domingo, fevereiro 13, 2005

Segunda-feira, dia dos namorados no restante do mundo. Para celebrar a data e falar sobre relacionamentos, comentários de meus leitores, em mais uma edição da série Apropriações Indébitas:


Aprendi que romances românticos só existem nas pontas das canetas dos poetas, que o sexo do domingo começa na segunda pela manhã, que rotina é um fel na relação e uma profunda saudade na alma dos separados, que estar bem ou mal acompanhado depende do quanto vc bebeu, que estar sozinho depende do q vc tem por dentro, que amar sua vida e se valorizar é o melhor fortalecimento para qualquer relação e que comprar flores é tão importante quanto comprar feijão.
Anderson, no post Às mestras, de 3 de novembro de 2004



É cara, nesses últimos anos aprendi um monte de coisas. A principal foi descobrir que não há possibilidade de uma vivência de 17 anos com uma companheira sem que haja diálogo 60 segundos por minuto, 60 minutos por hora, 24 horas por dia, 365 dias por ano. E o mais gostoso é ver, no dia seguinte, que você conseguiu transpor mais algumas barreiras que tentavam impedir esse diálogo. Falô!!

Nei Costa, no mesmo post.


Eu acredito que o melhor amor é sempre o próximo, assim como as viagens. Agora para quem está com a mesma pessoa há vários anos, vale recordar o comentário de Albert Cammus, a saber: "o inferno é a rotina". Portanto,tomem cuidado!!!
Humberto Almeida, também no mesmo post


Mas sobre os romances que tive, apesar de fazer um tempinho que não tenho ninguém e nem pretendo algo daqui a pelo menos dois anos,sei que o que aprendi não sai.Aprendi a ser amiga e companheira, que as pessoas não são perfeitas e que nunca serão. Que ciúmes é uma grande bobagem e só quem não confia em si e no outro pode sentir tal sentimento.E conviver com as diferenças. Também veio as descobertas mais lógicas, como não é somente a mulher que é romântica e que gosta de cafuné na cabeça.Eles me ensinaram a ver a rotina como uma forma de amar. Também a ser menos exigente e menos ranzinza quando as coisas não saiam como eu queria.O melhor de tudo é que vou poder compartilhar tudo isso com meu esposo.
Adenice, na mesma leva.


Esses são os dramas dos nossos romances modernos. Não há entrega, não há vontade de se ir além, de se doar por inteiro. Hoje, isso é vergonha. Nenhuma garota fala disso com as amigas. Nem nós homens... Achamos isso uma frescura. falar de amor hoje é cafona, acreditem!!! Por isso acabamos ficando com a mesmice dos dias. Até que um dia nos damos conta de que a vida passou e não fizemos nada que realmente valesse a pena.Sábios e felizes são os que se dão conta disso a tempo

Ricardo Pcapuleto, no post Cenas Românticas, de 26 de novembro de 2004.

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