sexta-feira, agosto 21, 2009
O Seminário Diversidade Cultural – Entendendo a Convenção, promovido pelo Ministério da Cultura por meio da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural, será realizado em Boa Vista nas próximas quinta e sexta-feiras (27 e 28 de agosto.
O evento será sediado pela Universidade Federal de Roraima. O público será formado pelos gestores públicos e privados de cultura de toda a região Norte do país. O Coletivo Arteliteratura Caimbé estará lá em peso, com todo mundo investindo seu tempo em aprender mais sobre diversidade.
Confira a programação:
Dia 27 – quinta-feira
14h – Abertura
Américo Córdula, Secretário da Identidade e Diversidade Cultural
José de Anchieta Júnior, Governador de Roraima (a confirmar)
Romero Jucá, Senador da República (a confirmar)
Roberto Ramos, Reitor da Universidade Federal de Roraima,
Dirceu Medeiros Morais, Secretário da Educação, Cultura e Desportos
Iradilson Sampaio de Souza, Prefeito de Boa Vista
Thiago Chaves Briglia, representante do Fórum Permanente de Cultura de Roraima – RR
15h – Mesa 1 – A Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais
Ementa: Gênese, histórico de negociações, conceitos, objetivos e princípios diretores da Convenção da Diversidade Cultural, atualidades das negociações no Comitê Intergovernamental.
Palestrante:
Giselle Dupin – Coordenadora da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural e membro da Delegação brasileira no Comitê Intergovernamental da Convenção.
17h30 – Pausa para o café
18h – Programação Cultural – Ritual Indígena Parixara
Tarde
18h30 – Mesa 2 – Proteger e Promover a Diversidade Cultural
Ementa: Artigos 5, 6, 7 e 8 da Convenção, que tratam dos direitos e obrigações dos países que integram a Convenção, tais como as medidas que eles devem tomar para a promoção e para a proteção das expressões culturais. Como as políticas públicas de cultura no Brasil estão respondendo aos desafios da Convenção.
Palestrantes:
- Américo Córdula, Secretário da Identidade e da Diversidade Cultural/ MinC
- Pierre de Freitas, Presidente da Fundação Cultural de Palmas, TO
- Edilson Moura, Secretário de Cultura do Pará, PA
- Lívia R. Prado de Negreiros Mendes, Secretária Municipal de Cultura e Turismo de Manaus, AM
Relator:
Marcelo Manzatti – Coordenador Geral da SID/MinC
Dia 28 – sexta-feira
14h – Mesa 3 – Diversidade Cultural e Desenvolvimento
Ementa: Artigos 13 e 14, sobre a importância da diversidade cultural nas políticas de desenvolvimento e de desenvolvimento sustentável: como a produção de bens, serviços e expressões culturais se articulam com o desenvolvimento local e regional.
Palestrantes:
- João Jesus Paes Loureiro, Professor de Estética, História da Arte e Cultura Amazônica, na Universidade Federal do Pará, PA
- Raimundo Nonato Chacon, Rede Estadual de Pontos de Cultura, RR
- Professor Marcos Afonso, do Departamento da Diversidade Cultural da Secretaria de Cultura do Acre (a confirmar)
- Marina Herrero, Coordenadora do Programa de Identidade e Diversidade Cultural do SESC São Paulo, SP
Relatora:
Profa. Júlia Camargo (UFRR)
17h30 horas – Café
18h – Programação Cultural – Grupos Ciranda do Thianguá e Cangaceiros do Thianguá
18h30 – Mesa 4 – Diversidade Cultural e Sociedade Civil
Ementa: Artigos 10 (Educação e Conscientização Pública) e 11 (Participação da Sociedade Civil). Como a educação e a sociedade civil podem contribuir da implementação da Convenção e para atingir seus objetivos.
