Boa notícia literária da segunda: estou com um poema no e-book resultante de um concurso promovido pelo Coletivo de Estudos e Pesquisas sobre Infâncias e Educação Infantil (COLEI) da FFP/UERJ.
Eu fico muito feliz quando meus textos são publicados, mesmo que não sejam os ganhadores dos concursos. Confesso que agora, revendo, creio que está até muito pessimista, sem combinar com o tema...Enfim...
Meu poema está na página 107. O nome do e-book é “Esperançar é preciso”, uma homenagem ao centenário do educador Paulo Freire. A organização é de Mariana Machado, Maria José da Silva Vaz e Heloisa Carreiro.
Neste 20 de outubro se comemorou o Dia do Poeta e tive três alegrias literárias:
A primeira foi saber que o poema “Medos, monstros e lama” e o conto “Livro de amor”, de minha autoria, foram selecionados como finalistas na mostra Picuá de Cinema e Literatura. Isso já garante que farão parte de uma revista digital editada pela organização do evento. Aí, em novembro, eles vão anunciar os ganhadores de uns prêmios em dinheiro para os três primeiros na categoria Prosa e os três da categoria Poesia. Já estou muito feliz, mas se rolar a grana, melhor ainda. Ah, Zanny também teve um poema e um conto selecionados. Casa de escritores em ação!
A segunda alegria do dia foi participar de uma ação da UFRR para comemorar o Dia do Poeta 2021. O pessoal da Coordenadoria de Comunicação Social (Coordcom/UFRR) produziu um vídeo com o meu poema "Numa Semana Qualquer", que integra o livro Incertezas no Meio do Mundo (Editora Maricota Cartonera, 2021).
Eu gravei o áudio e a edição ficou a cargo de Raphaela Queiroz. O material foi publicado originalmente nas redes sociais da UFRR e eu joguei nas minhas, além do YouTube:
Além de tudo isso, fizemos uma edição do Sarau da Lona Poética no perfil de instagram do Coletivo Caimbé, republicado no youtube. E assim chegamos ao sétimo ano do sarau: distanciados, mas ativos, nem que seja de pouquinho:
Nesta quinta-feira (7/10/21) farei o lançamento de meu primeiro livro de poemas. Intitulada “Incertezas no meio do mundo”, a obra é formada por poesias que abordam diversos aspectos do ser e estar na Amazônia urbana e contemporânea.
O lançamento será feito numa live em meu canal de YouTube, às 19h (20h em Brasília), com a participação de colaboradores no processo de confecção do material, como as poetas Zanny Adairalba, que coordenou todo o processo de produção editorial da obra, e elimacuxi, prefaciadora do livro.
Um lançamento presencial será marcado posteriormente, quando os índices de vacinação no Estado de Roraima estiverem mais avançados.
Vou deixar aqui o link da live incorporado para quem parar nesta postagem em outro momento:
“Incertezas no meio do mundo” é um livro escrito no escuro para trazer luz a situações que me incomodavam e ainda, em muitos casos, continuam incomodando. É o fruto dos meus olhares sobre diversas questões individuais e coletivas de nossa contemporaneidade.
A poeta elimacuxi afirma em um trecho de seu texto: “Com uma poesia sem rodeios, Edgar não tem pena de seu leitor e joga-lhe na cara verdades incômodas que surgem assim que se faz a ‘Decolagem’ e as ‘ideias começam a voar’... Historiadora e poeta que sou, comoveu-me a descrição do ‘museu fechado para reformas’, já que a consciência da própria historicidade nos leva à identificação com esse lugar de acúmulo de coisas do passado que, no presente precisa constantemente se repensar para seguir em frente”.
Com 96 páginas, Incertezas no meio do mundo é o meu terceiro livro. Os outros dois são de contos: Roraima Blues e Sem Grandes Delongas (Clique aqui para baixar gratuitamente).
A obra foi realizada com recursos provenientes do edital 07/2017 de incentivo e fomento à literatura, uma ação do Governo do Estado de Roraima, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).
O lançamento deste livro é a conclusão de uma jornada iniciada há alguns anos. A obra deveria ter sido publicada em 2017, quando foi selecionada no edital da Secult, mas a governadora da época não pagou.
Este ano, depois de várias reuniões entre o governo e os autores, o repasse foi realizado pela atual gestão estadual.
COMO ADQUIRIR - A obra, inicialmente, estará à venda via PIX, pela chave 95991114001, no valor de R$ 30,00, com entrega grátis em Boa Vista.
Pessoas de outras cidades do País terão acesso ao livro por R$ 35,00, incluindo o frete. Após o pagamento, os leitores devem enviar o comprovante para o whatsapp 95991114001 com o endereço de entrega.
Leia alguns trechos dos poemas de Incertezas No Meio Do Mundo:
Museu em reformas
Coleciono
coisas inúteis:
Máquinas
com fotos de pessoas que não quero conhecer
Livros
com poemas carregados de tristeza e arrogância
Que
não me levam à cama nem me engolem na
sobremesa
(...)
