Bomba mata promotor que investigava adversários de Chávez
"O promotor disse à agência de notícias Reuters há menos de duas semanas que esperava completar em breve o indicamento formal de todos os acusados."
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Na Venezuela, quem se mete a besta com as elites que dominaram o país durante 43 anos morre.
Foi esse o destino do promotor de justiça Danilo Anderson, que investigava as pessoas envolvidas no, por enquanto, último golpe de estado do país vizinho, em 2002.
O governo Hugo Chávez Frias, incluído no eixo do mal pelo reeleito Bush Júnior, já está adiantado na caça dos assassinos que explodiram uma bomba no carro de Danilo e movimenta sua bancada parlamentar para aprovar uma lei anti-terrorista que limite a ação dos paramilitares supostamente treinados pela CIA para desestabilizar a V República.
Alguns desses homens já foram presos neste ano a poucos quilômetros da residência oficial do presidente. E de vez em quando aparece um líder oposicionista dizendo que a solução para os problemas da Venezuela está numa arma de precisão com mira telescópica apontada para a cabeça de Chávez.
Chávez, falastrão e altaneiro quando se trata de defender o que considera ser o melhor para os venezuelanos, não poupa críticas à política externa dos Estados Unidos da América (sic) de levar a democracia e a paz a todos os rincões do planeta, citando sempre o Iraque, Afeganistão e Colômbia, entre outros países.
O que será do futuro político do país vizinho é uma incógnita.
De certo, só que na Venezuela se leva muito a sério o refrão "quien a hierro mata, a hierro muere", amaciado em português para "quem com ferro fere, com ferro será ferido."
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