quinta-feira, março 16, 2017

Crônicas de viagem: passando o Carnaval 2017 na Gran Sabana



Fim de tarde na  Gran Sabana
Como adiantei na última postagem, depois de falar sobre minhas frustrações carnavalescas, chego agora com um relato da viagem que, juntamente com um grupo querido de amigos, fiz para a região da Gran Sabana, ali na Venezuela.


A ideia de não passar o Carnaval aqui em Boa Vista começou a germinar em janeiro. Talvez a única coisa que me parasse aqui na cidade fosse ir ver o Bloco do Mujica, na esperança de ter uma noite carnavalesca como a de 2016, quando a turma deu duas voltas na avenida e rolou uma chuva linda no começo da segunda, espantando um calor que durava semanas já.




Entretanto, as probabilidades da chuva rolar novamente justamente no show do Mujica eram bem pequenas. Melhor partir pro interior e fazer algo diferente, fiquei pensando.




A primeira ideia foi fazer uma jornada até as serras do Uirumutã, no extremo norte de Roraima, passando uns dias explorando as cachoeiras da região mais fria e alta do estado. Mas a estrada para lá é ruim que só, meu carro é pequeno e a conta familiar ia ser bem alta no final. 


Veio a intenção de ir para a serra do Tepequém, à esquerda da BR 174 sentido norte. Cachoeiras, natureza e um festival de jazz eram a pedida. Só que para ir lá o povo já fica ligado bem antes de janeiro. Resultado: todas as pousadas que procuramos (aqui já pensando com os amigos o que faríamos no carnaval) estavam cheios ou com os valores das diárias um pouco acima da altura da serra.





Ficou a Gran Sabana, na fronteira do Brasil com a Venezuela como opção carnavalesca. E que bom que ficou. Quando bateu a tarde de sábado de carnaval, atravessamos eu, Zanny e Edgarzinho uns 200 km de lavrado roraimense rumo à Serra de Pacaraima. No caminho, uma parada de praxe no Km 100 para comprar paçoca e esticar as pernas.



Paçoca na mão






Casinha da montanha
Lá, na casinha mais linda da montanha, já estavam Timóteo, Grazi e Liz esperando pela gente. No outro dia chegaram Filipe, Natasha e a pequena Isabela. 



Na segunda, trocamos nossos reais por bolívares (pegamos as novas cédulas em circulação e com isso diminuímos o volume nas carteiras) e abastecemos no posto de combustível que fica a uns 40 metros da fronteira do Brasil com a Venezuela (com a gasolina sendo vendida a R$ 1,50 o litro, acabaram as intermináveis filas que atrasavam a vida de todo mundo que ia visitar a Gran Sabana).


Amanhecer na rua da casinha da Montanha

Carros abastecidos e bolívares nas carteiras, atravessamos a cidade de Santa Elena de Uairén rumo ao acampamento de Manakachi, distante aproximadamente 180 km da fronteira. Tirando a perturbação do Edgarzinho, que a cada 100 metros perguntava se já estávamos chegando, tudo correu bem no percurso, que tem paisagens muito bonitas, inclusive a visão do Monte Roraima e outros tepuys no horizonte.

Troncal 10, a rodovia que corta a Gran Sabana



Manakachi estava lotado dos viajantes venezuelanos e alguns poucos brasileiros. O nível do rio estava um pouco mais baixo do que quando estivemos lá pela última vez, possibilitando explorar umas partes novas em seu leito de pedra e água bem gelada.

Aummmm....




Fazendo pilhas de pedras em Manakachi

 Quando chegou a noite, instalamos o que o guarda florestal chamou de “pequeno circo” e fizemos uma roda para rir e conversar sentindo frio (coisa rara em Boa Vista), além de beber cerveja e vinho comendo pão com linguiça e jogar “dica”. Tudo isso ouvindo as playlists que o Timóteo e o Filipe haviam baixado do Spotify.  A temperatura chegou aos 18 graus centígrados. Para quem vive num clima sempre acima dos 30º, isso é quase neve.







O circo: lâmpadas de led, churrasqueira e risadas



Lá pela meia-noite decidimos levantar acampamento e irmos para o hotel que fica na frente do trecho conhecido com Rápidos de Kamoirán. Como já havíamos feito a reserva de tarde, conseguimos descansar de boa nos quartos alugados e quentinhos (diária de 20 mil bolívares, equivalente a R$ 20, 00 no câmbio paralelo da fronteira).
 
