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sexta-feira, junho 13, 2014

Minha preguiça, tua certeza


Preguiça oceânica (na falta de termo melhor) de gente e de grupos que compartilham textos homofóbicos justificados por supostos embasamentos religiosos, de pessoas que acham ‘legal’ e ‘prova de que o Brasil acordou’ ofender políticos (ou qualquer pessoa, especialmente do sexo feminino) com palavras de baixo calão. Preguiça de gente que diz ‘odiar políticos e tudo o que está aí’. Preguiça de mim mesmo, que ainda me dou ao trabalho de tentar entender tantas certezas desprovidas de contextualização social, histórica, econômica e cidadã.

quinta-feira, junho 12, 2014

Da (atrasada ao extremo) participação no 8° Boockcrossing Blogueiro

Como hoje ninguém está vendo blogs, somente a transmissão da abertura da copa do mundo, parece que o tempo, o destino e a coragem finalmente coincidiram de se encontrar dentro de mim, o que possibilitará o ato de, finalmente, postar fotos de minha participação no 8° Boockcrossing Blogueiro, que aconteceu entre os dias 16 e 23 de abril deste ano.

Sim, abril. Ou seja, faz uns dois meses. Não, não soltei o livro nas datas pois, como sempre, fiquei sem passar em lugares como praças ou parques neste período. Ah, e também conta que sempre quero fazer bonitinho o serviço, botando as artes que a Luma Rosa, organizadora do Boockcrossing, faz e mais alguns dados para ver se obtenho retornos.

Livro e mensagem
Ou seja, quando consegui imprimir a arte, recortar, colar e jogar os livros na rua, já estávamos em finais de maio. Sem contar que, nesse intervalo, um dos livros foi doado à biblioteca de Santa Elena.

Superados todos os fatores atrapalhantes, aproveitei um sábado no centro de Boa Vista, atravessei a praça Capitão Clóvis, joguei o livro numa das mesinhas bonitinhas nas quais ninguém joga xadrez e  fui embora. 30 minutos depois passei de novo e o livro continuava lá...tomara que alguém tenha pego. Já pensou se até hoje continua lá?

Quadra da praça Capitão Clóvis

Antes de escolher a mesa. Ao fundo, a avenida Jaime Brasil

Taí, pega o livro

Parece que não, mas ele ainda estava lá, escondidinho

sexta-feira, abril 11, 2014

Articulando poesia, articulando alegria

E nestes momentos, fazendo poesia, ouvindo gente falando poesia, catalisando a vontade de quem curte literatura, que eu fico feliz, nem que seja rapidamente, esperando o próximo momento:








Sábado tem mais um Sarau da Lona Poética na praça do Mirandinha




Sábado tem mais um encontro de amigos e conhecidos que curtem literatura. É o Sarau da Lona Poética do Coletivo Arteliteratura Caimbé, que retorna ao gramado da praça do igarapé Mirandinha, no bairro Caçari.

A sessão de leituras e declamações começa às 18h e vai até 20h, permitindo que todos aproveitem o pôr-do-sol e o começo da noite. Quem não souber poemas decorados pode ficar tranquilo que a turma do coletivo levará alguns livros de autores locais e de outras partes do Brasil e do mundo. O megafone também estará lá para quem quiser projetar ainda mais a sua voz.

A Lona Poética estreia um novo “serviço” neste sábado: o espaço do escambo literário, para que os participantes possam trocar seus livros com outros interessados.

Sobre bebidinhas e comidinhas, lembrem da dinâmica da Lona: cada participante leva o que vai querer consumir e dividir com as demais pessoas.

Então é isso: neste sábado (12) tem Sarau da Lona Poética, começando às 18h, na praça do Igarapé Miradinha, bairro Caçari. Te esperamos, gente linda!

sexta-feira, dezembro 06, 2013

Fotos e lembranças da III Conferência Nacional de Cultura, em Brasília



Flores secas do cerrado


Fiz semana passada a minha terceira viagem a Brasília neste ano. Fiquei lá de 27.11 a 01.12, participando da III Conferência Nacional de Cultura. Nas outras também estava discutindo políticas públicas para a cultura. Faço isso pela minha condição de integrante do Colegiado Setorial de Livro, Leitura e Literatura. 

O relato da primeira viagem deste ano está neste link. O relato da terceira está aqui, no blog Cultura de Roraima, numa postagem que apresenta os resultados da III Conferência Nacional de Cultura.

A conferência foi talvez o momento mais interessante vivido por mim desde 2009 neste processo constante de pensar e reivindicar políticas culturais. Foi a partir daquele ano, quando ajudei a criar o Coletivo Arteliteratura Caimbé,  que comecei a me envolver de outra forma com o mundo da cultura, especialmente a literária.

Conseguimos aprovar propostas interessantes para a Amazônia e para a cultura em geral. Foram dias de muito debate, reuniões, encontros, articulações. Éramos centenas de pessoas discutindo o Brasil cultural que queremos, com políticas que beneficiem equitativamente os produtores e fazedores de cultural no país. 

