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quinta-feira, fevereiro 22, 2018

quinta-feira, fevereiro 08, 2018

Sobre a estratégia identitária em um dos meus poemas


Cês lembram já falei para vocês que vou ser mestrando agora em 2018, né? Chegar nesse estágio da minha vida foi um sacrifício. Pensar cientificamente é um problema e chega a me deixar meio deprimido, como contei numa noite em que deveria estar escrevendo um artigo e findei relatando como não conseguia fazer o dito cujo. 

Como parte da preparação para incorporar o status de aluno de mestrado, participei esta semana de uma reunião com professores e outros futuros alunos do Programa de Pós-graduação em Letras da UFRR. Foi na segunda (5), no auditório do PPGL. Basicamente fomos lá para receber orientações sobre como proceder no curso, da matrícula aos prazos, passando pelas responsabilidades acadêmicas. 

Também recebemos um manual impresso e vários livros produzidos pelos professores e ex-alunos do programa. Folheando-os, encontrei um artigo escrito pelo professor Roberto Mibielli, atual coordenador do PPGL, com um título bem chamativo: “Babel que Boa Vista comeu: poesia e estratégia identitária na gênese do Roraimeira e nos poetas da atualidade”. 






 Como minha pesquisa vai passar por isso da estratégia identitária, fui verificar o que ele havia escrito. O texto analisa textos de vários escritores de Roraima, como Avery Veríssimo, Francisco Alves e Sony Ferseck. De repente, vejo lá meu nome no meio do povo e a análise do poema “Relatividade”. 

Sentei e fui ler calmamente o que o profxs havia entendido sobre o texto. No meio da leitura lembrei que em 2014 estava participando de um evento literário e o escutei numa mesa redonda falando sobre esse poema. A audição rendeu uma postagem, que pode ser conferida aqui, inclusive com minhas impressões sobre as impressões dele.  

Deixo aí com vocês imagens das páginas nas quais sou citado, analisado e contextualizado pelo professor. Se clicarem, as imagens se ampliam. 

Quem tiver interesse em adquirir o livro “Estudos de Linguagem e Cultura Regional: regionalismo e interdisciplinaridade” pode fazê-lo na livraria da UFRR, que funciona em horário comercial no campus Paricarana, ou pedi-lo pela página web da editora.  






Faltou acrescentar no livro a interrogação final do poema. Nada que um lápis não resolva






Sabe o que seria legal? Que vocês lessem o poema e deixassem suas análises aí nos comentários. Só para ver se encaixam ou não com a do professor Mibielli. Eu ia gostar. 

terça-feira, janeiro 23, 2018

Autodescrição


Eu sou do bem. Não procuro encrenca com ninguém, não me meto na vida dos daqui nem daqueles do além. 
Acho que sou do bem. 
Não sei...
Vivo nessa incerteza de me autodefinir tão generosamente.
Não fico remoendo ódios contra quem me incomoda. 
Prefiro lembrar das coisas boas da vida. 
Das risadas e bons momentos tidos com os amigos e com os amores.
Mas...
Sou frio com os que me incomodam
E carrego em mim rancores eternos, guardados em cofres que só precisam de um toque para abrir. 
Carrego-os sem querer, tentando esquecê-los em quartos lá no fundo do quintal, mas eles estão alertas, sempre dispostos a acordar quando o motivo de terem nascido aparece ali na esquina, no bar, no próximo sinal. 
Sou mais o cinza que o preto e branco. 
Sou binário dia sim, dia não, noutros talvez
Oscilando entre o muro do meio e a curva pra esquerda
Sou cinismo temporário, por vezes estabelecido, esperança renascida, desilusão permanente, improviso constante. 
Sou procrastinação, rei do depois e para que tanta pressa.
Sou preocupação sem agonia, pura tensão contida.
Anoto os compromissos do dia para saber das obrigações do futuro enquanto olho o presente como se nada, pensando em como seria se ontem tivesse agido diferente. 
Sou confusão mascarada, sonolência no meio da tarde, agitação ao sol nascente.
Eu sou da sombra, fugitivo do calor, senhor do vamos mais tarde depois que esfriar, amante das brisas noturnas de janeiro.
Sou o silente que incomoda e faz acreditar que nunca estou ou estive ali.
Sou lembrança de amores que se assustaram, voaram, ficaram.
Olho fechado, asiático, indígena, sangue nativo, América do Sul fazendo o coração bater, a vida pulsar, desejos correrem nas veias. 
Sou o meio do mundo 
Sou observação, observador de incertezas
Sou olhar desatento, fugidio
Sou o meio do mundo 
Cansaço
Motivação
Aguardo
Movimentação
Cinzento como a vida é
Lentidão e fome ao acordar 
Sou o andar lento da antropofagia
Sou o que somos e sou o que seria

