sábado, julho 25, 2020
Temporais em nós - poema e vídeo
sexta-feira, julho 10, 2020
Sendo jurado literário em tempos de pandemia
a iniciativa estimulou autores moradores de quase todo os estados do Brasil e de outros países a produzirem textos literários sobre o momento/circunstância que vivemos neste ano, trazendo abordagens diversas sobre as consequências de pandemias como a da Covid-19 no cotidiano das pessoas.
O material integrará os dois primeiros volumes da recém criada Coleção Literatura de Circunstâncias da EdUFRR de textos literários, que serão também lançados em livro físico, em edição de pequena tiragem.O prêmio literário foi organizado por Fábio Almeida de Carvalho, diretor da EdUFRR, Roberto Mibielli, escritor e coordenador do Programa de Pós-graduação em Letras da UFRR (PPGL) e Edgar Borges, escritor e integrante do grupo literário Coletivo Caimbé.
Os três fizeram parte da banca julgadora, que também foi formada por Sheila Praxedes Pereira Campos, Sonyellen Fiorotti, Francisco Alves Gomes, Verônica Prudente Costa, Cátia Monteiro Wankler e Rosidelma Pereira Fraga.
‘Palavras Conectadas’ é o nome do concurso de poesia on-line que busca promover a Cultura Literária através da linguagem entre o vídeo e a poesia, neste período de pandemia que estamos enfrentando. As inscrições poderão ser realizadas gratuitamente no site www.sescrr.com.br, até o dia 31 de julho. Os vencedores de cada categoria ganharão um tablet.
Os interessados deverão mandar vídeos recitando poesias de autoria própria, de acordo com o regulamento e conforme sua categoria: Baby - de 6 a 10 anos e Júnior - de 11 a 15 anos.
Os vídeos serão julgados em uma primeira fase pelos profissionais da literatura Aldenor Pimentel, Edgar Borges e Zanny Adairalba, que escolherão dois vídeos por categoria.Na segunda e última fase, quem decidirá os vencedores será o público através de uma votação popular on-line no instagram do Sesc Roraima (@sescrr).
Quantos outros concursos vou analisar até a pandemia acabar eu não sei. Só sei que estamos aí.
sexta-feira, julho 03, 2020
Minha coleção de HQs (sem ser as da Marvel, DC e afins)
quarta-feira, maio 20, 2020
Autores de Roraima fazem campanha #FiqueEmCasa e #LeiaUmLivro
ESCRITORES DE RORAIMA FAZEM VÍDEO PARA INCENTIVAR A LEITURA DURANTE PANDEMIA
Fique em casa e leia um livro. Essa é a mensagem de um grupo de autores de Roraima em um vídeo que tem circulado pelas redes sociais. Para incentivar a leitura durante a pandemia de coronavírus, os escritores interpretam no vídeo, de menos de dois minutos, um trecho da crônica “O livro é o melhor amigo do homem”, de Edival Lourenço. A produção pode ser conferida ainda em: https://www.youtube.com/watch?v=dlrWB0kN-rk
Participam do vídeo os autores Rosidelma Fraga, Sérgio Murilo, Marcelo Perez, Zanny Adairalba, elimacuxi, Aldenor Pimentel, Edgar Borges, Roberto Mibielli, Neto Freitas, Gabriel Alencar, Otaniel Souza e Vanessa Brandão.
A produção faz parte de uma campanha para incentivar a leitura de livros e outras criações literárias durante o período de isolamento social. Na segunda fase da campanha, os escritores gravarão vídeos individuais com textos de autoria própria. Além dos vídeos, a iniciativa compartilha ainda, como sugestão de leitura, uma lista de blogs literários e livros digitais de autores de Roraima disponíveis gratuitamente na internet. A lista está disponível em: http://arteleituras.blogspot.com/2019/09/literatura-de-roraima-gratuita-na.html?m=1
terça-feira, março 10, 2020
Cien años de soledad no braço
Depois de quase três anos fiz a minha segunda tatuagem. Botei em meu braço direito um pouco do livro que mais li e reli na vida: Cien anõs de Soledad, de Gabriel García Márquez.
A tatoo é uma ilustração do artista plástico argentino-brasileiro-baiano Carybé para uma edição brasileira do livro de Gabo.
Llovió cuatro años, once meses y dos días. Hubo épocas de llovizna en que todo el mundo se puso sus ropas de pontifical y se compuso una cara de convaleciente para celebrar la escampada, pero pronto se acostumbraron a interpretar las pausas como anuncios de recrudecimiento.
