a postagem, vou contar aos desavisados que acessaram o Crônicas da Fronteira nos próximos dias que andei ocupado. Sim, como integrante do Coletivo Arteliteratura Caimbé e organizador da II Semana Caimbé de Poesia fiz um bonito trabalho (dane-se a modéstia) em março.
Mandamos ver em diversas atividades que foram de 14 a 24 de março, comemorando os dias nacional e internacional da poesia.
Algumas fotos da II Semana Caimbé de Poesia:
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Apresentando o sarau feito na Livraria Saber, evento que abriu a semana |
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Apresentando o sarau DoQuintal |
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Levando poesia com Rodrigo Mebs numa intervenção no Feirão do Garimpeiro |
E como acabei de sobreviver a 14 dias de gripe, completados hoje e sarados graças a sete dias de drogas de vários tipos, deixo também um texto postado no FB:
Para a
gripe vencida, para o retorno quase feliz ao trabalho e à rotina, para
as duas semanas em que quase me junto ao milhões de índios mortos por
doenças de brancos, dedico um trecho de Vapor Barato, de Jards Macalé e
Wally Salomão:
"Oh, sim, eu estou tão cansado
Mas não pra dizer
Que eu tô indo embora
Talvez eu volte
Um dia eu volto
Mas eu quero esquecê-la, eu preciso
Oh, minha grande
Ah, minha pequena
Oh, minha grande obsessão."