As únicas coisas ruins do nosso quarto foram não ter tomada para carregar o celular e o chuveiro, que não tem água quente e é fraco demais para molhar rapidamente um corpo inteiro. Como eu não consigo encarar um dia sem tomar banho, a opção quando amanheceu foi entrar no rio, rezar para não congelar e gritar a cada mergulho.


Rápidos de Kamoirán


Depois do banho, tomamos café, abastecemos no posto na frente do hotel (botei uns 15 ou 20 litros e paguei algo como 150 ou 200 bolívares, equivalente, no máximo, a 20 centavos de real) e partimos para conhecer uma cachoeira citada por um conhecido que encontrei no hotel.


A entrada para a outra cachoeira, cujo nome não lembro, fica a uns 5 ou 10 km dos Rápidos de Kamoirán. Tem que sair da troncal 10 e percorrer uns 900 metros. A estradinha é tranquila até para carros baixos como o meu. 



Tomamos banho nela, brincamos um pouco e partimos para almoçar em Santa Elena, jantar em Pacaraima, dormir na casinha da montanha da família TimGraziLiz Camargo e, no outro dia, depois de comer panquecas, voltar para casa. 

Liz e Edgarzinho: panqueca com mel
  
Esse foi o carnaval de 2017. Uma delícia de dias passados em boa companhia, sentindo frio, comendo muito (minha barriga que o diga, rindo muito e fazendo planos para uma nova volta, lá por abril ou maio deste ano.


Se curtiu o relato, mas quer saber mais sobre essa viagem, deixa tua pergunta nos comentários. Sempre respondo.


Abraços viajantes.

sexta-feira, março 03, 2017

Sobre carnavais e minhas grandes frustrações

Gente, agora que passou o Carnaval e todo mundo saiu pra avenida, dançou, pulou e beijou muito, quero confessar uma das grandes frustrações de minha vida: nunca dei uns agarros em ninguém durante as festas de Momo. Sou um BV, o Boca Virgem das folias. 

(Um minuto para relerem o texto e pensarem:
A) Em que planeta ele passou os carnavais?
B) Isso lá é motivo para ficar frustrado?
C) Como alguém consegue ser tão devagar?
D) Problema dele. No meu caso, nunca deixei de dar uns beijos e afins nas festas de Momo…)



Voltando à programação normal:
Até o ET ganhou beijinho nos carna da vida...


Há pessoas que se frustram por nunca ter escalado o Monte Everest. Para mim, a boca virgem de carnaval é mais decepcionante que isso. Entretanto, é bem menos do que ainda não ter feito um mestrado ou conquistado o mundo.

Tá. Cê deve estar  pensando: ah, é tudo mentira, textinho caô para fazer a gente rir e pensar em quantas bocas beijamos no último carnaval.

Não é não, gente que passeia vez ou outra aqui no Crônicas da Fronteira. Nunca peguei ninguém mesmo, apesar de uma vez quase chegar lá. Foi com uma morena cabelos cacheados e dos pernões que havia conhecido justamente um carnaval antes, durante uma cobertura jornalística para a prefeitura de Boa Vista.

Nem lembro como fiquei em contato com ela durante o ano. Só sei que quando chegou o novo carnaval, nos tropeçamos na avenida, rolou um clima do tipo ela passando a dica“se tu encostar, te beijo agora”, mas o Zé Tonto aqui ficou inventando de querer conversar sem ter assunto. A menina ficou meio assim, disse que tinha de ir ali e nunca mais voltou…

Eu sinceramente acho que o caso de nunca ter beijado durante a folia deve elevar muito meus pontos na índice de pessoas meio inúteis…

A meu favor, como consolo nas noites passadas em branco pensando nisso, tenho  alguns fatores atenuantes, cientificamente baseados na matemática. Vejam aí:

Para quem não sabe, tenho 40 anos (indo para 41 no dia 4 de junho de 2017 - fica a dica para enviarem os presentes antes).

Desses 40, vamos tirar uns 13, referentes à infância e pré-adolescência.

A esses 13 dos tempos de criança inocente, acrescenta uns 18 sempre estando de relação estável justamente no Carnaval.