Como os resultados de todos os trabalhos estão apontados na postagem do Cultura de Roraima, vou dedicar esta publicação a falar da parte menos pesada da conferência. Afinal, o blog me serve também como memória de onde andei e o que fiz pelo mundo.

Começo dizendo que estive com outros conselheiros em uma reunião com a ministra da Cultura Marta Suplicy na tarde do dia 27.






Depois dei uma passeada na feira do livro de Brasília e fomos ao Teatro Nacional Cláudio Santoro para a abertura da III  CNC. Lá, rolou show lindo dos meninos do grupo Orquestra de Metais Lyra Tatuí, do interior de São Paulo, e da sambista Martinália, que cantou o mais poético de todos os sambas: Disritmia, de seu papai Martinho da Vila. No final, no hall do teatro, rolou a tradicional roda de batucada/ciranda/etc que o povo faz quando se encontra para culturalizar em BSB. 



 



Nos outros dias, depois do final dos trabalhos, sempre rolavam shows numa tenda montada bem em frente ao Centro de Convenções Brasil 21. Saca a lista de atrações que pude ver: 

Camerata de violões de Barro Alto (GO), Emanuel Marinho (MS),  Yamandu Costa (RS), o grupo de percussão Surdodum (DF), formado por pessoas surdas; os rappers Guaraní Kaiowá Bro MC's (MS);   Samba de Brasília com Cris Pereira, Teresa Lopes, Adora Roda e Filhos de Dona Maria (DF); Grupo indígena Yawalapiti (MT); Tamnoá - Tambores do Paranoá (DF); e Gaby Amarantos (PA).


Vamos às fotos que mostram melhor os encontros e a parte artística da conferência:





Palhaço Ribeirinho,vulgo Jonas Banhos. Parceiro de atividades literárias

Adoro ver tatuagens e esta, copiando a obra América Invertida, de Joaquín Torres García, chamou a minha atenção

Na plenária da III CNC

Parte dos delegados culturais da Amazônia discutindo que propostas apoiar

Instalação no Museu Nacional Honestino Guimarães

Um tambor com vidro no fundo. Instalação no Museu Nacional Honestino Guimarães

Ônibus da Maria Berenice, empresa de venda de bordados e crochês. Muito lindo

A Ermida Dom Bosco, no parque ecológico de mesmo nome

Vejo flores no píer do lago Paranoá, no parque ecológico Dom Bosco

Colegas do Colegiado Setorial de Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca: Shirlene Alvares e Márcia Cavalcante

Colegas do Colegiado Setorial de Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca depois da aprovação do PNLL como prioridade na III CNC

Colegas do Colegiado Setorial de Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca: Mileide Flores e Lourdiana Araújo

Colegas do Colegiado Setorial de Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca: Shirlene Alvares, Márcia Cavalcante e João Carneiro (todos numa vibe cabelo solto)

Colegas do Colegiado Setorial de Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca: Taiza Moraes e Fabiano Piúba



segunda-feira, outubro 14, 2013

Sobre a oficina OcupAções Culturais

Rolou a oficina. Quatro meninas do curso de Letras apareceram. Conversamos mais do que agimos, mas em alto nível preparatório, incluindo uma linha mais filosófica  sobre o que leva alguém (ou alguéns) a querer deixar o seu conforto, o seu mundinho pessoal, para ir mexer com literatura e outras artes no meio do povo.

 


Olha eu falando de ocupações
 Aproveitei e fiz o comercial da Barca das Letras de meu parceiro Jonas Banhos, que desembarca esta semana pela terceira vez em Roraima e pela segunda na Feira de Ciências para fazer rodas de leitura e brincadeiras com quem estiver no parque Anauá na quinta, sexta e sábado.  

Vai no blog do Coletivo Arteliteratura Caimbé para saber mais dessa onda e também do III Encontro dos Cordelistas que faremos na sexta (18.10).



segunda-feira, outubro 07, 2013

Na UFRR: oficina OcupAções Culturais: muito mais que vinte centavos de arte

Esta semana participo da XI Semana de Letras da Universidade Federal de Roraima. É a segunda vez que estarei neste evento acadêmico. Nesta ocasião vou ministrar uma oficina intitulada OcupAções Culturais: muito mais que vinte centavos de arte. 

O nome vem lá das mobilizações do meio ano. A inspiração, do trabalho que faço no Coletivo Arteliteratura Caimbé desde 2009. 

Quando estava decidindo entre ofertar à coordenação da semana um curso ou uma oficina, pedi dos amigos da web links que falassem de ocupação cultural.  Consegui estes, que compartilho com todo mundo:










terça-feira, setembro 17, 2013

Vídeo de um sarau na beira do rio Branco

No Coletivo Arteliteratura Caimbé fico fazendo várias coisas. Uma delas é ajudar a montar saraus pela nossa linda cidade.