Sadismo metafórico
Queima,
sangra, rasga
Incomodando
o fim da tarde
Morde,
corta, arranca
Fazendo
do todo somente partes
Marca,
tatua, sinaliza
Gritando
por onde passou
(...)
Como o cheiro do suor ao meio-dia
De
todas as mentiras
Naquela
tarde escorridas
A
terceira é a mais atrativa:
É
nela que repousam a fé e
As
dores mais antigas, mais coloridas
(...)
Numa semana qualquer
Normalidade
são velhos ipês roxeando ao
Calor
de fevereiro
E
cada poça de suas flores nas ruas
Parecendo
um caneco de arco-íris
(...)
Breve orientação
Quando
faltem seis dias
Pule
neste pescoço e arranque
(Fazendo-me
gozar, por favor, por favor, por favor)
É quase junho e o inverno finalmente se estabeleceu em Roraima.
Daqui pra frente os dias com sol serão raros e até teremos momentos de frio. Ou menos calor, conforme o ângulo de visão.
É bom esse tempo frio, gosto dele. É muito melhor do que ficar o tempo todo desesperado atrás de uma sombra, querendo viver dentro do congelador da geladeira, tomando seis banhos por dia para tentar refrescar-se.
Mas tem um lado ruim: as chuvas matutinas, que chegam como um dilúvio nosso de cada dia, de cada manhã, alagando tudo bem na hora de ir para o trabalho.
Quando amanhece chovendo assim sempre lembro do tempo em que só tinha a bicicleta para me locomover, sem a opção de ir trabalhar em meu carro.
Manhãs assim eram garantia de chegar empapado no trampo. E de roupa suja pelos respingos. E de grandes possibilidades de gripar.
Aí, eram duas opções as que tinha: ou esperava acabar a chuva e me atrasava todo ou pedia pro Tino Pequenino, o motorista gente boa do meu trampo, me dar carona (era uma era pré-uber e afins, com o táxi muito caro. ).
A agonia era quando ele não podia me pegar e as 8h vinham chegando, impiedosas...
Terça chuvosa no meio do mundo, boa para mostrar a repintura
que fiz em um viking de 8 cm de altura e sabe-se lá há quanto tempo guardado
nas gavetas da vida aqui de casa. Foi a diversão do final de tarde e começo de
noite no domingo.
Ainda estou decidindo se vou passar verniz. A tinta que
usei, para quem tem curiosidade sobre detalhes técnicos, foi do tipo PVA.
Nos
detalhes prateados foi acrílica metálica. Queria dourado metálico para o elmo e
as pulseiras, mas não tinha e não atinei a fazer a mistura certa entre PVA e
acrílica.
Então ficou esse ouro mixilin/Michelin (alguém lembra do tempo em que
esse termo era famoso?).
Aceito links de tutoriais que ensinem a fazer tonalidades
diferentes de pele. A última foto é para mostrar o “mapa” das cores.
Gosto de
fazer isso antes de começar a pintar. Se deixar para lembrar usando apenas a
memória, não faço nada do que planejei.
A lembrança é fraca e a idade não ajuda.
Aqui tem a 26a edição da revista eletrônica LiteraLivre, que saiu neste 30 de março de 2021 com uma crônica que escrevi ano passado durante a internação hospitalar de uma tia e minha, agora falecida, avó.
Dá para ler online ou baixar. É o primeiro texto meu selecionado/publicado no ano fora das minhas redes.
Acessem clicando nos links, baixem, compartilhem, participem:
Salve, pessoal! Na 20ª edição
dos Diálogos Literários Pandêmicos tive como convidada a escritora Alexia
Braga, uma mineira contadora de histórias, dona de um sorriso iluminado e de
obras mais lindas ainda.
Autora de vários livros direcionados
ao público infanto-juvenil, Alexia conversou sobre o seu processo criativo,
suas obras já publicadas e o que planeja fazer no mundo da literatura. Confere aí:
Alexia foi a quarta
convidada de uma série de entrevistas que fiz este mês com vários autores de
Roraima.
A
realização destas entrevistas complementa o projeto “Literatura e prosa em
Roraima”, que aprovei no edital N° 006/2020 - Prêmio Dorval de Magalhães de
Literatura.
Este
projeto é apoiado pelo Governo do Brasil e pelo estado de Roraima, por meio da
Secretaria de Estado da Cultura e do Fundo Estadual da Cultura, com recursos
provenientes da lei federal N⁰
14.017, de 29 de junho de 2020.
