Mostrando postagens com marcador internet. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador internet. Mostrar todas as postagens

terça-feira, março 03, 2009

Da Agência Senado para o nosso afastado e desconectado mundo amazônico

Augusto Botelho comemora acordo que permitirá acesso de RR à banda larga


LI O TÍTULO PARA UM COLEGA E ELE PERGUNTOU: PARA QUANDO É ISSO?

O senador Augusto Botelho (PT-RR) comemorou em Plenário, nesta terça-feira (3), o entendimento entre os governos brasileiro e venezuelano no que diz respeito à interligação dos dois países por fibra ótica, o que proporcionará aos habitantes de Roraima e do Amazonas o acesso à Internet por banda larga.

OPA, ENTÃO ATÉ OS COMEDORES DE JARAQUI VÃO SE DAR BEM.

Segundo o senador, o Ministério das Relações Exteriores teria informado que o projeto encontra-se em fase avançada e que as tratativas entre os dois países devem estar concluídas até o fim de maio.

MAIO, MAIO, MAIO. ESTAMOS EM MARÇO. FALTA ABRIL E MAIO INTEIRO. DAÍ DEVEM FAZER AS LICITAÇÕES, DEPOIS AS OBRAS DE INSTALAÇÃO. DEPOIS VÃO CONSEGUIR O ÁLVARÁ DE FUNCIONAMENTO...OU SEJA, NÃO É PARA HOJE, NÉ, SENADOR?

Augusto Botelho informou que atualmente é utilizada em Roraima a Internet via satélite, sistema que não atende satisfatoriamente os usuários, pois as mudanças de temperatura e a chegada do inverno dificultam e tornam lenta a conexão. Ele disse que os meses chuvosos são os piores para o acesso à Internet, devido às nuvens densas que prejudicam a comunicação com o satélite, o que deixa universidades e empresas fora da rede mundial de computadores.

O SENADOR FOI GENTIL COM O SERVIÇO DISPONÍVEL HOJE. PARA SE TER NOÇÃO, INTERNET DE RÁDIO ERA VENDIDA COMO INTERNET BANDA LARGA. E NEGUINHO ENTRAVA NESSAS PROMOÇÕES.

CONTINUANDO A NAVEGADA, PAREI NESSA OUTRA MATÉRIA DA AGÊNCIA:

A data de celebração do aniversário da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), 7 de abril, poderá transformar-se no Dia Nacional do Jornalista. A medida consta do Projeto de Lei da Câmara 169/08, que se encontra pronto para votação na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). O relator da matéria é o senador Gerson Camata (PMDB-ES).


Em seu voto favorável à proposta, o relator recorda que a ABI completou um século de existência em 7 de abril de 2008. Para ele, a associação conta com o "respeito e a admiração de toda a sociedade brasileira", particularmente por sua defesa do Estado de Direito. Por isso, na opinião do senador, nada mais correto do que utilizar a data para celebrar o Dia Nacional do Jornalista.

- Pela importância de sua função, voltada precipuamente para a disseminação democrática da informação, o jornalista constitui um verdadeiro pilar das liberdades e garantias individuais. A liberdade de expressão, alicerce sobre o qual se apoia a imprensa livre e responsável, é uma das mais importantes conquistas democráticas de todos os tempos, destinada a contribuir para um convívio social em moldes justos - afirma Camata em seu voto.

O SENADOR FALA BONITO QUE SÓ, MEU DEUS!

Autor do projeto, o deputado Fernando Ferro (PT-PE) afirma, na justificação da matéria, que o jornalismo "é hoje talvez o principal instrumento de viabilização do exercício dos direitos e garantias fundamentais da liberdade de imprensa, de opinião e expressão". Nos últimos tempos, porém, como recordou, a categoria tem sofrido o que classificou de "muitos golpes", como a decisão judicial de abolir a exigência legal de formação superior e de diploma como condição para o exercício da profissão.

É VERO, É VERO, É VERO.

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Internet lentia, preguiçosa e indolente


Adoro Roraima, apesar do calor infernal que nos assola quase o ano inteiro, apesar de ver tanta gente enriquecendo usando esquemas criminosos, apesar do desprezo que muitos dirigentes têm pelo meio ambiente (e as permanentes agressões permitidas à natureza), apesar de ficar longe de tudo, apesar dos preços extorsivos praticados no comércio e apesar das rádios priorizarem uma programação musical regada ao forró mais vagabundo que possa ser produzido nos estúdios.


Tudo isso eu aguento (sem o trema, para entrar na onda da nova gramática). Agora, comprar um modem da Tim, com a promessa da conexão banda larga (ou pelo menos rápida) e ficar em casa sem conexão porquê (ah, o uso dos porquês, sempre me obrigando a uma consulta na gramática) há um buraco negro na cobertura, isso é tirar onda com a distância da maloca para a torre mais próxima. Ah, e quando pegava a internet, era uma lentidão sem tamanho.


Tipo: para baixar um Cd de 70 MB, tempo estimado de 11h30 minutos. Não dá, é isso que não suporto em Roraima.