Veja aí um vídeo feito para registrar o último que fizemos:

E aqui um sarau de março:

quarta-feira, setembro 04, 2013

Venha para a construção coletiva do novo texto do Plano Nacional do Livro e Leitura

Amigos e conhecidos da vida real e virtual,

Existe um documento chamado Plano Nacional do Livro e Leitura que busca traçar as diretrizes para as políticas públicas do setor da literatura, livro, leitura e bibliotecas.

Este documento está sendo revisado pelo Governo Federal e pelos integrantes do Colegiado Setorial de Literatura, Livro, Leitura e Bibliotecas/Conselho Nacional de Política Cultural  (Veja o que é isso clicando aqui  e economizamos espaço).

Como representante eleito da cadeia criativa (escritores, ilustradores, repentistas, declamadores e todo o pessoal que produz a literatura brasileira em qualquer suporte) sou parte desse processo. A reunião em Brasília apresentando as sugestões está marcada para os dias 17 e 18 de setembro.

Poderia levar apenas a minha opinião pessoal, baseada em estudos e leituras particulares, mas a representatividade é algo mais, é receber o retorno de vocês para apresentar as nossas demandas lá em Brasília.

Dito isso, convido vocês a ler os objetivos e metas do PNLL e depois me enviarem suas sugestões sobre:

a)      Melhoras da redação atual;

b)      Eventual transformação dos objetivos em metas;

Vou listar abaixo os objetivos para facilitar a leitura. Quem quiser colaborar tem até o dia 10 de setembro para fazê-lo. Mandem suas participações para edgarjfborges@gmail.com.

Vou deixar também um link para que baixem o PDF do Plano.

Olhem a parte dos eixos norteadores e vejam se podem sugerir linhas de ação para o Governo Federal. Ou escrevendo mais claramente: sugiram estratégias para que os Ministérios da Cultura e da Educação possam trabalhar mais efetivamente pela consolidação de um Plano que atenda aos interesses do povo que mexe com literatura, livro, leitura e  bibliotecas.

A seguir, os objetivos e metas do PNLL, objeto principal deste email:


4. Objetivos e metas

O objetivo central da Política de Estado aqui delineada é o de assegurar e democratizar o acesso à leitura e ao livro a toda a sociedade, com base na compreensão de que a leitura e a escrita são instrumentos indispensáveis na época contemporânea para que o ser humano possa desenvolver plenamente suas capacidades, seja no nível individual, seja no âmbito coletivo.

Há a convicção de que somente assim é possível que,na sociedade da informação e do conhecimento, ele exerça de maneira integral seus direitos, participe efetivamente dessa sociedade, melhore seu nível educativo (em amplo sentido), fortaleça os valores democráticos, seja criativo, conheça os valores e modos de pensar de outras pessoas e culturas e tenha acesso às formas mais verticais do conhecimento e à herança cultural da humanidade.

Trata-se de intensa valorização dos caminhos abertos ao indivíduo pela cultura escrita, sem que se deixe de reconhecer e se tente apoiar e preservar a cultura oral de nosso povo. Busca-se criar condições necessárias e apontar diretrizes para a execução de políticas, programas, projetos e ações continuadas por parte do Estado em suas diferentes esferas de governo e também por parte das múltiplas organizações da sociedade civil, lastreada em uma visão republicana de promoção da cidadania e inclusão social e segundo estratégias gerais para o desenvolvimento social e de construção de um projeto de Nação que suponha uma organização social mais justa.

São estabelecidos aqui alguns objetivos que devem ser alcançados a curto, médio e em longo prazo:

a) Formar leitores, buscando de maneira continuada substantivo aumento do índice nacional de leitura (número de livros lidos por habitante/ano) em todas as faixas etárias e do nível qualitativo das leituras realizadas;

b) implantação de biblioteca em todos os municípios do país (em até 2 anos);

c) realização bienal de pesquisa nacional sobre leitura;

d) implementação e fomento de núcleos voltados a pesquisas, estudos e indicadores nas áreas da leitura e do livro em universidades e outros centros;

e) concessão de prêmio anual de reconhecimento a projetos e ações de fomento e estímulo às práticas sociais de leitura;

f) expansão permanente do número de salas de leitura e ambientes diversificados voltados à leitura;

g) identificação e cadastro contínuos das ações de fomento à leitura em curso no país;

h) identificação e cadastro contínuos dos pontos de vendas de livros e outros materiais impressos não periódicos;

i) elevação significativa do índice de empréstimos de livro em biblioteca (sobre o total de livros lidos no país);

j) aumento do número de títulos editados e exemplares impressos no país;

l) elevação do número de livrarias do país;

m) aumento da exportação de livros; ex pansão do número de autores brasileiros traduzidos no exterior;

n) aumento do índice per capita de livros não-didáticos adquiridos; ampliação do índice de pessoas acima de 14 anos, com o hábito de leitura que possuam ao
menos 10 livros em casa;

o) estimular a criação de planos estaduais e municipais de leitura (em até 3 anos),

p) apoiar o debate e a utilização de copyrigths não-restritivos (copyleft e creative commons), equilibrando direito de autor com direitos de acesso à cultura escrita.

