Data: 28/10/2011
Foto:
O sarau comemorativo vai acontecer domingo (30) na plataforma baixa da Orla Taumanan
Camila Costa
No dia 31 de outubro, completam-se décadas da morte de Carlos Drummond de Andrade, um dos mais importantes poetas populares brasileiros. Com intuito de homenageá-lo, o Coletivo Arteliteratura Caimbé vai realizar, no dia 30 (domingo), um sarau comemorativo na Orla Taumanan, a partir das 17h30. O evento é aberto ao público e completamente gratuito. Nos intervalos das leituras, realizadas pelos presentes e integrantes do Coletivo, será feita a audição de textos do poeta que foram gravados por atores nacionais. “Nossa intenção é que cada pessoa declame seu texto preferido de Drummond e celebre o nascimento dele, que ocorreu no dia 31 de outubro de 1902. Portanto, tragam seus poemas preferidos, sua bebida gelada, seus amigos, parentes e o que mais desejar e vamos festejar”, convida a contista Ágda Santos, uma das organizadoras do evento, em parceria com Edgar Borges, integrante do Coletivo Arteliteratura Caimbé. Também segundo Ágda, partiu dela a iniciativa da homenagem. “Vi que muitas cidades iam comemorar o nascimento de Drummond e nasceu daí a vontade de realizar algo também em Boa Vista, já que conheço muita gente que gosta do poeta. Por isso fiz a proposta de parceria ao Coletivo Caimbé, que concordou em organizar o sarau”, disse a contista, que escreve contos, poemas e crônicas no blog www.papeldesemica.blogspot.com/. Em várias cidades brasileiras haverá atividades comemorando o “Dia D` Drummond”, marcado para segunda. A antecipação em Boa Vista atende às particularidades da cidade, explica Edgar. “É mais fácil as pessoas deixarem a sua casa em um domingo à tarde, para uma confraternização com outros leitores do poeta, que esperar que façam isso na segunda, dia de trabalho, estudo e outros afazeres”, relatou. Este é o segundo sarau realizado pelo Coletivo Caimbé durante o mês de outubro. Na semana passada, durante a VI Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Roraima, o Coletivo ajudou a organizar um encontro de cordelistas e declamadores de poesias. As fotos desta e outras atividades, além de outras informações, estão disponíveis no blog www.caimbe.blogspot.com. Os telefones para contato são (95) 9133 6814 e (95) 9111 4001. Conheça o Coletivo Arteliteratura Caimbé Tana Halú, Edgar Borges, Zanny Adairalba e Heloísa Brito: alguns membros do Coletivo O Coletivo Arteliteratura Caimbé é uma associação amazônica formada por pessoas que atuam em diversas áreas culturais e tem como objetivo fomentar a cidadania usando a literatura como ferramenta principal. “Integrar pessoas que fazem e apreciam a arte em Roraima, na Amazônia e no Brasil como um todo é outra finalidade do Coletivo Caimbé, cujo trabalho visa promover a integração de artistas e amantes da arte em todas as suas vertentes para levar suas produções até o público, em espaços abertos e de forma interativa”, explica Edgar Borges, um dos fundadores do Coletivo. O núcleo fundador do Coletivo é formado por Edgar Borges, Zanny Adairalba, Tana Halú e Luiz Valério. Depois se integrou ao grupo Heloísa Brito. “Essa não é uma formação rígida, pois a lógica dos coletivos é sempre estar aberto a novas oportunidades de receber pessoas que queiram trabalhar pela, em nosso caso, literatura e arte. Um exemplo disso é o Dia D, que será feito em conjunto com a parceria de Ágda”, explicou Edgar. O Coletivo Caimbé iniciou suas atividades com uma intervenção cultural comemorando o Dia Nacional da Poesia, em março de 2009, na praça das Águas. Mais de cinco mil pessoas participaram das leituras e exposição de poesia, show musical e produção de textos. Em Roraima, o Coletivo é responsável pela única celebração em praça pública do Dia da Poesia. Desde a sua criação, o Coletivo realiza e participa de diversas atividades focadas em literatura e artes, produção de eventos, ações educativas, gestão cultural e organização social; atua em palestras e mesas redondas e trabalha prestando consultoria cultural e de comunicação. Em suas andanças, o Coletivo Caimbé já realizou atividades em seis municípios de Roraima (Boa Vista, Mucajaí, Alto Alegre, São João da Baliza, Cantá e Pacaraima), em Palmares (Pernambuco), Novo Lino (Alagoas) e em Carmo do Macacoari (Amapá). Estes trabalhos estão registrados nos blogs www.caimbe.blogspot.com e www.caminhadaarteliteratura.blogspot.com. Mais informações no telefone (95) 9111 4001 e pelos emails coletivocaimbe@gmail.com e edgarjfborges@gmail.com. |
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sexta-feira, outubro 28, 2011
Na Folha de Boa Vista: Sarau comemorativo faz homenagem a Carlos Drummond de Andrade
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Zanny Adairalba
quinta-feira, outubro 27, 2011
Sarau comemora natalício de Carlos Drummond de Andrade
A
plataforma baixa da Orla Taumanan será palco da celebração em Boa Vista
dos 109 anos de nascimento do poeta, cronista, contista e tradutor
Carlos Drummond de Andrade, um dos maiores nomes da literatura
brasileira. O sarau comemorativo começa às 17h30 do próximo domingo, 30
de outubro, e está sendo organizado pelo Coletivo Arteliteratura Caimbé.
