Adoro Roraima, apesar do calor infernal que nos assola quase o ano inteiro, apesar de ver tanta gente enriquecendo usando esquemas criminosos, apesar do desprezo que muitos dirigentes têm pelo meio ambiente (e as permanentes agressões permitidas à natureza), apesar de ficar longe de tudo, apesar dos preços extorsivos praticados no comércio e apesar das rádios priorizarem uma programação musical regada ao forró mais vagabundo que possa ser produzido nos estúdios.
Tudo isso eu aguento (sem o trema, para entrar na onda da nova gramática). Agora, comprar um modem da Tim, com a promessa da conexão banda larga (ou pelo menos rápida) e ficar em casa sem conexão porquê (ah, o uso dos porquês, sempre me obrigando a uma consulta na gramática) há um buraco negro na cobertura, isso é tirar onda com a distância da maloca para a torre mais próxima. Ah, e quando pegava a internet, era uma lentidão sem tamanho.
Tipo: para baixar um Cd de 70 MB, tempo estimado de 11h30 minutos. Não dá, é isso que não suporto em Roraima.
Tecnologia, tecnologia, tecnologia
A cidade está em polvorosa, as mulheres chiques já estão tirando os vestidos longos do armário e a gurizada anda excitadíssima: o aeroporto vai ter uma escada rolante. O que vai ter de neguinho indo ao aeroporto para conferir a novidade não vai ser brincadeira. Vai ser tanta criança (adulta e moleca) subindo e descendo só por brincadeira...
Fotinha da Folha de Boa Vista - Agora vou esperar a da inaugaração, com as otoridades cortando a fita
O que não conseguem liberar é a ponte de acesso à Guiana. Até tentaram, mas o MPE deu um freio avisando que pelo menos uma guarita para a Receita e a Polícia Federal devia ter, né? Ou tão achando que o comércio de tênis Nike e camisas Lacoste piratas, maconha e alho - feito agora por cima da ponte - ia ficar sem fiscalização. Pára, né? (Aliás, “pára” de parar continua com acento?)
Nenhum comentário:
Postar um comentário