quarta-feira, agosto 14, 2013

Notinha sobre o papel do criador no mundo pós-moderno das ações colaborativas

Totalmente bipolar, sou da turma do “vamos fazer juntos, pois juntos é mais gostoso” e a favor da autoria reconhecida, principalmente em trabalhos coletivos. Apoio dar créditos para quem faz e ignorar quem só quer entrar com o nome e ganhar o elogio.

Gosto de parcerias em um jogo de igual para igual, sem locupletações. Sou a favor do remix, do Creative Commons, de compartilhar livremente mas também sou a favor do criador (pelo menos tentar) viver de sua criação, pois ele é o começo de toda manifestação e não pode ser desprezado por tentar valorizar-se, mesmo que seja que isso pareça arcaico, industrial e nada pós-moderno. O criador não morreu. Pelo contrário, é a mola que move o sistema, seja o estabelecido ou o a ser construído.

Também curto toda iniciativa de mídia livre, principalmente as voltadas ao setor cultural, pois é abrindo espaços que mais gente pode ser feliz vivendo de seu trabalho na tal economia criativa.

Para fechar, reforço que sou bipolar e detesto essa onda de “ou você está 100% conosco ou você está contra nós”. Afinal, o mundo não é todo preto ou todo branco. Tem muito área cinza para caminhar.

quinta-feira, agosto 01, 2013

Sobre a primeira reunião em 2013 do Colegiado Setorial de Literatura, Livro e Leitura/ CNPC

Car@s, 

Nos dias 15 e 16 de julho aconteceu em Brasília a primeira reunião ordinária do Colegiado Setorial de Literatura, Livro e Leitura/ Conselho Nacional de Política Cultural eleito para a gestão 2012-2013. Participei na qualidade de representante da cadeia criativa, aquela que reúne escritores, declamadores, contadores de histórias, ilustradores e afins.
 
Por conta da preguiça em certas horas e de muita coisa para fazer em outras, acabei atrasando muito um relato sobre o encontro. Para não demorar mais, resolvi aproveitar o texto escrito pelo companheiro Kelsen Bravos, escritor lá do Ceará, também integrante da cadeia criativa.
 
Leiam:
 
“A reunião do Colegiado Setorial da Literatura, Livro e Leitura (CSLLL) foi muito positiva. Marcada por intensa participação da renovada plenária, obtivemos importantes ganhos políticos, tais como o consenso de se retomar com prioridade máxima as pautas que tratam do Fundo Setorial do Livro, do Plano Nacional do Livro e da Leitura, e do Instituto Nacional da Literatura, Livro, Leitura e Bibliotecas. Para tanto foram tirados GT temáticos para consolidar os primeiros e fundamentais encaminhamentos até setembro.




Outros pontos de extrema relevância foram: o fortalecimento da parceria entre MinC e MEC para o PNLL, e o reconhecimento de envolver nessa parceira o Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação no que tange, sobretudo, à formação e à leitura no meio digital; a mobilização dos municípios para a construção e efetivação do respectivo Plano Municipal da Literatura, Livro, Leitura e Bibliotecas; o levantamento de propostas para a III Conferência Nacional de Cultura, a ocorrer em novembro de 2013.









Houve a apresentação da plataforma digital do Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC) feita de forma muito competente por Rafael Oliveira e Evaristo Nunes, da Secretaria de Política Cultural. O SNIIC se consolidará como o maior repositório de dados sobre a cultura brasileira. O Sistema deve compartilhar informações culturais estratégicas de forma transparente para instituições, órgãos e sociedade em geral. (Para saber como funciona, acesse aqui o site.)

A plenária do CSLLL manifestou, ainda, moção em apoio à PEC-150 (a PEC da Cultura) que propõe uma porcentagem fixa de investimento em cultura para governos dos estados e do Distrito Federal – 1,5% – e dos municípios – 1%. Que a sua aprovação seja a prioridade do Congresso Nacional.

Ressalte-se a postura democrática de José Castilho Marques Neto (titular da Secretaria Executiva do PNLL), Elisa Machado (da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas), Renato Lessa (da Presidência da Fundação Biblioteca Nacional) e Marcelo Pedroso (da Secretaria de Articulação Institucional e secretário geral do CNPC), convictos e convincentes do compromisso de fazer da política da Literatura, Livro, Leitura e Bibliotecas uma política pública de Estado sólida e exemplar do que há de melhor para a cidadania brasileira.