Charge do Kenedy, do jornal Roraima Hoje



Tecnologia, tecnologia, tecnologia


A cidade está em polvorosa, as mulheres chiques já estão tirando os vestidos longos do armário e a gurizada anda excitadíssima: o aeroporto vai ter uma escada rolante. O que vai ter de neguinho indo ao aeroporto para conferir a novidade não vai ser brincadeira. Vai ser tanta criança (adulta e moleca) subindo e descendo só por brincadeira...


Fotinha da Folha de Boa Vista - Agora vou esperar a da inaugaração, com as otoridades cortando a fita


O que não conseguem liberar é a ponte de acesso à Guiana. Até tentaram, mas o MPE deu um freio avisando que pelo menos uma guarita para a Receita e a Polícia Federal devia ter, né? Ou tão achando que o comércio de tênis Nike e camisas Lacoste piratas, maconha e alho - feito agora por cima da ponte - ia ficar sem fiscalização. Pára, né? (Aliás, “pára” de parar continua com acento?)



A fotinha da bendita da ponte também é da versão eletrônica da Folha de Boa Vista

quarta-feira, agosto 20, 2008

Propaganda (Ou como escrever sem nexo aparente)

Aprendi faz tempo que propaganda não é publicidade. Aprendi faz uns dias que marketing na Venezuela é “mercadeo”, ou seja, venda no mercado.

(Quebra de pensamento, seguido do pouco recomendável começou de parágrafo com um elemento aditivo “e”.)

E aprendi também há anos que toda eleição só começa quando o primeiro programa eleitoral dos candidatos majoritários é exibido na TV. Portanto, hoje, terça-feira (20) começou a campanha eleitoral em Boa Vista. Entraram no ar, às 12h, horário local, os programas dos candidatos Iradilson Sampaio (PSB), Luis Oca (PSol) e Luciano Castro (PR). Ariomar Farias, do PCO, não apareceu.

(Nova quebra de pensamento, ficando cada vez mais confuso.)

Outro que não apareceu hoje foi meu acesso à internet no notebook. Os técnicos passaram a manhã toda mexendo na máquina e na rede e nada de acessar a web. Tudo isso motivado pela ida da CPU para manutenção para ver se retiram os vírus e as falhas no sistema.

(Fim do texto sem nenhuma ligação com os parágrafos anteriores)

Falando em acesso à net, os modens das operadoras de telefonia são a melhor pedida para quem quer ficar longe da lenta internet discada ou da inútil web via rádio que há em Boa Vista, mas o preço de compra (R$ 300 e poucos) e a manutenção (Quase cem pilas mensais) do serviço, que nunca chega àquilo que oferece na propaganda, são motivo de reclamação entre os usuários.

segunda-feira, maio 14, 2007

Sobre domingos chuvosos



Abrir a janela, ver a água da chuva cair e ouvir música bem baixinho, com pouca luz no quarto, é uma das coisas mais agradáveis que o inverno amazônico me proporciona. Descobri o gosto desse vício/prazer justamente em um domingo, ouvindo o blues “Come Rain or Come Shine”, a última faixa do disco Riding With The King, uma parceria do B.B. King e do Eric Clapton.

Dependendo da música e do que estiver fazendo, o som também me leva a refletir e a relembrar fatos da vida. Neste domingo, chuva lá fora, música latina aqui dentro, leio na revista Caros Amigos um artigo do Ferréz sobre uma biblioteca comunitária em São Paulo enquanto Franco de Vita faz a trilha. Ferréz fala sobre ativismo, envolvimento, Franco canta amores e amizades. Em comum, abordam ações e reações, propostas, sentidos para a existência.

Na essência, ou pelo menos para onde levo meus pensamentos, discutem como eliminar inconformidades e superar seus limites. E eu, inconformado por natureza, preguiçoso por opção, começo a pensar se a vida assim como está é tudo, lembro de conhecidos que fazem do trabalho a bússola de seus dias, transformando os resultados na empresa ou repartição o ponto alto de sua biografia.

Em um giro rápido, esqueço dos outros. O egoísmo e a vaidade são marcas de minha profissão. Penso no meu gosto pela escrita, pelas crônicas, pela expressão de pensamento. E vem o questionamento: por que escrever? Isto é, escrevo por necessidade artística e intelectual, o que inclui fazer algo além da maioria das pessoas, ou por ver o meu nome nos veículos que recebem as minhas colaborações, puro narcisismo?

Sem chegar a nenhuma conclusão, percebo que por dinheiro até hoje não foi. Segundo meus extratos bancários, 11 anos depois de ter publicado o primeiro artigo em um jornal local, ainda não recebi remuneração alguma por uma linha publicada em mais de 10 jornais e sites de Roraima e outras partes do mundo. Se é fama ou cartas dos leitores o que procuro, então alguém deve estar levando os louros e recebendo os e-mails.

Vinte músicas se passam, a chuva cessa e volta, e eu ainda não chego a nenhuma conclusão sobre a real motivação de escrever textos que não se encaixam no exigido pelo cotidiano de minha profissão. O jeito deve ser continuar vivendo e ouvindo músicas no escuro do quarto para tentar achar a resposta.