As pessoas podem participar apenas ouvindo, mas o ideal é que cada uma leve um livro ou poema de Drummond e leia um pouco para os demais presentes, compartilhando o que mais gosta da obra do escritor. Nos intervalos das leituras será feita a audição de textos do poeta que foram gravados por atores.
“Nossa intenção é de que cada um declame seu texto preferido de Drummond e celebre o nascimento dele, que ocorreu no dia 31 de outubro de 1902, em Itabira, Minas Gerais. Portanto, traga seus poemas preferidos, sua bebida gelada, seus amigos, parentes e o que mais desejar e vamos festejar”, convida a contista Ágda Santos, uma das organizadoras do evento em parceria com Edgar Borges, integrante do Coletivo Arteliteratura Caimbé.
Em várias cidades brasileiras haverá atividades comemorando o “Dia D` Drummond”, marcado para segunda. A antecipação em Boa Vista atende às particularidades da cidade, explica Edgar: “é mais fácil as pessoas deixarem a sua casa um domingo à tarde para uma confraternização com outros leitores do poeta que esperar que façam isso na segunda, dia de trabalho, estudo e outros afazeres.”
“Vi que muitas cidades iam comemorar o nascimento de Drummond e nasceu daí a vontade de realizar algo também aqui, já que conheço muita gente que gosta dele. Por isso fiz a proposta de parceria ao Coletivo Caimbé, que topou organizar o sarau”, conta Ágda, que escreve contos, poemas e crônicas no blog Papel de Sêmica.
“Algumas pessoas já falaram que vão levar vinho para brindar o Dia D. Essa é a intenção: beber, literal e metaforicamente, Drummond, autor de poemas que estão no imaginário coletivo, como o mais que conhecido ‘José’”, afirma Edgar. Este é o segundo sarau do Coletivo Caimbé neste mês. Na semana passada, durante a VI Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Roraima, ajudou a organizar um encontro de cordelistas e declamadores de poesias. As fotos desta e outras atividades estão disponíveis no blog do grupo.
O POETA - Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira MG, em 31 de outubro de 1902. Estudou na cidade natal, em Belo Horizonte e em Nova Friburgo (RJ). Começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, em BH, onde conheceu adeptos do movimento modernista mineiro.
Formou-se
em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Ingressou no serviço
público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe
de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945.
Trabalhou também no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
e se aposentou em 1962.
Entre outras obras, publicou Alguma poesia (1930), Brejo das almas (1934), Sentimento do mundo (1940), José (1942) e A rosa do povo (1945). Morreu no Rio de Janeiro RJ, em 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.
segunda-feira, outubro 24, 2011
Dias de Edgarzinho: de declamador a vaqueiro
Seguinte: sou babão com o meu filho, sim. Mas só quando ele respira. Fora isso...
Bem, na verdade, sou bem menos babão que a mãe e os avós de todos os lados. Mas tem coisa que merece ser babada mesmo, como quando ele decide, sozinho, encarar um microfone, pede para arrumarem na sua altura e, mesmo que não se entenda tudo, declama os dois poeminhas que sabe. Foi isso que o Edgarzinho fez na VI Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Roraima. Lá o Coletivo Arteliteratura Caimbé ajudou a organizar um encontro de cordelistas e poetas entre os dias 18 e 20 de outubro.
Edgarzinho Borges Bisneto, que já havia declamando em um sarau do Sesc, não teve vergonha e mandou várias vezes os versos que sua avó Neide lhe ensinou.
Bem, na verdade, sou bem menos babão que a mãe e os avós de todos os lados. Mas tem coisa que merece ser babada mesmo, como quando ele decide, sozinho, encarar um microfone, pede para arrumarem na sua altura e, mesmo que não se entenda tudo, declama os dois poeminhas que sabe. Foi isso que o Edgarzinho fez na VI Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Roraima. Lá o Coletivo Arteliteratura Caimbé ajudou a organizar um encontro de cordelistas e poetas entre os dias 18 e 20 de outubro.
Edgarzinho Borges Bisneto, que já havia declamando em um sarau do Sesc, não teve vergonha e mandou várias vezes os versos que sua avó Neide lhe ensinou.
No último sabadão, dia de não fazer nada (um nada que incluiu não ir à feira, o que significa que vai ter pouca comida nesta semana), o moleque montou no Dourado, um “cavalo selvagem que vive na casa do vovô Adair”, como ele diz, referindo-se à parte materna que lhe toca.
A princípio com medo, encarou o perigo como só um índio corajoso o faz. Em poucos minutos já estava segurando na crina apenas com uma mão, levando carona e até guiando o animal.
A princípio com medo, encarou o perigo como só um índio corajoso o faz. Em poucos minutos já estava segurando na crina apenas com uma mão, levando carona e até guiando o animal.