Essa equipe ganhará muito com a efetivação de Rosália Guedes e com a chegada de Fabiano Dos Santos Piuba (para a titularidade da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas), um nome cujo currículo representa a democratização da Literatura, do Livro e da Leitura.”
Saímos da reunião sem a data de uma reunião extraordinária, que esta semana foi marcada para os dias 17 e 18 de setembro. A pauta é a revisão do PNLL que começou a ser feita numa plataforma on line (se você ainda não sabe o que é o PNLL, clique aqui).

terça-feira, junho 25, 2013

Em Alto Alegre, falando de ativismo cultural

Estive na segunda (24/06) representando o Coletivo Arteliteratura Caimbé no I Seminário em Educação, Ciências e Meio Ambiente do campus de Alto Alegre e do II Encontro do curso de Letras da Universidade Estadual de Roraima.




Alto Alegre fica a uns 90 km de Boa Vista. Fui para lá ministrar uma palestra intitulada "Redes culturais: diálogo sobre ativismo cultural e literário”.  Falei das atividades do Coletivo Caimbé e das metas atingidas ao longo de quatro anos de ações em seis municípios de Roraima e quatro estados do Brasil. Também apresentei sugestões sobre como organizar um grupo de trabalho focado em cultura.

Quem também passou por lá foi o mestre cordelista Seu Xarute, que participou de uma oficina sobre literatura de cordel. Figuraça linda de se ver.



um álbum compartilhado pela Universidade Estadual no Facebook.

quinta-feira, junho 20, 2013

Saindo a Dilma, quem entra para gerenciar a bodega?


Petições online e cartazes e gritos nas mobilizações pedem o impeachment da presidente Dilma, que é do PT. Parece que esse seria o começo das soluções ou a própria solução para tudo.
 
Aí eu pensei: bem, ela saindo assume Michel Temer, do PMBD.
 
Se o Temer cair, assume o deputado federal Henrique Alves, do PMDB.
 
Caindo também, o presidente será o senador Renan Calheiros, do PMDB.
 
E aí, caso tudo dê errado para o PMDB, que deve estar adorando essa onda do impeachment, Renan é derrubado e, pela linha sucessória, quem tomará conta do país será Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, que não tem partido e para governar teria que negociar com as bancadas do congresso. 

E aí tudo recomeçaria.

quarta-feira, junho 19, 2013

Reunião dos integrantes das cadeias Criativa, Mediadora e Produtiva do Setor do Livro, Leitura e Literatura em Roraima

PAUTA:

1. Preparação para a II Conferência Municipal de Cultura - setor livro, leitura e literatura.

2. Organização de pautas a serem encaminhados aos órgãos públicos para elaboração de políticas culturais para o setor.

Local: Centro Multicultural da Orla, rua Floriano Peixoto, Centro.
Data: 29 de junho (sábado).
Horário: 10h às 12h.

Documentos para embasar a discussão:

1. Portaria convocando a II Conferência Municipal de Cultura

2. PNLL

3. Plano Nacional de Cultura, especificamente as metas  06, 07, 08, 09, 11, 14, 18, 20, 22, 24, 25, 26, 29, 31, 32, 34, 35, 38, 39, 41, 46, 47 e 48.

MOTIVAÇÕES:

Amigos da literatura, livro e leitura.

Escrevo-lhes para abordar duas questões: a proximidade das conferências municipais, estadual e nacional de cultura e a necessidade de uma organização mínima para exigir do Governo e da Prefeitura a implantação de políticas públicas para o nosso setor.

Sobre as conferências:

A prefeitura de Boa Vista publicou hoje a convocação para a II Conferência Municipal de Cultura. Será realizada nos dias 12 e 13 de julho, das 8 às 12 horas e 14 às 18 horas, no Palácio da Cultura, Centro (Para ler a portaria, clique aqui.

Já a 3ª Conferência Nacional de Cultural será realizada pelo Ministério da Cultura entre os dias 26 e 29 de novembro, em Brasília. (Para saber mais, acessem aqui).

Entre as duas conferências deverá acontecer a etapa estadual, ainda sem data definida. Na última conferência nacional, realizada em 2010, o povo da área literária foi o único a ter um documento já definido listando ações que devem ser realizadas para desenvolver o setor. Para os interessados em lê-lo, vai o endereço: www.pnll.gov.br

Também é bom ler as metas do Plano Nacional de Cultura. Aqui, o link para baixar o material em PDF ou ler online .

Sobre organização para exigir políticas públicas:

A Secult ainda não apresentou publicamente nenhuma diretriz para a nossa área. A Fetec, responsável pela área cultural no município de Boa Vista, também não. As duas estão ainda muito focadas em promover e apoiar eventos. Acredito que precisamos de mais para desenvolver as ações em nosso setor. Juntos somos capazes de montar um grupo de pautas que beneficiem a todos. Trabalhando sozinhos perpetuaremos a atual situação.

terça-feira, junho 18, 2013

Das mobilizações e seus efeitos: tentando entender o que é tudo isso

Estou tentando entender até onde pode chegar o efeito das mobilizações que rolam desde a semana passada. Entender como jornalista, como sociólogo e como ativista cultural. É minha mania de tentar saber a funcionalidade das coisas.