Palestrantes:
- Prof. José Márcio Barros, Diretor do Observatório da Diversidade Cultural – MG
- Prof. Francisco das Chagas Silva, “Prof. Chiquinho”, Coordenador do Coletivo de Cultura Afro descendente Mocambo Cultural – RO
- Dilson Ingarikó, Conselheiro do povo indígena Ingarikó – RR
- Isaac Loureiro, Campanha de Registro do Carimbó como Patrimônio Imaterial – PA
Relator:
Prof. Reginaldo Gomes de Oliveira (UFRR)
Mais informações no blog da Diversidade Cultural, inclusive com o perfil de cada palestrante
quarta-feira, agosto 19, 2009
Há dias em que me dá uma vontade falar com pessoas que não vejo há tempos. Nesses dias lembro de você. Não sei o motivo, mas lembro de você. E quando te vejo, me perco três segundos em ti e a vontade passa.
Há dias em que perco a fé na humanidade. Daí penso que o mundo poderia ser pior e me tranquilizo.
Há dias em que penso em mandar todo mundo àquele lugar. Se não fosse a educação que mi madre me dio, lo haria sin problemas. Maldita educación.
Há dias em que siento ganas de besar la primera boca que por ventura aparecer na minha frente. Lamentablemente solo me salen cosas horribles y por eso me quedo quieto, bien quieto.
Quieto. Hay dias para estar quieto y hay dias para puro movimiento. Exatamente como os movimentos dos seios da minha vizinha recém-casada quando sai de casa às 17h para sua sessão diária de exercícios. Pura maldad. Pura mentira, pura verdad.
Que no me lea nadie. Que no lo lea nadie. Que nunca me vea nadie. ¿Qué vamos a ganar con tanto y con tan poco?
terça-feira, agosto 18, 2009
1. A Universidade Estadual de Roraima prorrogou as inscrições do Yamix até o dia 31 de agosto. Podem participar alunos regularmente matriculados em todas as instituições de nível superior do Brasil e da Venezuela. Os primeiros lugares nas categorias artes cênicas, visuais, audiovisual, literatura, música e dança receberão R$ 500 de premiação. Para saber mais, dá uma olhada no EDITAL.
2. Amanhã ou depois tem fotinhas da festa no blog do Coletivo Caimbé.
3. Roraima vai ter um curso de Artes Visuais. Será na UFRR.
4. Fui.
segunda-feira, agosto 17, 2009
Fazer a produção de eventos definitivamente não é tão fácil e prazeroso quanto geralmente é simplesmente assistir a um evento.
É pré-produção, produção e pós-produção que não acaba mais. É cronograma com as atividades listadas, divisão de tarefas, providenciar aquilo e aquilo outro, trabalhar feito louco no dia e não poder sentar para desfrutar na calma do espectador.
Tudo isso vale a pena se no final dá tudo certo. E no nosso caso, deu muito certo o show beneficente Canto Solidário. O Coletivo Arteliteratura Caimbé conseguiu
arrecadar R$ 2.230 para ajudar no pós-operatório do bibliotecário Roberto Carlos Cunha e seu filhotinho de três anos. A grana foi depositada na manhã desta segunda (14).
O show não teria sido realizado sem a colaboração dos artistas, das empresas, instituições e pessoas que de uma foram ou outra contribuíram para o movimento.
A lista dos engajados, mais uma vez, para reforçar o agradecimento:
Artistas:
The Masc (grupo de dança de rua)
Claudio Moura (voz e violão)
Claudia Lima, acompanhada de Claudio Moura
André Lobo (voz e violão)
Magoozaia (voz e violão)
Halisson Crystian (voz e violão)
Banda Capitão Kaverna
Banda Mr. Jungle
Banda Iekuana
Banda Uzina, que mudou de nome para Chance e Revanche
Banda Guy-bras
Declamadora Vânia Coelho
Fotógrafo expositor Tana Halú, que também é do coletivo.