Com o avó materno, escritor e ex-fuzileiro Adair J. Santos
Se fosse especular como muita gente boba o faz, diria que esse lance de montaria está “no sangue”: meu avô paterno, o finado Santos Figueira foi vaqueiro, dono de várias fazendas e adorava corridas de cavalos. Meu pai, seu Jucá, foi o único dos trocentos irmãos que ficou na fazenda. Rodava Roraima inteiro em suas montarias e chegou a ser jóquei quando jovem e magro. Dizem que fez seu Santos ganhar muitas apostas.
Seu Adair, avô materno, foi criado em um engenho de Palmares (PE), de propriedade do trisavô e bisavô de Edgarzinho. Desde pequeno montou, costume que passou para todos os filhos do primeiro casamento, de onde vem a mãe do Edgarzinho, dona Zanny. Ela diz que monta bem. Nunca a vi fazer isso. Aliás, ontem ela estava apavorada com o moleque dando uma de ginete.
Eu? Bom, basta dizer que aprendi a andar de bicicleta aos 14 anos. Para não dizer que nunca montei num cavalo, tenho uma foto num carrossel e outra sobre um bicho de verdade, mas só fazendo posse, lá pelos meus 2, 3 anos de vida. Essa é a prova da falibilidade do ditado “tal pai, tal filho”.
Seu Adair, avô materno, foi criado em um engenho de Palmares (PE), de propriedade do trisavô e bisavô de Edgarzinho. Desde pequeno montou, costume que passou para todos os filhos do primeiro casamento, de onde vem a mãe do Edgarzinho, dona Zanny. Ela diz que monta bem. Nunca a vi fazer isso. Aliás, ontem ela estava apavorada com o moleque dando uma de ginete.
Eu? Bom, basta dizer que aprendi a andar de bicicleta aos 14 anos. Para não dizer que nunca montei num cavalo, tenho uma foto num carrossel e outra sobre um bicho de verdade, mas só fazendo posse, lá pelos meus 2, 3 anos de vida. Essa é a prova da falibilidade do ditado “tal pai, tal filho”.
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Zanny Adairalba
domingo, outubro 23, 2011
quarta-feira, outubro 19, 2011
O bicho
- Bicho, mamãe!
Não, não! Sou eu! Olha com cuidado, filho. Não assusta a tua mãe. Querida, chega mais perto, por favor! Sei lá o que está acontecendo, caramba! Acordei desse jeito, pequenininho, parecendo um inseto, mas sou eu...
- Sai, bicho nojento, sai!
Para com isso, amor! Não consegue me ouvir? Tô gritando feito louco aqui. Porra, tu já viu bicho em formato de homem? É mais fácil homem parecer inseto, né? Lembra do Kafka?
- Arg, que nojo!
Oh, amor, fala assim não. Fica calma, tudo vai se arrumar. Posso não saber por que estou assim, se por bruxaria ou castigo divino, mas sei que voltarei ao normal e vamos acabar tranquilamente a conversa que tivemos ontem e arrumar o nosso relacionamento. Sim, sei que fui embora no meio da conversa, feito doido, e voltei depois sem que ninguém visse. Depois disso, apagou tudo de minha cabeça. Só lembro de acordar de manhã com você gritando…
- Sai, bicho asqueroso. Deixa a cama!
Amor, para com isso. Olha direito. Sou eu, o homem que você ama, ou amava, não sei. Já fiz tanta burrada que até entenderia, mas enfim, olha direito. Opa. Não olha tão feio assim, não. Sai, não chega tão perto com essa sandália. Afasta, amor, afasta. Tira essa sandália daí!
Plaft!
- Ai, que sujeira. O bicho tava cheio de sangue, filho. Agora vou ter que lavar os lençóis.
domingo, outubro 16, 2011
Convidado para o Rio, mas só chego se for boiando
Os tempos andam difíceis. Ou quiçá não, talvez seja eu que ando vendo muito prejuízo no decorrer de uma vida que anda normal sob o ponto de vista da maioria. Caramba, o que estou escrevendo não faz muito sentido. Nunca fui com textos labirínticos. Posso escrever tão mal que ninguém vai entender, mas não o faço propositadamente.
Enfim, o negócio é o seguinte: a situação tá preta (às favas o politicamente correto) lá na minha maloca (às favas parte 2 o politicamente correto). A grana ficou curta demais para muita demanda, as dores geradas pelos problemas na coluna não arredam pé, não vejo perspectivas de melhoria, estou ficando velho etc. etc.
Ok, tirando a parte da velhice, para tudo pode se encontrar um jeito de melhorar. Possivelmente as sessões de RPG que comecei semana passada me deixem melhor, o que me possibilitaria voltar a encarar por mais tempo os computadores. Isso traria de volta minha capacidade de passar horas escrevendo, função da qual tiro minha renda, e garantiria um extra lá na baixada onde me escondo. Sim, eu sei, coisa de pessoa sem espírito empreendedor ficar pensando em trabalhar como jornalista. Poderia abrir uma empresa de qualquer coisa e botar os outros para fazer isso, mas...