Confeso: está complicado. É uma realidade totalmente diferente do cotidiano político brasileiro e roraimense.

O que já percebi é que há muita confusão conceitual. As frases de ordem, pelo seu próprio efeito simplificador, podem gerar sentidos que escondem ações paralelas e anteriores.

Por exemplo, a frase generalista “os partidos políticos não nos representam”, quando ligada a “o gigante acordou”, faz parecer que nunca antes neste País houve gente lutando por mudanças a partir das organizações partidárias e, principalmente, a partir das organizações sociais.

Quem embarca nessa ideia sem contestá-la, ignora os movimentos populares (de menor alcance) que acontecem constantemente no Brasil (MST, movimento indígena e outros). E se não ignora, os despreza pela sua repercussão, digamos, reduzida diante das atuais mobilizações.

Simultaneamente, há uma parcela dos mobilizadores na internet que diz ser esta a hora de protestar contra a corrupção e os desmandos dos governos estaduais e federais. A partir daí os problemas são personificados em prefeitos, governadores e a presidente.

Resultado: a questão estrutural pode ficar de lado e tudo passar a se resumir a botar novas pessoas no poder. Sem menosprezar o bem que traria ao país o surgimento de eleitores mais conscientes e menos vendilhões, não é apenas isso, é muito mais.

Ainda estou tentando entender, mas já vi que nada disto é simples demais para ser visto apenas por um ângulo. Ainda mais em Roraima (estado do contracheque, do apadrinhamento, do medo de incomodar os poderosos que controlam a economia), terra onde estão  se misturando mobilizações criadas no estilo livre e aparentemente desorganizado da internet com outras que nascem ou querem nascer apropriadas por gente com interesse partidário (o quanto é ruim isto?).

A tudo isto, acrescento uma curiosidade sobre a questão em Roraima: em nenhuma das convocatórias para os atos vi algo sobre melhorias no transporte coletivo. De onde deduzo que as coisas andam muito boas para quem anda de busão.

quinta-feira, dezembro 06, 2012

Tem sarau nesta sexta

Tirado lá do blog do Coletivo Caimbé:

O Espaço Cultural DoQuintal realiza na sexta-feira, 7 de dezembro, o seu primeiro Sarau DoQuintal, resultado de uma parceria entre o Estúdio Parixara e o Coletivo Arteliteratura Caimbé. A intenção é reunir, a partir das 20h e com entrada franca, pessoas que gostam de poesia para uma noite literária que terá como convidado especial o  poeta Rodrigo Mebs, autor do livro Por Amor ou Por Vício.

Depois de Rodrigo declamar seus poemas, o microfone ficará aberto para todos os interessados em ler e interpretar textos poéticos ou assumir o violão que ficará a disposição dos participantes. Também haverá montagem de um varal poético colaborativo e banca para venda de livros. O Espaço Cultural DoQuintal fica na Av. Presidente Castelo Branco, 2.266, São Vicente.

quinta-feira, agosto 30, 2012

Palavras e imagens da viagem a São Paulo




Como disse na postagem anterior, voltei a São Paulo depois de 11 ou 12 anos. Viagem longa, um pouco cansativa, descobrindo, por exemplo, que a Gol não dá mais bolachinha e sucos para os passageiros. Agora tudo lá encima é comprado. 12 reais o sanduíche e você vai fazer o que? Vai na lanchonete ao lado? Claro que não.

São duas opções: comprar ou não comprar e tentar comer algo no aeroporto. Mas chegando em terra você tropeça com um sanduba de atum nesse valor e pensa: saudades daquelas bolachinhas. Era feliz e não sabia.



Espera chegar a copa para ver aonde vão parar o preço das coisas nos aeroportos

Fui tirando fotos com o meu celular furreca para tentar montar depois um roteiro, como dizem os teóricos literatos, um roteiro imagético, fusão de memórias preservadas pela fotografia e complementadas pela textualidade transcendental da percepção do velho indígena na urbe. Ou algo assim.

Cheguei em Sampa por volta das 11h da quarta-feira (22), um dia antes do III Fórum do programa Onda Cidadã. O Itaú Cultural tinha feito o depósito de uma grana para bancar coisas como transporte e comida e eu já havia feito outros planos para esse dinheiro. Para que sobrasse, fui garimpar na web a forma mais barata de ir do aeroporto de Guarulhos à avenida Paulista. Achei boas dicas nesta postagem “A Bóia em: Ponte Aérea para duros :-)”, do blog Viaje na viagem. Optei pela ônibus executivo, que custaria R$ 35 contra os R$ 115 que o táxi ia me pedir.