sexta-feira, janeiro 19, 2018

Crônica sobre um filme, economia e algo de pessimismo

Ontem foi quinta-feira, se acaso você está chegando aqui numa data bem
Créditos: http://bit.ly/2BezGZG 
distante desta postagem. Fui dormir hoje, sexta, lá pela uma da manhã, depois de terminar de ver o filme A Grande Aposta (The Big Short, no título original), obra inspirada em um livro que mostra a movimentação de uma turma da bolsa de valores que sacou que ia rolar um crash violentíssimo no mercado imobiliário estadounidense no ano de 2008. É um bom filme, meio confuso se você não tiver nenhuma intimidade com termos desse mundo das ações, mas nada que atrapalhe seu acompanhamento, visto que há personagens e legendas explicando alguns conceitos mostrados. 


2008 foi o ano em que o Edgarzinho nasceu. Dia dez de janeiro. Completou dez anos agora, em 2018, já senta no banco da frente do carro e não entende muito de economia, mas já economiza (às vezes) a mesada que recebe e me faz perguntas regularmente sobre coisas como a diferença entre o cartão de crédito e o de débito.

Eu li naquela época sobre o estouro da bolha imobiliária, soube que afetou a economia norte-americana e que isso repercutiu em outros países, mas nunca me interessei muito por ela. O filme de ontem (ou de hoje, se você está acessando mesmo na sexta-feira em que estou publicando isto) me forçou a relembrar as coisas que lia espontaneamente sobre esse tipo de acontecimento econômico, uma das minhas conclusões e a de especialistas: quando você peneira bem o significado das notícias, acaba percebendo que os donos do capital nunca perdem. 

Não tem nada de delírio comunista ou socialista nisso. É economia básica: quem se quebra é o correntista, o cara que fez o empréstimo, o cara que de repente queria fazer um empréstimo e agora não vai mais encarar. Os banqueiros, os donos do capital, sempre saem tranquilos. É o capitalismo que se garante às custas do dinheiro pago pelo contribuinte, que fica irritado e começa a rosnar quando há manifestações e alguma vidraça de banco é quebrada, levando aquilo para o lado pessoal, como se o Bradesco ou Itaú ou sei lá quem se importasse em baixar os juros do cartão, por exemplo.

Voltando ao filme: fiquei pensando nele um bocado de tempo depois que deitei. Isso não acontecia havia muito tempo. Costumo parar para ver filmes e séries somente depois das 21h. Aí conecto o notebook na TV e fico lá, ocupando minhas horas com diversão audiovisual. Mas sou desses que se desconecta do que viu em poucos minutos. Até porque como é sempre tarde, basta encostar a cabeça no travesseiro que já estou dormindo. Mas ontem não foi assim. Fiquei remoendo cenas do filme e misturando elas com lembranças de leituras.

Me deu uma tristeza por quem é vítima no Brasil dos 323,7%% ao ano dos juros no cartão e tem outros tipos de dívidas impagáveis no banco por motivos não fúteis (As dívidas fúteis, como as criadas por comprar roupas caras, celulares e idiotices do tipo, são merecidamente complicadoras). Fiquei pensando na droga de país que nós, os pobres, os classe média remediados, os sem renda além daquela que é fruto de ir todo dia ao trabalho, os que achavam que o mundo ia ficar um pouquinho melhor, estamos deixando para os nossos filhos. Me deu uma tristeza tão grande que não consigo sequer (d)escrever bem isso.  

Talvez minha melhor ação ontem tivesse sido escolher um filme de aventura ou uma série qualquer em vez de um filme um pouco mais cabeça. Mas aí hoje, quando terminei de vê-lo, já era tarde. 

terça-feira, setembro 26, 2017

Incentivos para continuar em movimento


Uma mensagem que mostra como é bom pra alma o resultado de optar sair por aí falando de literatura, leitura, amor e solidariedade:



A visita a que a professora se refere eu relatei AQUI.

quarta-feira, agosto 02, 2017

Sobre uma roda de conversa no IFRR explicando como fazer crônicas

Voltei ao Instituto Federal de Roraima (IFRR) no sábado passado (29/07) para falar com alunos do ensino médio sobre a produção de crônicas. 

O convite partiu da professora Ray Rodrigues, que está ministrando, juntamente com a professora Ana Moura, minha antiga colega lá na UERR, um curso de férias de língua portuguesa. A turma com que conversei tinha idades entre 16 e 22 anos.

(Aqui tu vê como foi um outro convite da profxs Ray para abordar outro assunto também lá no IFRR). 