O fato é que os tempos andam difíceis e as alegrias são poucas. E quando chegam, parecem que só trazem mais decepção. Foi o caso de um e-mail que recebi da Funarte há uns dias, informando que fui selecionado para participar do I Encontro Funarte de Políticas para as Artes, que vai rolar de 8 a 10 de novembro no Rio de Janeiro.
Enfim, o negócio é o seguinte: a situação tá preta (às favas o politicamente correto) lá na minha maloca (às favas parte 2 o politicamente correto). A grana ficou curta demais para muita demanda, as dores geradas pelos problemas na coluna não arredam pé, não vejo perspectivas de melhoria, estou ficando velho etc. etc.
Ok, tirando a parte da velhice, para tudo pode se encontrar um jeito de melhorar. Possivelmente as sessões de RPG que comecei semana passada me deixem melhor, o que me possibilitaria voltar a encarar por mais tempo os computadores. Isso traria de volta minha capacidade de passar horas escrevendo, função da qual tiro minha renda, e garantiria um extra lá na baixada onde me escondo. Sim, eu sei, coisa de pessoa sem espírito empreendedor ficar pensando em trabalhar como jornalista. Poderia abrir uma empresa de qualquer coisa e botar os outros para fazer isso, mas...
O fato é que os tempos andam difíceis e as alegrias são poucas. E quando chegam, parecem que só trazem mais decepção. Foi o caso de um e-mail que recebi da Funarte há uns dias, informando que fui selecionado para participar do I Encontro Funarte de Políticas para as Artes, que vai rolar de 8 a 10 de novembro no Rio de Janeiro.
MESA DE BOAS PRÁTICAS II
DATA: 10 de novembro
SALA: Sala Portinari, 2º andar
HORÁRIO: 14h às 16h
Projeto Caminhada Arteliteratura – leitura, arte e alegria nos Territórios da Cidadania
Edgar Borges, Coletivo Arteliteratura Caimbé
DATA: 10 de novembro
SALA: Sala Portinari, 2º andar
HORÁRIO: 14h às 16h
Projeto Caminhada Arteliteratura – leitura, arte e alegria nos Territórios da Cidadania
Edgar Borges, Coletivo Arteliteratura Caimbé
Grupo Uirapuru – Orquestra de Barro
Tercio Araripe, Grupo Uirapuru
Oficina Permanente de Teatro e Circo
Vania Rocca, Casa do Menor São Miguel Arcanjo
Ser Tão Teatro: núcleo de pesquisa continua e difusão da arte teatral
Christina Streva, Diretora artística e fundadora do Coletivo Ser Tão Teatral
Numseikitem: teatro quase mudo
Murilo Cesca e Lucas Baumer, Cia. Nuseikitem
Mediador: Elaine Grosmann, CEACEN/Funarte
A seleção não se baseou no meu charme indígena, no meu sotaque venezuelano ou nas fotos de meu filhotinho lindo. Foi fruto da análise do trabalho “Projeto Caminhada Arteliteratura – leitura, arte e alegria nos Territórios da Cidadania”, texto que me tirou umas boas horas de descanso depois que cheguei do Amapá. Como um dos selecionados ano passado com a Bolsa Funarte de Circulação Literária, falaria sobre o projeto na mesa de boas práticas II, lá no Palácio Gustavo Capanema, no centro do Rio de Janeiro.
Olha, vou te confessar, quando comecei a ler o email na tela de meu celular, fiquei feliz. Poxa, nunca apresentei nada em um evento parecido, para uma platéia de várias partes do Brasil (aliás, nunca apresentei nada em canto nenhum). Falaria do projeto, do Coletivo Arteliteratura Caimbé, da importância de desenvolver ações literárias em áreas indígenas.
Falaria, no pretérito, é o tempo certíssimo do verbo. Ao ler o final do e-mail, vi que hospedagem, deslocamentos e alimentação correm por minha conta se quiser ir. Tivesse chegado esse e-mail em julho não haveria problema. Mas a vida não é justa. Chegou agora, depois de ter pego várias pancadas financeiras em todos os bolsos de minhas calças, sem exceção.
Bom, como um não sempre está garantido para quem pede, decidi arriscar e falar com a chefia maior do local onde trabalho. Diria que fui convidado pela Funarte e Ministério da Cultura (enfatizando bem esses nomes, para encorpar a frase) para um encontro muito importante para a cultura local e pediria a passagem e diárias. Rá! Como eu sempre digo: o “não” sempre é garantido e o “sim” é lucro. Adivinha, curioso leitor, o que ganhei?
Te matei de curiosidade com esses espaços a mais entre um parágrafo e outro, né? Claro que peguei um “não” como resposta. Obviamente muito justificado e tal, o que não diminuiu minha decepção. Em não sei quanto tempo trabalhando nesta instituição, só fui pedir apoio duas vezes, para duas chefias diferentes. Nas duas peguei o “não” como resposta.
Um e outro colega me disse para tentar com algum parlamentar pelo menos a passagem. Sinceramente? Já não curto pedir de meu local de trabalho, quanto mais de um parlamentar. Se ganho a passagem, fica fechado um acordo implícito para sempre elogiá-lo mesmo quando tiver certeza de que o mesmo está fazendo algo muito ruim para a sociedade. Aí não cola.