Empresas e instituições
Estúdio Parixara
Gráfica Real
Fetec (Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura de Boa Vista)
Comercium Empreendimentos
Arte Foto Hora
Foto Alegria
Rádio Tropical FM (94,1)
Rádio Monte Roraima FM (107,9)
Guaraná Mania
Loja do Ciclista
Pessoas que também ajudaram
Gilson Guarabyra, publicitário que produziu o spot
Marcelo Seixas, que fotografou os artistas
Taira Guerreiro, que fotografou a platéia e os bastidores da festa
Pedro Alencar, que filmou o show
Família Cyneida, Camila e Guilherme Correia, que ajudou na divulgação e venda de bebidas
Funcionários da Fetec e Ministério Público Estadual que ajudaram a
vender ingressos antecipados
O ilustrador Marcelo Santa Isabel e os contadores de histórias Marcos e Moacir Du Monte, que deram apoio durante o show
Alex Pizzano e Paulo Thadeu, galera gente fina em cujo nome agradecemos ao Sesc Roraima
Sangela Saito e seu namorado Paulinho, que perderam todo o show para ficar na portaria vendendo ingressos
Lay Adairalba, pela força na venda de bebidas
Galera da empresa de sonorização Rickson, que deixou o som rolar além do tempo do contrato
Os irmãos Natanael e Sidney de Lima Ferreira, que mobilizaram uma boa turma nesse processo todo
Tarcísia Santos, que ajudou na arrecadação dos ingressos vendidos
Jamil Abensour, da banda Iekuana, que emprestou sua bateria
Pessoal que ajudou a divulgar: jornais Folha de Boa Vista e Roraima Hoje; sites Roraima em Foco, Jornal do Rádio, Portal Amazônia, Fonte Brasil e Overmundo; blogs do Marcelo Perez e do Fórum Permanente de Cultura de Roraima; rádios Roraima 590 AM, Tropical 94,1 FM, Monte Roraima 107,9 FM; TVs Roraima/Globo e Ativa. Se esqueci de alguém é que não vi/ouvi/li.
Sem essa turma toda e alguns outros que possivelmente estou deixando passar, o evento não teria saído. O Coletivo Caimbé, como foi dito em várias entrevistas, apenas catalisou a boa vontade desses roraimenses, tornando a ação uma realidade.
Muito obrigado e vamos continuar torcendo pela recuperação plena dos Cunha.
sexta-feira, agosto 14, 2009
O que rolou a mais na mídia sobre o evento do Arteliteratura Caimbé:
Entrevista gravada comigo no programa Música da Amazônia, com a jornalista (e também declamadora) Vânia Coelho, na Monte Roraima FM (107,9), rádio apoiadora do Canto Solidário.
Entrevista, também comigo mais Tana Halú, ao vivo com a jornalista Consuelo Oliveira, na Tropical FM (94,1), outra apoiadora do evento.
Entrevista gravada, de novo comigo, com o jornalista Aldenor Pimentel, na Rádio Roraima AM (590), veiculada ao meio-dia também.
Tana Halú foi entrevistado na TV Roraima nesta sexta
Rolaram também notinhas na coluna do Luciano Torres e do Júnior Brasil, ambas no site Fonte Brasil, e uma matéria na Página de Variedades da Folha de Boa Vista, além da coluna virtual e impressa Okiá e a Social, tudo na Folha também.
O jornal Roraima Hoje também deu uma página só pra gente.
Ah, na Okiá de hoje também saiu fotinha deste cronista, que andou no lançamento do documentário Roraimeira.
O site Jornal do Rádio também colaborou com a divulgação.
Já falei quem são as empresas e instituições muito legais que estão nos ajudando? Sim? Então mesmo assim, vai aí de novo a lista:
Estúdio Parixara;
Gráfica Real;
Fetec (Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura de Boa Vista);
Comercium Empreendimentos;
Arte Foto Hora;
Foto Alegria e
Rádios Tropical FM (94,1) e Monte Roraima FM (107,9).