Assim, sobram apenas nove de leseira... Ou seja, nem é tanto assim para ficar fazendo textão, né? Nem vale a pensar em frustração então… Quer dizer, vale como tema de conversa nas rodas de amigos que já beijaram demais da conta. Assim serei o diferentão da turma...

Enfim, mesmo sendo BV no carnaval, quase sempre dei um jeito de aproveitar o feridão da festa.  Neste último, por exemplo, embarquei numa viagem para a Gran Sabana, na Venezuela, e curtiu alguns dias de cachoeira e frio por lá.

Semana que vem escreverei sobre isso. Até lá, seus beijoqueiros.

quinta-feira, fevereiro 16, 2017

Bat novo na área, inspirado nas artes do Greg Capullo

Como uma espécie de desafio pessoal, decidi que este ano publicaria ao menos um texto semanal aqui no blog. Depois de algum tempo sempre dando grandes intervalos entre uma publicação e outra, achei que seria um bom treinamento de redação criativa. Assim, quem sabe me aqueço o suficiente para voltar a participar de concursos literários...

Assuntos sempre aparecem, mas nem sempre os anoto e acabo esquecendo de fazer depois. A meta, no entanto, vem sendo cumprida até agora. Seja para fazer uma crônica, seja para falar de coleções das aventuras do gato Bolinha, venho aqui toda semana e publico algo. 

Acho digno com o blog, que já vai para 12 anos de existência, tão feio como quanto começou, mas cheio de amor para dar ainda.

Desta vez, voltei para falar (novamente) de minha coleção de bonecos do Batman. A dita cuja foi reforçada no início da semana com a chegada de um action figure inspirados nos quadrinhos desenhados pelo americano Greg Capullo.

Nesta representação, o Batman está no início de carreira e os malucos de Gotham City já estão por aí, atormentando a população (aliás, sempre me pergunto: que tipo de gente ficaria para criar os filhos numa cidade onde atuassem o Coringa e o Pinguim?).

Um quadrinho para mostrar o naipe do personagem nas HQs: 





Este é o segundo boneco inspirado nessas artes do Capullo que compro. Os dois vieram com o mesmo problema: a articulação dos tornozelos não é forte o suficiente para segurá-los em pé se não estiverem bem retos ou com os braços distribuindo peso.

Mesmo assim, a peça é muito bonita e bem pintada. Olhem só e se liguem que a corda na cintura não é de plástico, mas de sisal, ficando bem realista.



Comprei no site Aliexpress por 10, 37 dólares. No Brasil, já vi anúncio dele por mais de cem golpinhos mais o frete.... Não encaro.... Tem limite para tudo; até para ser fã...

Olha a pintura da mochila como ficou boa e real, mostrando que é surrada

O Bats veio numa caixa de papelão e demorou uns 50 dias para chegar aqui no meio do mundo. Fiquei chateado porque o coldre da faca quebrou, mas nada que uma cola não resolva, né?


 Agora ele está guardadinho. Finalmente decidi juntar grana para mandar fazer uma estante decente. Todo mês vou economizar um pouco e garantir que a coleção fique mais segura da poeira e das mãos curiosas das visitas...hahahahahaha

quarta-feira, fevereiro 08, 2017

Trovões ecoando no quarto


Rostos sem nome e história surgindo de repente no meio da tempestade, engolindo a calma do domingo... Lá fora o vento está bom, frio, parece que vai chover, espantando assim o calor do dia. Aqui, os raios tomam conta do ambiente e não há voz nem paz, apenas trovejantes mágoas.

Há horas para tudo, mas sempre há alguém acreditando que devem ser exclusivas de sua autorização, de sua licença para existir e para permitir viver. Que te faltem horas de vida se não forem para mim, diz o cartaz colado no muro que se ergue rapidamente onde 30 minutos só havia serena pradaria.

A estupefação, a incredulidade, a desconfiança, a mágoa, o rancor, a raiva, a indiferença, a vontade de sumir, a certeza do ódio, sangue nos olhos, fogo nas palavras, dardos lançados para ferir e matar, desabafos, faltas marcadas, ausências cobradas, o escancaramento sobre a fragilidade do amor próprio e das vontades de receber amor de outra pessoa... O papel não segura tanto peso sem rasgar e há lágrimas molhando o chão já sujo de uma tediosa melancolia...