Resumindo, aqui estou eu, convidado para um evento muito importante e sem plata para me bancar nele. Meu nome já está na programação oficial divulgada no site da Funarte e minha desilusão já está publicada neste blog, lincada no facebook e divulgada via Twitter. Acho que inconscientemente espero que os acessos ao blog compensem minha frustração. ;-)
Há uma leve chance de ir. Mais leve que ir, é verdade. Depende de dois fatores interligados diretamente. Se rolar, rolou. Se não, bem feito para mim que não estudei o suficiente para ganhar um bom dinheiro todo mês, que declaro imposto de renda e que não tenho parentes importantes.
Um e outro colega me disse para tentar com algum parlamentar pelo menos a passagem. Sinceramente? Já não curto pedir de meu local de trabalho, quanto mais de um parlamentar. Se ganho a passagem, fica fechado um acordo implícito para sempre elogiá-lo mesmo quando tiver certeza de que o mesmo está fazendo algo muito ruim para a sociedade. Aí não cola.
Resumindo, aqui estou eu, convidado para um evento muito importante e sem plata para me bancar nele. Meu nome já está na programação oficial divulgada no site da Funarte e minha desilusão já está publicada neste blog, lincada no facebook e divulgada via Twitter. Acho que inconscientemente espero que os acessos ao blog compensem minha frustração. ;-)
Há uma leve chance de ir. Mais leve que ir, é verdade. Depende de dois fatores interligados diretamente. Se rolar, rolou. Se não, bem feito para mim que não estudei o suficiente para ganhar um bom dinheiro todo mês, que declaro imposto de renda e que não tenho parentes importantes.
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Sobre o futuro shopping de Boa Vista
Não entendo a matutice das pessoas que falam ou escrevem a toda hora sobre a construção do futuro shopping como se fosse algo fantástico. Todas dizem que será uma maravilha, que Boa Vista precisava disso, que agora sim somos uma capital, blá, blá, blá.
Caramba, bando de gente obtusa que confunde crescimento econômico de alguns com desenvolvimento social da maioria: Boa Vista precisa de mais escolas, de políticas públicas integradas para todas as áreas, principalmente a cultural, de gestão financeira séria, de planejamento, do poder público olhar para a periferia e arrumar as ruas, abrir bibliotecas, consertar as lâmpadas, criar ações de capacitação profissional, de menos firula com coisas que nunca dão certo, como a Área de Livre Comércio e a tal ZPE, e outras que são pura ilusão, como saúde e segurança 100%.
Se todos os que falam do shopping com os olhos brilhando de emoção pela expectativa de passear dando voltas olhando vitrines se dedicassem a falar um minuto por dia sobre desenvolvimento social, aí com certeza teríamos algo a comemorar. Seria o começo da criação de uma consciência cidadã. Afinal, de nada adianta você ter grana no bolso ou no banco para comprar roupas caras em um ambiente refrigerado se o mundo ao redor está desabando ou sendo usado para alavancar a riqueza de alguns.
Ou alguém acha que o shopping não vai ganhar uma pá de benefícios fiscais e afins para seguir em frente? E além disso, alguém já parou para pensar nos impactos ambientais (geográfica, biológica e socialmente falando) que o empreendimento vai trazer à região onde for instalado?
Caramba, bando de gente obtusa que confunde crescimento econômico de alguns com desenvolvimento social da maioria: Boa Vista precisa de mais escolas, de políticas públicas integradas para todas as áreas, principalmente a cultural, de gestão financeira séria, de planejamento, do poder público olhar para a periferia e arrumar as ruas, abrir bibliotecas, consertar as lâmpadas, criar ações de capacitação profissional, de menos firula com coisas que nunca dão certo, como a Área de Livre Comércio e a tal ZPE, e outras que são pura ilusão, como saúde e segurança 100%.
Se todos os que falam do shopping com os olhos brilhando de emoção pela expectativa de passear dando voltas olhando vitrines se dedicassem a falar um minuto por dia sobre desenvolvimento social, aí com certeza teríamos algo a comemorar. Seria o começo da criação de uma consciência cidadã. Afinal, de nada adianta você ter grana no bolso ou no banco para comprar roupas caras em um ambiente refrigerado se o mundo ao redor está desabando ou sendo usado para alavancar a riqueza de alguns.
Ou alguém acha que o shopping não vai ganhar uma pá de benefícios fiscais e afins para seguir em frente? E além disso, alguém já parou para pensar nos impactos ambientais (geográfica, biológica e socialmente falando) que o empreendimento vai trazer à região onde for instalado?
sexta-feira, outubro 14, 2011
Literatura de cordel terá destaque na VI Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
(Escrito pela Ascom UERR)
Cordelistas, repentistas e poetas participam de 18 a 20 de outubro da VI Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Estado de Roraima,que acontece em conjunto com a XIX Feira Estadual de Ciências de Roraima, ambos realizados pela Universidade Estadual de Roraima.