Só não deu 100% certo a minha escolha porque o busão parou numa das pontas da Paulista e eu ia para a outra. Como não tinha pesquisado bem as rotas de metrô, deixei de pegar o Consolação em direção à Brigadeiro (barato, seguro e, agora sei, a poucos metros do Itaú Cultural) e entrei num táxi que me largou na porta do hotel por uns R$ 20. Com tudo isso, ainda saiu pela metade do preço o deslocamento.

No caminho, vendo aqueles congestionamentos, sentindo o calor da cidade a baixa umidade do ar, que no dia anterior havia estado em 10%, tasquei no Facebook a seguinte frase com pretensões poéticas:

Sampa seca
parada
cheia de fumaça
e gente acelerada
correndo de outras desgraças.


Profunda, né?

Enfim...

Baixei no hotel, tomei um banho, tentei pegar um táxi até o Museu da Língua Portuguesa, o taxista me dissuadiu, informando que o trânsito estava péssimo e ia demorar e gastar menos se fosse de metrô. Achei bacana a postura do cara, que me deixou na estação Paraíso, na linha que vai direto pra Estação da Luz. 
Já nos subterrâneos, vi que estava rolando festa:

Projeto que vende livros em máquinas. Tem em quase todas as estações


Deixando o metrô lá estava a Pinacoteca, mas essa eu havia visitado da outra vez, no começo dos distantes anos 2000. Fui direito ao Museu (R$ 6 o ingresso, caso te interesse) e vi esse painel enorme com um pouco das características da língua portuguesa, uma sala com mesas em que juntamos palavras projetadas e aparece a origem do termo e a linha do tempo do português.






Depois de uma passadinha na Estação da Luz, de ouvir o cara tocando música sertaneja no pano que deixaram lá justamente para que qualquer um toque o que quiser, de ver as meninas da luz vermelha esperando a freguesia chegar e comprar o produto, fui caminhando para o Mercado Municipal.


No caminho, almoço num bar desses que é a cara de Sampa.
Pensa num sanduba gostoso


Cheguei por volta das 17h no Mercado. Foi só entrar que o celular ficou sem energia suficiente para tirar fotos. Mal dava para olhar as horas. Ainda consegui ficar maravilhado com a organização do lugar e a variedade de produtos mas não demorei muito. Tentei ir caminhando à estação São Bento para fazer o retorno ao Itaú Culturall (ninguém me controla agora que já sei que a estação Brigadeiro fica do lado do prédio deles), mas de loja em loja fui chegando perto demais das 18h.

Cheio de medo de perder o transporte que ia nos levar para o sarau da Cooperifa, peguei um táxi. Lá no Instituto esperei, demorou, esperei, entrei na van, encontrei o Fábio Malini, conheci o Ecio Salles, o Fabrício Noronha e o Ivo Azeredo (todo mundo do Onda Cidadã) e acabamos saindo algumas horas depois do combinado.

O sarau da Cooperifa é realizado no bar do Zé Batidão, no Jardim Guarajá,longe que só da Paulista. Tão longe que dormi na van e ao acordar ainda não havíamos chegado. Na verdade, estávamos perdidos. Nenhuma das vans tinha GPS, só aqueles livros/revistas com mapas de cidade dividida por setor. O povo do teatro que estava em outras vans querendo voltar e os celulares de todo mundo ficando sem bateria, o que impossibilitava consultar o Google Maps. No fim, a solução foi linda: acharam um cara que sabia onde rolava a festa, o sujeito se prontificou a ir lá e ainda curtiu a noite.

E que noite. O sarau é muito, muito bacana. Primeiro o que a esquina do bar do Zé Batidão fica lotadaça. Segundo, rola um clima de respeito com a pessoa que está declamando. Terceiro, geral bate palma quando cada declamador termina. Nessa noite ia rolar uma chuva de livros (mais de 500 volumes para levar de graça) e a entrega de um jogo de camisetas para um time de várzea. Festa bonita, poesia no ar e na mesa o escondidinho de carne do Zé. Foi show. No final ainda entreguei dois livros meus ao Sérgio Vaz, organizador da festa, para a biblioteca da Cooperifa (e, salvo engano, no momento que fiz isso troquei o nome dele por Férrez, um escritor das quebradas de São Paulo. Bem, para quem já chamou de Hubert o Hélio de la Peña isso não é nada). Olha aqui umas fotos desse sarau que acabei de descrever. 


Bem, o texto está ficando longo demais e tenho outras coisas mais importantes para fazer, então vou ser mais sucinto a partir de agora.

Na quinta (23) começaram os trabalhos do III Fórum Onda Cidadã. Muita gente legal, com trabalhos interessantes. Da região Norte, este índio aqui foi o único participante, mas como o mundo digital e real é pequeno, ainda encontrei alguns conhecidos: a professora de jornalismo Ivana Bentes, que 'conheço' desde que cheguei no Brasil e ela apresentava o programa Curta na Tela, na TV Brasil; Sandro K, do grupo Somos, turma que esteve em Boa Vista em 2009 ministrando cursos de redação de projetos culturais; Alexandre  Gomes Vila Boas, do Coletivo 308, outro 'conhecido' da web; e Rene Silva, que vi no Rio de Janeiro no começo do ano, durante a entrega do prêmio Anu Dourado, da Cufa. Lógico que nenhum deles sabia quem eu era, mas o importante não é isso.