Confere
a relação completa de entrevistados do projeto:
8/03:
Dia Internacional da Mulher, Vanessa Brandão, jornalista, cronista e editora do
blog Minha Janela. (Confere neste link: https://youtu.be/0sQcLEEt3_w)
15/03:
o contista Gabriel Alencar, autor do livro Personagens não bíblicos e suas
histórias e de É a vida: microcontos de risadas, amor e morte. (Confere
aqui: https://youtu.be/Ap-yesy_X3I)
22/03:
Afonso Rodrigues de Oliveira, articulista do jornal Folha de Boa Vista há mais
de trinta anos e autor do livro de crônicas Caçador de Marimbondos e do romance
E Deus criou o Mundo. (Veja aqui: https://www.youtube.com/watch?v=qySwT_uW9GA)
29/03:
Alexia Braga, contadora de histórias e autora de vários livros voltados para o
público infanto-juvenil.
Ah,
depois ou antes de ver: inscreve-te no canal e comenta.
Lembra
disso: toda segunda, enquanto durar a pandemia e não chegar a vacina, tem
encontro aqui.
O convidado deste 22 de março de 2021 para o 19º encontro dos
Diálogos Literários Pandêmicos foi o cronista Afonso Rodrigues de Oliveira, o
mestre Afonso.
Para mim, foi uma grande felicidade e honra poder entrevistá-lo e matar a saudade de ouvir sua risada. Gosto demais dele.
Seu Afonso já publicou três livros: Zuzinha, de 1975; O Caçador de Marimbondos,
de 1992; e uma novela/romance intitulada E Deus criou o Homem, de 2018. Escreve
há 37 anos para jornais de Roraima, boa parte desse tempo para a Folha de Boa
Vista.
Com 87 anos de muitas histórias e causos, mestre Afonso, como é mais
conhecido já mexeu com esculturas e é um dos membros fundadores da Academia
Roraimense de Letras. Confere o que ele conversou com a gente, espalha por aí, volta semana que vem.
A realização destas entrevistas complementa o projeto
“Literatura e prosa em Roraima”, que aprovei no edital N° 006/2020 - Prêmio
Dorval de Magalhães de Literatura.
Este projeto é apoiado pelo Governo do Brasil e pelo
estado de Roraima, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e do Fundo
Estadual da Cultura, com recursos provenientes da lei federal N⁰ 14.017, de 29 de junho de 2020.
Confere a relação completa de entrevistados do
projeto:
8/03: Dia Internacional da Mulher, Vanessa Brandão,
jornalista, cronista e editora do blog Minha Janela. (Confere neste link: https://youtu.be/0sQcLEEt3_w)
15/03:
o contista Gabriel Alencar, autor do livro Personagens não bíblicos e suas
histórias e de É a vida: microcontos de risadas, amor e morte. (Confere
aqui: https://youtu.be/Ap-yesy_X3I)
22/03: Afonso Rodrigues de Oliveira, articulista do jornal
Folha de Boa Vista há mais de trinta anos e autor do livro de crônicas Caçador
de Marimbondos e do romance E Deus criou o Mundo.
29/03: Alexia Braga, contadora de histórias e autora de
vários livros voltados para o público infanto-juvenil.
Ah, depois ou antes de ver: inscreve-te no canal e
comenta.
Lembra disso: toda segunda, enquanto durar a pandemia e
não chegar a vacina, tem encontro aqui.
O músico e escritor Gabriel Alencar foi o convidado da nossa décima-oitava conversa nos Diálogos Literários Pandêmicos. Autor de dois livros de contos e resenhista, falamos sobre sua formação, carreira autoral, gostos literários e seu processo criativo e organizacional.
O papo com Gabriel nos Diálogos Literários Pandêmicos faz parte de um conjunto de encontros que vou ter durante este mês de março com vários escritores.
A realização destas entrevistas complementa o projeto “Literatura e prosa em Roraima”, que aprovei no edital N° 006/2020 - Prêmio Dorval de Magalhães de Literatura.
Este projeto é apoiado pelo Governo do Brasil e pelo estado de Roraima, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e do Fundo Estadual da Cultura, com recursos provenientes da lei federal N⁰ 14.017, de 29 de junho de 2020.
Confere a relação completa de entrevistados do projeto:
8/03: Dia Internacional da Mulher, Vanessa Brandão, jornalista, cronista e editora do blog Minha Janela.
(Confere neste link: https://youtu.be/0sQcLEEt3_w )
15/03: o contista Gabriel Alencar, autor do livro Personagens não bíblicos e suas histórias e de É a vida: microcontos de risadas, amor e morte.
22/03: Afonso Rodrigues de Oliveira, articulista do jornal Folha de Boa Vista há mais de trinta anos e autor do livro de crônicas Caçador de Marimbondos e do romance E Deus criou o Mundo.
29/03: Alexia Braga, contadora de histórias e autora de vários livros voltados para o público infanto-juvenil.
Ah, depois ou antes de ver: inscreve-te no canal e comenta.
Lembra disso: toda segunda, enquanto durar a pandemia e não chegar a vacina, tem encontro aqui.