O evento, realizado no Centro de Artesanato, Turismo e Geração de Renda Velia Coutinho, avenida Capitão Ene Garcez, terá um estande para venda de literatura de cordel, livros e CD`s de repente. Além disso, todas as noites, a partir das 19h, haverá um sarau poético-musical com microfone aberto à participação de quem quiser declamar seus poemas preferidos.
Oficinas de introdução à literatura de cordel e produção de xilogravuras serão ofertadas nos dias 18 e 19. A primeira será das 14h às 16h e a segunda das 16h às 18h, também no Centro Velia Coutinho.
Cada uma oferece 15 vagas. Para participar, basta doar um livro literário em bom estado de conservação. Informações e reserva de inscrições podem ser obtidas no telefone 8113 9273.
“A oficina de cordel será ministrada por Rafael de Oliveira, integrante da União dos Cordelistas de Pernambuco. Vamos aproveitar este momento para iniciar as discussões sobre a criação de uma associação que reúna os cordelistas de Roraima, fortalecendo a nossa arte”, diz o professor da Universidade Estadual de Roraima e cordelista Rodrigo Oliveira, um dos organizadores da atividade juntamente com o escritor Edgar Borges,integrante do Coletivo Arteliteratura Caimbé.
Cordelistas, repentistas e poetas participam de 18 a 20 de outubro da VI Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Estado de Roraima,que acontece em conjunto com a XIX Feira Estadual de Ciências de Roraima, ambos realizados pela Universidade Estadual de Roraima.
O evento, realizado no Centro de Artesanato, Turismo e Geração de Renda Velia Coutinho, avenida Capitão Ene Garcez, terá um estande para venda de literatura de cordel, livros e CD`s de repente. Além disso, todas as noites, a partir das 19h, haverá um sarau poético-musical com microfone aberto à participação de quem quiser declamar seus poemas preferidos.
Oficinas de introdução à literatura de cordel e produção de xilogravuras serão ofertadas nos dias 18 e 19. A primeira será das 14h às 16h e a segunda das 16h às 18h, também no Centro Velia Coutinho.
Cada uma oferece 15 vagas. Para participar, basta doar um livro literário em bom estado de conservação. Informações e reserva de inscrições podem ser obtidas no telefone 8113 9273.
“A oficina de cordel será ministrada por Rafael de Oliveira, integrante da União dos Cordelistas de Pernambuco. Vamos aproveitar este momento para iniciar as discussões sobre a criação de uma associação que reúna os cordelistas de Roraima, fortalecendo a nossa arte”, diz o professor da Universidade Estadual de Roraima e cordelista Rodrigo Oliveira, um dos organizadores da atividade juntamente com o escritor Edgar Borges,integrante do Coletivo Arteliteratura Caimbé.
Cordéis de Zanny Adairalba
“Esta parceria com a Universidade Estadual vai ajudar a arrecadar livros para nossa campanha permanente de formação de bibliotecas comunitárias no Interior de Roraima. Também ajudar a aliar cultura e ciência em um evento muito importante”, afirma Edgar Borges.
O sarau do dia 18 já tem participação confirmada dos cordelistas Aroldo Pinheiro, Lindomar Bach e do repentista João Viola. No dia 19 será a vez dos cordelistas e declamadores Rodrigo Oliveira, mestre Egídio, Eroquês Guadério e Giovana Velho. Na quinta-feira, 20, sobem ao palco Aldair Ribeiro, João Baroc e Juan Carlos Moraga e a dupla de atores Dyllan Moraes e Enia Justino.
O sarau do dia 18 já tem participação confirmada dos cordelistas Aroldo Pinheiro, Lindomar Bach e do repentista João Viola. No dia 19 será a vez dos cordelistas e declamadores Rodrigo Oliveira, mestre Egídio, Eroquês Guadério e Giovana Velho. Na quinta-feira, 20, sobem ao palco Aldair Ribeiro, João Baroc e Juan Carlos Moraga e a dupla de atores Dyllan Moraes e Enia Justino.
Poeta Eroquês Gaudério
Giovana Velho
O estande com os CD`s, livros e cordéis estará aberto todos os dias das 8h às 18h. Além dos poetas já citados, terá obras dos cordelistas Xarute, Otaniel e Zanny Adairalba, esta última também do Coletivo Arteliteratura Caimbé.
Zanny Adairalba
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quarta-feira, outubro 12, 2011
Boas notícias de outubro: selecionado em concurso nacional
O novo mês trouxe uma boa notícia. Depois de pegar porrada em diversos concursos literários, finalmente fui classificado em um. O aviso chegou neste sábado, 8 de outubro, via Gmail.
Entre 1.672 participantes, fui um dos 40 selecionados para fazer parte da antologia resultante do II Concurso de Poesias Revista Literária – Edição 2011, promovido pelo Portal Revista Literária, com o apoio da Editora Scortecci e do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal.. Só não lembro qual poesia inscrevi. A agenda na qual anotei isso ficou perdida no rio Macacoari, lá no Amapá, conforme já contei nesta postagem.
Não vai ter grana, não vai ter fama, não vai ter troféu. Mas trouxe felicidade, o que em um ano podre como este já é algo bom.