As acusações respingam nas paredes, mas não encontram provas que as deixem suspensas no ar, à vista, seguras, firmes, prováveis... Suspiros de impaciência e vontades de sumir... Provas frágeis, suposições estapafúrdias, conexões ilógicas postas como certezas sublimes, como santos graais iluminando a escuridão... Fantasmas sem casas para assombrar, demônios de infernos alugados para o verão...

Cheiros que não existem, bocas que não surgem, amores nunca pensados, camas nunca habitadas, hálitos que não foram fumados e bitucas perdidas que agora tem dono... A noite parece parar enquanto alguém do outro lado da porta pensa em recortar um coração e mandá-lo de lembrança aos amigos.

Golpes baixos falando sobre baixos desejos, ignorando que deveriam ser mútuas as vontades, mas há vontades que caminham em mão única e nem sempre encontram abrigos para proteger-se, passar a noite, alegrar a vida, encantar o cotidiano com a quebra da rotina, sustentar a semana com novas histórias e o fim de antigos choros.

Ranços novos surgindo, ampliando antigas manias de segurança que afetam o conjunto. O dedo em riste, apontado para o passado, o presente, o futuro e a cara do outro, que está, com certeza, dirão alguns, a sustentar as mesmas mentiras de sempre.

O cansaço de sempre, o silêncio de sempre, os perdões de sempre... E lá vai a história da noite repetir-se logo, logo, logo...

quarta-feira, fevereiro 01, 2017

E a action figure do Batman, o fortão, chegou lá na maloca =)

Tem gente que acha bobagem um cara velho como eu colecionar bonequinhos.
 

Eu nem discuto mais.
 

Ninguém acha ruim quando a pessoa coleciona pequenos pedaços de papel, desses que você passa cola para botar em envelopes e enviar pelos Correios.
 

Também nunca vi ninguém reclamar do povo que constrói galpões para guardar veículos motorizados que não são usados. Ou do pessoal que acumula joias. Ou do pessoal fissurado em relógios.
 

Não, desses ninguém fala nada. Agora, dos marmanjos que compram bonequinhos, geral abre a boca para dizer “nossaaaa, tão velho e juntando esses hominhos? Vai crescer um pouco, vai...”
 

Quer saber? Tô nem aí. Quando aparecem os guris dos conhecidos lá em casa, vale ouro a cara de fissura dos molequinhos vendo a parte da coleção que está exposta numa estante.
 

Meninada fica na doideira de querer pegar e eu só no “opa, mantenha suas mãos longe e os olhos bem fixos nessa distância”. Hahahaha
 

Eles ficam como eu fico quando chega peça nova lá em casa: só analisando os detalhes. Foi mais ou menos isso que rolou esta semana, com a chegada de um Batman que cobiçava havia anos e finalmente baixou de preço lá nas gringas.






Esse bichão bonito é o Action Figure Batman Arkham Origins Series 1, vulgarmente apelidado por mim de Batman fortão para identifica-lo no sistema de rastreamento de encomendas.



 
Desde que comecei a colecionar estava de olho nele. Finalmente, com a chegada de novos modelos de actions, o povo resolveu baixar o preço. Comprei ele loose no Aliexpress por menos de R$ 40,00, já incluídos coisas como o IOF.

Da data em que foi postado até chegar aqui na ponta do norte do Brasil foram 45 dias, boa parte deles lá no CD dos Correios em Curitiba, o pesadelo de todo colecionador que faz importação.
 

Mas valeu a pena. A peça é muito bonita, de qualidade, com articulações firmes e uma cara de Bad Batman que vale. Se fosse comprar no Brasil, acho que 40 pilas era só o valor do PAC para Roraima. 

Tem umas outras pecinhas a caminho por aí, tudo relacionado com o Homem Morcego. Quando chegarem vou postando as fotos.
 

Se curtiu, dá um clique no ícone do Google plus para espalhar pros amigos. Ou, melhor para mim, deixa um comentário contando se tem ou queria ter este Batman.
 

Para ver outros conversas sobre Actions figures, clica aqui.

terça-feira, janeiro 31, 2017

Bolinha, o gato nem ai patu, em: não perturba, humano


- Bolinha, posso te falar algo?

- Hunf...

- Acho que você tá muito abusado, chegando aí do nada, escalando minhas pernas e se jogando em meu colo.

