Um dia a casa sobe e a alma cai
Daí, quem sabe,
Você se toca e se vai.
Uma noite a lua desce
O verão acaba
E o rio Branco cresce.
Um dia, quem sabe o dia,
As coisas mudam
E paro com essa agonia.
Uma tarde, com certeza,
Te encontro caminhando pela rua
Ou meio louca, seminua
Deitada sobre minha mesa.
Daí, quem sabe,
Você se toca e se vai.
Uma noite a lua desce
O verão acaba
E o rio Branco cresce.
Um dia, quem sabe o dia,
As coisas mudam
E paro com essa agonia.
Uma tarde, com certeza,
Te encontro caminhando pela rua
Ou meio louca, seminua
Deitada sobre minha mesa.
(Texto publicado originalmente na revista on-line Minguante. Tem outros meus também. Se você quer participar com suas histórias, corra. O prazo encerra na outra semana)
Se nunca foi visitar, que não seja por falta do endereço: Histórias de um Índio Velho e seu filho.
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