Olha aí a lista com todos os selecionados:
Aline Rocha Rodrigues
Ana Beatriz Cabral
Ana Maria Galdino da Costa
Anna Lisboa
Claudio José da Silva Júnior
Christienne Krassuski Fortes
Cristina Martins Tavares
Douglas Ceccagno
Edgar Jesus Figueira Borges
Francisca Dilma Sousa da Costa
Francisco Conrado Araújo Silva Filho
Gabriela Andrade Vitor
Helena Maria de Souza
Ivan Gagliardi Castilho
Izildo Carlos Alves da Silva
João Elias Antunes de Oliveira
Joés Carlos S. Silva
Kátia Adriano
Lelia Alice Bertanha
Luana Mirella Marques de Lima
Lúcia Lovato Leiria
Maíra Fé Maia Soares
Márcia Maranhão de Conti
Márcia Turi Marques
Marcus Vinicius Borges Oliveira
Maria Angélica Marangoni
Maria Elisa Corrêa Dias
Matheus Ferreira da Rocha
Nealdo Zaidan
Renata Alves Torres Lage
Ricardo Mainieri
Ricardo Nonato Almeida de Abreu Silva
Rogério Alves Dantas
Robson Leandro Soda
Rosana Mendonça Nunes
Sergio Augusto Ferreira Domingues
Sérgio Reinaldo Rosman
Vilma das Graças Ferreira
Wellington Kallil de Campos Alves
Zanny Adairalba
Não vai ter grana, não vai ter fama, não vai ter troféu. Mas trouxe felicidade, o que em um ano podre como este já é algo bom.
Olha aí a lista com todos os selecionados:
Aline Rocha Rodrigues
Ana Beatriz Cabral
Ana Maria Galdino da Costa
Anna Lisboa
Claudio José da Silva Júnior
Christienne Krassuski Fortes
Cristina Martins Tavares
Douglas Ceccagno
Edgar Jesus Figueira Borges
Francisca Dilma Sousa da Costa
Francisco Conrado Araújo Silva Filho
Gabriela Andrade Vitor
Helena Maria de Souza
Ivan Gagliardi Castilho
Izildo Carlos Alves da Silva
João Elias Antunes de Oliveira
Joés Carlos S. Silva
Kátia Adriano
Lelia Alice Bertanha
Luana Mirella Marques de Lima
Lúcia Lovato Leiria
Maíra Fé Maia Soares
Márcia Maranhão de Conti
Márcia Turi Marques
Marcus Vinicius Borges Oliveira
Maria Angélica Marangoni
Maria Elisa Corrêa Dias
Matheus Ferreira da Rocha
Nealdo Zaidan
Renata Alves Torres Lage
Ricardo Mainieri
Ricardo Nonato Almeida de Abreu Silva
Rogério Alves Dantas
Robson Leandro Soda
Rosana Mendonça Nunes
Sergio Augusto Ferreira Domingues
Sérgio Reinaldo Rosman
Vilma das Graças Ferreira
Wellington Kallil de Campos Alves
Zanny Adairalba
Sarau da Aldeia Cruviana 2011 – Cultura de todos os povos
No feriado de 5 de outubro, aniversário de 23 anos passados da transformação do Território Federal de Roraima em Estado de Roraima, o Sesc Roraima realizou o sarau café com letras “Da Palavra à Arte”.
O encontro teve poesia e música e fez parte da programação da mostra Aldeia Cruviana - Cultura de todos os povos, realizada de 30 de setembro a 8 de outubro em quatro cidades.
Expus a série Curt@s Histórias e Poesias e declamei um poema. Mas isso não tem importância nenhuma. Bacana mesmo foi a estreia de meu filhotinho Edgarzinho no mundo das artes. O indiozinho mais fofutcho do Norte declamou os versos que sua avó paterna, dona Neide, lhe ensinou e ele adaptou:
“Batatinha quando nasce/ Se esparrama pelo chão/ A mamãe quando me vê/Bota a mão no coração/...E eu sou um campeão”
O outro que ele decorou, mas não falou, é este:
“Eu sou pequeninho/ Do tamanho de um botão/ Carrego papai no bolso/ E mamãe no meu coração/...E eu sou um campeão”
Sim, a rima final é a mesma. =-)
Sim, a segunda poesia não me valoriza muito. =-(
Lamentavelmente, eu estava ajustando a máquina fotográfica e não percebi quando o bebê puxou a mãe pela mão, foi até o espaço da declamação e mandou ver seus versos em público. Perdi a estreia do moleque!
Sarau na Casa Cultural Poeta Eli Macuxi
Na terça 4 de outubro, véspera do aniversário de 23 anos do maltratado Estado de Roraima, a simpaticíssima e muito boa poeta Eli Macuxi fez mais um sarau poético-musical em sua casa, na Biblioteca Osvaldo Rodrigues de Oliveira.
Um bocado de gente boa esteve lá, entre eles os poetas Roberto Mibielli e Zanny Adairalba e a professora Mirella Miranda. Levei os originais de meu livro de poemas “Outubro”, recheado de textos que nunca serão publicados em papel e composto de alguns já disponibilizados neste blog e outras paragens da web.