Lendo uma crônica e explicando alguns elementos do texto
Havia me programado para algo rápido, de no máximo 50 minutos e alguma conversa de dez minutos, mas a prolixidade tomou conta de mim e falei das diferenças entre crônica e artigos e outros gêneros, li e fiz análise da estrutura de obras publicadas aqui no blog e uma que saiu no livro do concurso do Sesc DF, pedi para a rapaziada tentar criar crônicas e apresentá-las verbalmente e contei histórias sobre minha vida e a relação que sempre tive com a leitura e a leitura. No final, foram quase duas horas de conversa, histórias e algumas risadas. 




A vez dos alunos




Além de tudo isso, ainda inventei de, para exemplificar abordagens que podem ser feitas num texto, relatar literariamente como foi o meu primeiro beijo. Ah, e consegui que alguns fossem à frente da turma fazer o mesmo. 

Resultado: não fui muito didático nem fui rápido. Mesmo assim, acho que a turma meio que curtiu. Joguei o desafio de fazer uma exposição de crônicas e eles toparam de elaborá-las. Aí, quando tudo estiver Ok, voltarei lá no IFRR para lê-las. As melhores vão ganhar livros. 


Ladeado pelas professoras Ana Moura e Ray Rodrigues, ladeadas pela turminha do IFRR


A minha sensação é de que a vida não está muito legal com todo o contexto dessas reformas tira-direitos que estão sendo implementadas pelo governo Temer e seus aliados. Estes momentos ajudam a relaxar e criar breves momentos de felicidade. Por isso topo e curto participar deles.

sexta-feira, julho 07, 2017

Fui selecionado no 7º Concurso Microcontos de Humor de Piracicaba 2017


Recebi hoje um e-mail avisando que tive o microconto "Pedido" selecionado pela comissão julgadora do 7º Concurso Microcontos de Humor de Piracicaba 2017.  

Junto com outros 99, "Pedido" vai integrar a coletânea do concurso, que será disponibilizada em formato digital, para download gratuito. É a minha segunda seleção neste concurso. A outra foi em 2013 e você pode ler o texto aqui.

Neste ano foram 509 textos enviados de 23 estados brasileiros e também do exterior (Estados Unidos, Japão, Holanda e Portugal). Como regra básica, todos deviam ter, no máximo, 140 caracteres. 

O roraimense Aldenor Pimentel, que hoje mora em Minas Gerais, também foi selecionado. A relação completa de selecionados pode ser conferida aqui

A comissão julgadora foi composta por André Bueno de Oliveira (escritor e poeta), Anderson Brongna (escritor, contador de histórias e graduado em artes), Carmelina Toledo Piza (escritora, contadora de histórias, mestre em educação), Sandra Sanchez Baldessin (graduada e pós-graduada em Letras, consultora, revisora, crítica literária e professora de literatura) e William Hussar (cartunista, crítico de arte e representante do Salão Internacional de Humor de Piracicaba).

Confere o meu conto: 

Pedido

Já morrendo, mainha me falou:

- Filhinho...

- Sim?

- Não case com qualquer uma não, viu...

Concordei. Casei foi com João, meu grande amor.


terça-feira, julho 04, 2017

Diálogos sobre vida, poesia e arte na escola estadual Camilo Dias

Junho foi cheio das conversas com estudantes e professores. Teve lá o encontro com o pessoal da escola Oswaldo Cruz e depois com os futuros jornalistas formados pela UFRR.

Na última sexta-feira do mês(30/06), no pós-feriado, acompanhando as poetas Elimacuxi e Zanny Adairalba, participei do festival literário da escola estadual Camilo Dias, zona oeste de Boa Vista. 

Esta foi a segunda ocasião em que visito a escola. A primeira foi há alguns anos, também falando sobre literatura. Daquela vez foi com a turma da Máfia do Verso.


Zanny Adairalba falando sobre como começou a fazer poesia

Elimacuxi contando sua história com literatura

Aluna da escola apresentando seu gosto artístico

Com a professora Mayner Amorim, nossa anfitriã na escola Camilo Dias


Nesta visita, durante quase duas horas conversamos sobre vida, arte e sonhos com os adolescentes.

Para animar a tarde, também os estimulamos a apresentar suas criações artísticas. Saiu um mini sarau com direito a paródias, poemas próprios, análise de letras de músicas de vários ritmos e risadas, muitas risadas.







O convite partiu da professora Mayner Amorim, que me contou ser uma frequentadora das edições do Sarau da Lona Poética. O Festival Literário está sob a coordenação da professora Marcélia Nicácio Lopes e terá seu encerramento agora na primeira quinzena de julho. Já passei a dica para a professora Mayner: bota todo mundo para cantar e declamar que ficará mais bonito tudo.




segunda-feira, julho 03, 2017

Uma conversa na UFRR sobre ativismo cultural e literatura com futuros jornalistas



Estive semana passada na Universidade Federal de Roraima (UFRR) batendo um papo com alunos do curso de jornalismo sobre minha história como ativista cultural e escritor.