- Hunf...

- Isso mesmo, Bolinha. Não rola nem sequer aquele agrado de você se esfregar primeiro para sentir se o clima tá bom entre a gente.

- Hunf...

- Vai ficar só nisso? Se defende, vai.

- Hunf...humano, cala a boca que estás perturbando o meu sono.

- Desculpa, Bolinha. Vou ficar quieto...

quinta-feira, janeiro 26, 2017

Colecionador de coisas diversas

Leitores assíduos ou apenas aqueles que um dia chegaram aqui por acaso, vítimas da aleatoriedade dos mecanismos de busca, devem já saber que sou um colecionador de coisas diversas.

(Colecionador desorganizado poderia ser chamado de acumulador? Sou um colecionador extravagante que não arruma as coisas apenas para manter um estilo caótico na casa e nas gavetas...)

Enfim, entre essas coisas que vou juntando estão as miniaturas de carrinhos, preferencialmente na escala 1: 64. Para quem não sabe o tamanho deste tipo de veículo, é só pegar um carrinho da Hot Wheels. Esse é o padrão 1:64.

(Facinho de aprender, né? Eu tive que me enfiar na internet para tentar entender o que diabos os caras falavam e escreviam sobre essas medidas...)

Tem uns sites e blog muito legais que vão avisando o que chegou de novidades nos lotes da Hot Wheels. No  Brasil, acho que o T-hunted é mais conhecido. Daí vou acompanhando as postagens e mapeando o que me interessa. Minha preferência são as minis temáticas, inspiradas em filmes, desenhos, games ou HQs.

(Isso de ter um foco ajuda a controlar a ânsia de comprar cada carrinho bonitinho que aparece nas gôndolas e deixa o lance de colecionar um pouco mais emocionante na hora de caçar a peça desejada)

Faço assim: acompanho lá no site as publicações dos lotes e vou salvando no celular as fotografias das peças que me interessam. Daí vou nas lojas para ver se chegaram, mostro pros vendedores, fico nessa busca.

Entre os meus desejos dos lotes de 2017 estavam a The Mystery Machine, do desenho do Scooby-Doo; um dos carros do filme Velozes e Furiosos (dirigido pelo personagem Dominic Toretto) e um fusqueta turbinado.

(Fuscas são bem difíceis de encontrar. A galera vai atrás mesmo).

Dei sorte em janeiro. Em menos de 20 dias encontrei as três peças na Sukatinha, loja de brinquedos local, e numa das filiais da Americanas. E ainda conseguir pegar a Mystery Machine e o carro do Toretto para o tio John, que também é colecionador.

Vê as minis



Fast & Furious! Esse é modelo do carro em que o Dominic Toretto desce de paraquedas de um avião para emboscar um povo




Essa mini The Mystery Machine eu estava atrás fazia um tempão.




Oia que bonita a mini do fuquita! Acho que li no T-hunted que um carro real assim chegou a ser produzido.




Bem, além de minis de carros, também sou fã de histórias em quadrinhos. Parei de comprar há um tempo porque ficaram supercaras as revistas e algumas histórias não estavam mais me agradando, mesmo nos personagens favoritos. 

O que já tinha, está bem guardado no apartamento, à espera de uma estante mais arejada. Esse tanto de revistas que guardo desde os anos 1980 ganhou um reforço muito bacana em dezembro, quando ganhei do poeta/professor Francisco Alves uma pilha de edições de Conan, o Cimério. 
Coisa boa é ganhar HQs!

As revistas, publicadas pela Mythos Editora, estavam (e estão) muito bem conservadas. Me ajudaram a passar umas boas noites divertidas em dezembro e complementaram meu conhecimento sobre a ascensão do bárbaro nortista ao trono da Aquilônia e também sobre o seu romance com Bêlit, a rainha da costa negra.

Se quiser ler outras postagens sobre minhas actions figures e carrinhos, vai aqui que o blog automaticamente te mostra.

Sobre HQs, tem este marcador. Algumas postagens tem as duas marcações.  



sexta-feira, janeiro 20, 2017

Bolinha, o gatinho nem aí patu





- Olha pra lente, Bolinha.

- Ah? Comida? Onde?
 

- Ali, Bolinha!
 

- Oi? Não tô ouvindo. Faz mais cafuné que tá pouco...