Neste link você pode ler o perfil dos participantes do fórum. Tem de tudo: movimento ecológicos, novas tecnologias, fotografia, literatura, música, cinema etc.

Aqui, um pouco do mapeamento feito pelo programa. Caso você, incauto leitor, tenha alguma iniciativa que se encaixe no público-alvo da pesquisa, faça parte. Não se perde nada falando do que se faz. Acessa o site deles.


Foram mapeados 253 GIASCs (Grupos, Ações e Iniciativas Autônomas de Comunicação). Dentre a amostra, 56% se concentra na região Sudeste, 14% no Sul, 14% no Nordeste, 8% no Centro-Oeste e 6% no Norte





Cansei e esse troço ficou comprido...

Vou legendar por grupo as fotos. Dá para sentir como foi a passagem por Sampa quando deixava a reunião do fórum:



Casa das Rosas, casarão construído nos anos 1930, hoje sede do Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura. Deixei dois exemplares de meu livro de microcontos Sem Grandes Delongas e um Repoetizando, com poesias de Zanny Adairalba, para serem integrados no projeto Bookcrossing / Campanha "Liberte um Livro". Se alguém de Sampa achar perdido por aí, me avisa.


Programação de agosto e setembro


Sem Grandes Delongas e Repoetizando no projeto Livros Livres

(Fiquei pensando que podiam fazer da Casa de Cultura aqui de Roraima uma espécie de Casa das Rosas. Melhor que deixar o prédio cair.)


Galera do teatro Nós do Morro, que estava em cartaz no Itaú Cultural com a peça Bandeira de Retalhos. Bão que só.




Cartaz da expo Caravaggio e seus seguidores, no Masp. Nele não aparece a fila enorme de lenta para entrar, mas que vale ser enfrentada. As obras do Caravaggio tem 406 de produzidas e são lindas e impactantes. Veja aqui as pinturas que eu vi ao vivo.


Essa pintura foi feita em um escudo que o Caravaggio levava para todo lado.


CENAS DA RUA TEIXEIRA DA SILVA, entre o hotel e a Paulista



CENAS DA AVENIDA PAULISTA



Mosaico no cruzamento da Paulista com a rua Rua Teixeira da Silva
Projeto do Sesc que deixou bonito um tapume na obra que estão tocando na Paulista. Se liga nos minicontos no mural


Avenida Paulista, 9h30, com um trânsito que parece o da rua de minha casa

Outro casarão da Paulista
Quem precisa de Twitter quando se pode ler as manchetes de todos os jornais?
Esse cartaz sempre estava no mesmo lugar. Na primeira vez que o vi, pensei que era o Haddad e um candidato a vereador





Delícia de  bife
Sexta de alegria na Paulista
11 graus. Mesma coisa que estar em Roraima...



 
Memorial à Márcia Prado, no meio da Paulista







Escritor com quem troquei livros no vão do Masp.

R$ 99 na Fnac Paulista. Se não fosse um transtorno de bagagem teria comprado

22 graus. Igual a Roraima

Numa galeria de produtos chineses na Paulista: tudo foi fechado em segundos depois que chegou um alerta da fiscalização se aproximando. Muito, muito rápido eles fecham e depois ficam parados em frente aos boxes, como se ninguém fosse comerciante

Há probreza na Paulista, por onde passam 450 mil pessoas todos os dias, ou uma Boa Vista e um pouco mais de habitantes

Caderno de anotações da professora Beá Meira, relatora do fórum: uma delícia de se ver. Parece uma HQ!




PARA FECHAR, GALERA BACANA QUE ENCAROU A NOITE NA AUGUSTA E NA PAULISTA:


Renato Cafuzo, Pablo Ares, Marcelinho Hora, este cronista, Dudu do Morro Agudo e Rafael Barone. Clique em cada nome para saber qual é a dos caras





MANAUS

Em Manaus, a equipe da Gol mandou os passageiros descerem com os pertences de mão em Manaus pois a tripulação não havia chegado. Eu achei que os nêgos havia se perdido no pagode. Felizmente o reembarque foi rápido.

No trecho MAO-BVB a empresa ficou com pena e ofereceu bolachinhas e bebidas free. O comandante disse que o atraso dele e de sua equipe foi por um congestionamento na ponta Negra causado por um evento cristão. Eu acho que foi pelo pagode, mas tudo bem. O importante é chegar.

Espero não demorar tanto para voltar a São Paulo...11 ou 12 anos é muito tempo para revisitar uma cidade com tantas opções.