Enchi-me de coragem e li alguns. Não era um medo de reprovação, era o medo de ler em voz alta. Gosto de escrever, gosto de ler mentalmente. Essa história de ficar lendo nossos textos pros outros não me encanta.
Um bocado de gente boa esteve lá, entre eles os poetas Roberto Mibielli e Zanny Adairalba e a professora Mirella Miranda. Levei os originais de meu livro de poemas “Outubro”, recheado de textos que nunca serão publicados em papel e composto de alguns já disponibilizados neste blog e outras paragens da web.
Enchi-me de coragem e li alguns. Não era um medo de reprovação, era o medo de ler em voz alta. Gosto de escrever, gosto de ler mentalmente. Essa história de ficar lendo nossos textos pros outros não me encanta.
Deve ser por conta de meu sotaque, que ressurge quando menos o quero, e pela minha voz baixa. Seja lá o que mais influenciar, li alguns meus, outros de Mário Bandeira e Jorge Luis Borges e me diverti muito até as quatro da manhã, quando deixei os poetas lá e fui dormir.
Valeu pelo convite, Eli. Temos que repetir isso. Tua turma é muito boa.
Valeu pelo convite, Eli. Temos que repetir isso. Tua turma é muito boa.
Jurado no XIII Concurso Sesi de Poesia
No final do mês passado, exatamente na quinta-feira 29 de agosto, fui um dos jurados da segunda fase da XIII edição do Concurso Sesi de Poesia (Conpoesi), o mais tradicional de Roraima. A interpretação das 16 poesias classificadas foi realizada no Malocão do Sesi.
Esta foi a segunda ocasião em que atuei como jurado do Conpoesi. A primeira foi há muiiiiitoooossss anos, também na modalidade interpretação, quando ainda era jovem, magro e bonit...quer dizer, menos feio. Isso aconteceu lá em 1997, na primeira edição do concurso. Estava eu no segundo ano do curso de jornalismo.
Esta foi a segunda ocasião em que atuei como jurado do Conpoesi. A primeira foi há muiiiiitoooossss anos, também na modalidade interpretação, quando ainda era jovem, magro e bonit...quer dizer, menos feio. Isso aconteceu lá em 1997, na primeira edição do concurso. Estava eu no segundo ano do curso de jornalismo.
Julgar interpretação ou texto é um lance que exige muita atenção. A principal é para não ser injusto com nenhum concorrente. Acredito que desenvolvi bem minha tarefa.
O grande vencedor da noite foi o poeta Rodrigo Mebs, na categoria Comunidade. O cabeludo pai da Isabela e marido da Adília levou para casa cinco dos seis troféus de sua categoria, sendo dois na modalidade escrita e três na interpretação. Neste link você pode conferir parte da produção do cara, foto abaixo, que veio para Roraima fugindo do frio de Curitiba.
Este ano foram inscritas 109 poesias no concurso. Eu mesmo inscrevi três textos e neca de pitiribas de classificar um que fosse. Os vencedores dividiram R$ 6 mil em prêmios.
Confere o resultado do Conpoesi 2011:
Modalidade escrita - categoria industriário
1º lugar – “Confecção do amor”- Margarita Caplan Schvartz - VIVO
2º lugar – “Retrospectiva” - Jonas Gondim Martins – Correios
3º lugar – “Vida de garimpeiro” de Jonas Gondim Martins - Correios
Modalidade escrita - categoria comunidade
O grande vencedor da noite foi o poeta Rodrigo Mebs, na categoria Comunidade. O cabeludo pai da Isabela e marido da Adília levou para casa cinco dos seis troféus de sua categoria, sendo dois na modalidade escrita e três na interpretação. Neste link você pode conferir parte da produção do cara, foto abaixo, que veio para Roraima fugindo do frio de Curitiba.
Rodrigo Mebs
Vencedores da categoria interpretação
Confere o resultado do Conpoesi 2011:
Modalidade escrita - categoria industriário
1º lugar – “Confecção do amor”- Margarita Caplan Schvartz - VIVO
2º lugar – “Retrospectiva” - Jonas Gondim Martins – Correios
3º lugar – “Vida de garimpeiro” de Jonas Gondim Martins - Correios
Modalidade escrita - categoria comunidade
1º lugar – “O caminho’ - Ciro Campos
2º lugar – “Desterro” - Rodrigo Mebs de Santana
3º lugar – “A saída” - Rodrigo Mebs de Santana
Modalidade Interpretação – categoria industriário
1º lugar – “Um ser” – Autoria de Danúbia dos Santos/ Interpretada por Fábio Gonçalves – Eletrobrás Distribuição
2º lugar – “Festa de casamento” – Autoria de Jaider Esbel/ Interpretada por Cecília Monteles – Eletrobrás Eletronorte
3º lugar – “Gotas D’Água” – Autoria e interpretação: Margarida Caplan – VIVO
Modalidade Interpretação – categoria comunidade
1º lugar – “Desterro” – Autoria e interpretação: Rodrigo Mebs
2º lugar – “A saída” – Autoria de Rodrigo Mebs/ Interpretada por Alessandra Almeida Denz
3º lugar – “Jardinagem” – Autoria de Rodrigo Mebs/ Interpretada por Adília Ribeiro
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