Oh! Deus, perdoe esse pobre coitadoQue de joelhos rezou um bocadoPedindo pra chuva cair, cair sem parar
Voltando à tatuagem e ao livro: um exemplar de Cien años de Soledad, que hoje está guardado e bem surrado na casa da minha mãe, apareceu numa estante da nossa casa em Guasipati, na Venezuela, quando eu tinha uns 11 ou 12 anos de idade e eu li, reli, li de novo e a cada leitura sempre descobria uma camada diferente na saga da família Buendía. E sempre, mesmo depois de ter quase trinta anos, me assustava na última página com a descrição do fim de Macondo...
Desde 2017 eu andava pensando no que iria colocar a mais de tatuagem no corpo. Achei nas buscas essa ilustração de Carybé, a quem conhecia de citação no diário-autobiografia de Jorge Amado “Navegação de cabotagem”. O artista fez várias outras ilustrações, mas esta é a relativamente mais simples de fazer e de visualizar. As outras têm muitos detalhes e fiquei como medo de que isso se perdesse na tatuagem.
E você, o que gostaria de tatuar e em que parte do corpo?
quinta-feira, fevereiro 20, 2020
Anotações não tão rápidas sobre um fevereiro de esperas e partidas
Edgarzinho, Timóteo Camargo e eu no projeto Tamar |
Zanny Adairalba, Edgarzinho e eu de costas para a Pedra Azul, na Rota do Lagarto, nas montanhas capixabas |
sexta-feira, janeiro 03, 2020
Diário de um mestrando - 22° mês - o final da saga
No dia da defesa da colega Vanessa Brandão, o Facebook me mandou esta lembrança bem bacana de um tempo em que sabia que queria fazer mestrado, mas não sabia o que nem como pesquisar:
Vanessa durante a sua defesa |
Professores da banca. Em primeiro plano, a minha orientadora, doutora Leila Baptaglin |
Como não era eu quem estava tenso no dia, aproveitei para fazer umas brincadeiras com as fotos que bati durante a defesa:
Pense numa nota que demorou a sair. Ninguém aguentava mais a expectativa |
Não foi isso que minha professora disse, obviamente, mas que o gestual das mãos dela me lembrou alguém querendo esganar outro, me lembrou |
Mas claro que não fiz. Dia 18 de dezembro estava de pé bem cedinho, bem pimpão às 5h33 da madrugada.
Imagens da chegada na UFRR. Esse é o parlatório:
Dezembro é tempo de caju:
Praticamente abrindo as portas do bloco I:
Chegamos cedo demais e não havia ninguém no PPGL que nos entregasse as chaves da sala 133. Pensa, pensa, pensa e vambora para um dos laboratórios do curso de Artes Visuais, morada acadêmica da professora Leila:
A defesa estava marcada para as 8h30, ou 9h30 lá em Porto Alegre, de onde a professora Dulce Mazer, uma das integrantes da banca, ia acompanhar a defesa via skype.
Além dos professores Vilso Santi e Leila Baptaglin, a plateia teve a presença dos amigos lindos Timóteo Camargo (camiseta vermelha) e Gérsika Nascimento, autora dessa imagem, também minha colega de trabalho na UFRR.
E falei...
Ouvi...
Quando cheguei em casa, Zanny e Edgarzinho haviam enchido uns balões do Batman para me receber. E o Balu (iti malia!) veio entregar uns na minha mão
Habemus maestria!
Cheguei hoje inteiro e mentalmente são ao final do mestrado, uma jornada intelectual que havia muitos anos desejava fazer.
Obrigado a todos aos que ligaram e mandaram mensagens desejando que tudo corresse bem na defesa da pesquisa. Deu. Não esqueci nada, não faltou energia elétrica e os professores não tiraram meu couro (Isso é muito importante destacar).
Inclusive quero dizer que a nota do trabalho foi 10.Obrigado a todo mundo que colaborou, direta ou indiretamente, para que a dona dissertação fosse concluída. É um tanto de gente que chega encheu uma página lá nos agradecimentos do trabalho. Muita gente, muita gente. Escrever um trabalho científico pode parecer um ato solitário, mas se o entorno não for solidário a parada não anda, não sai.
Depois digo mais. Hoje o lance é basicamente registrar que a partir de agora sou a versão local autorizada do mestre dos magos: baixinho, gordinho, com cabelo branco e comprido. Mas quem quiser pode me chamar de Batman do PPGL.