O convite foi feito pelo professor Timóteo Camargo, que neste semestre está repassando aos meninos as manhas das técnicas de jornalismo, entre elas como construir notícias e reportagens.

A atividade foi no dia 28.06 e durou quase duas horas, dividida entre a palestra e a sessão perguntas e respostas, formato entrevista coletiva.

Esqueci de falar lá no dia, mas a sala 140 do bloco 1, onde rolou a atividade me recebeu muitas vezes como aluno quando fiz a graduação. Voltar para lá como palestrante foi bacana.

A foto projetada em meu rosto é um dos registros das atividades do Coletivo Caimbé, do qual faço parte, em terras indígenas de Roraima, especificamente na comunidade Ilha, da Terra Indígena São Marcos.



segunda-feira, junho 26, 2017

Falando de arte e literatura na escola Oswaldo Cruz






Passei uma manhã gostosa no último sábado (24), participando como convidado do primeiro Sarau de Arte e Literatura da escola estadual Oswaldo Cruz, no centro de Boa Vista. 

Tive a companhia das poetas Elimacuxi, Sony Ferseck e do cantor Neuber Uchôa. Falamos no pátio da escola para cerca de 100 alunos sobre a nossa arte, vida e literatura. O sarau foi a culminância do projeto Literatura e Arte Roraimense, coordenado pelo professor Francisco C S Silva.





A organização do evento pediu aos alunos que escolhessem um texto ou música de autoria dos convidados para fazer a leitura e cantar. Foi bonito ver a meninada lendo o Sem Grandes Delongas. 







Havia me planejado para ler dois poemas, mas optei por fazer uma leitura interativa de Autopsicografia, chamando a turma para repetir em voz alta as palavras finais de cada quadra do texto de Fernando Pessoa. 





Aquele momento em que quase todos olham para a câmera errada (ou certa...)



No final do evento fiquei conversando e tirando fotos com a turma e quando me dei conta já havia perdido a damorida que estavam servindo. Fiquei na vontade... 

sexta-feira, maio 05, 2017

Sobre o Sesc Literatura em Cena 2017: foi bonito, foi...

A penúltima semana de abril foi legal, muito legal. Participei como autor convidado da primeira edição do Sesc Literatura em Cena, organizado pelo Sesc Roraima. 

O evento aconteceu no ginásio do Sesc Mecejana, aqui mesmo em Boa Vista e teve participação dos autores de livros de prosa e poesia Zanny Adairalba, Elimacuxi, Francisco Alves e Eroquês Velho, entre outros. 

 (A programação completa tu confere no banner desta postagem).

Foi uma semana de reencontrar os amigos, papear sobre a vida e literatura, dar risada, conversar com o público e sair do ginásio quase todas as tardes para ir comprar amendoim na feira do produtor, que fica ao lado Sesc.
 


Escritor  Bruno Garmatz


Foto cheia da ressonância cultural. Em pé: escritor Bruno Garmatz, músico e coordenador de cultura do Sesc Cláudio Moura, escritores Edgar Borges, Zanny Adairalba e Elimacuxi, professora de literatura Mirella Miranda e escritores Francisco Alves e Ricardo Dantas. Agachados, os contadores de histórias Anderson Souza e Moacir  Monte.



Aula de ioga no final do Literatura em Cena: Elimacuxi e seu aluno Edgarzinho Borges Bisneto



Só figuras lá trás: Anderson Souza, Francisco Alves, Zanny Adairalba e Moacir Monte



Parte dos livros, o meu no meio, que estavam à venda no estande da Máfia do Verso


Galera cansada no final de um dia de trabalho no evento hahahaha

Só assim para encontrar esses dois contadores de histórias: Moacir Monte e Anderson Souza


No último dia, integrei uma mesa redonda com Elimacuxi e Francisco Alves. Nosso tema foi “Prosa e poesia: da rua à academia”, discutindo ações e produções culturais no Estado e mundo afora.

 













 


Além disso, na noite do encerramento, reativei o papel de MS, ou Mestre de Saraus. Foi a primeira ação do ano do Coletivo Caimbé, desta vez em parceria com o grupo Máfia do Verso.



 





 


Foi legal ouvir o pessoal expressando-se. Dá até vontade de sair do ciclo de férias em que o Caimbé entrou, mas o momento é de tocar ações focadas em outras áreas.

 Deixo aqui meus agradecimentos pelo convite à turma da Coordenação de Cultura do Sesc Roraima, especialmente ao chefe do setor, o músico e administrador Cláudio Moura.

Do evento, ficou uma consequência bacana para mim: criei coragem para me coçar e ir atrás de publicar meu primeiro livro de poemas. Vai se chamar, provisoriamente, "Incertezas no meio do mundo" e terá entre 40 e 43 textos. 


Espero que alguns leitores do blog comprem quando sair.