Tem uma pá de pessoas que se engajou também no processo. Depois da festa vamos colocar fotinhas de cada uma para que todos fiquem sabendo quem deu força nesse processo.
terça-feira, agosto 11, 2009
Coletivo Caimbé e seu Canto Solidário na mídia
O Show Canto Solidário está sendo bem recebido pela imprensa. Já ganhamos destaque nos seguintes sites e jornais:
Portal Amazônia
E mais uma vez no Portal Amazônia
No Overmundo
No site Comunidade Excola
Na Folha de Boa Vista impressa, página de variedades
Na coluna Okiá, da Folha de Boa Vista
Na coluna Social, também da Folha de Boa Vista
No blog da banda Iekuana
No site Roraima em Foco
Luiz Valério deu uma entrevista sábado no programa da Cida Lacerda, na TV Ativa.
A TV Ativa, canal 20, também vai azer uma entrevista com Tana Halú agora àtarde. O material ficará rodando até sexta.
É isso. A quem abriu espaço, muchas gracias, e a quem ainda vai nos chamar para a entrevista, muito obrigado antecipadamente.
Ah, os apoiadores, pois nunca podemos esquecer que sem eles não rolaria nada: Sesc, Estúdio Parixara, Gráfica Real, Fetec, Arte Foto Hora, Foto Alegria, Comercium Empreendimentos e as rádios Tropical FM (94,1) e Monte Roraima FM (107,9).
sexta-feira, agosto 07, 2009
O show “Canto Solidário” reunirá 14 artistas locais no dia 14 de agosto no Espaço Multicultural do Sesc Centro, a partir das 21h.
Organizado pelo Coletivo Arteliteratura Caimbé, vai arrecadar recursos para o bibliotecário Roberto Carlos Cunha, que fez no dia 5 uma doação de rim para o próprio filho, de apenas 3 anos de idade.
O ingresso custa R$ 10,00 e pode ser comprado antecipadamente no Guaraná Mania, complexo Ayrton Senna.
Participam o grupo de dança The Masc, os músicos Claudio Moura, Bebeco Pujucam, Claudia Lima, André Lobo, Magoozaia e Halisson Crystian, as bandas Capitão Kaverna, Mr. Jungle, Iekuana, Uzina e Guy-bras, a declamadora Vânia Coelho e o fotografo Tana Halú.
O show tem apoio do Sesc, Estúdio Parixara, Gráfica Real e Fetec.
Integram o Arteliteratura Caimbé este cronista da fronteira, o jornalista Luiz Valério, o artista plástico Tana Halú e a gestora cultural Zanny Adairalba.
O coletivo é uma associação cultural amazônica formada com o objetivo de fomentar a cidadania e a cultura usando como ferramenta principal a literatura. Para saber mais, acesse o blog do Coletivo.
Serviço:
O que: Show Beneficente Canto Solidário
Onde: Sesc Centro, rua Araújo Filho
Quando: 14 de agosto, às 21h
Quanto: Ingressos a R$ 10. Venda antecipada no Guaraná Mania
Com quem: 14 artistas, entre músicos, cantores, bandas, poetas e fotógrafos
quarta-feira, agosto 05, 2009
Sábado, 1º de agosto.
- O som continua ruim. A acústica do ginásio do Mecejana não ajuda em nada as apresentações.
- Cheguei no finalzinho da Somero. Depois veio a Dark Zone. Que coisa horrível. Nem a minha ex-aluna que gosta de rock pesado conseguiu entender se eles tocavam trash ou death metal.
- Deve ser uma decepção para um pai investir em aulas de violão e ver o seu filho fazendo ruídos no palco.
- Não peguei o show da Kadima. Ficamos do lado de fora batendo papo.
- Nesse meio tempo, uma tentativa de esfaqueamento rolou bem na nossa frente. Três e uma faca contra um. Se o moleque não é rápido em levantar e sair voado pelo pátio do Sesc, tinha mãe chorando até agora.
- Pouco público.
- Macaco Bong na área. Os moleques magros de Cuiabá, ou Hell City, como eles chamam, mandam bem na instrumental. Bom para inserir em trilha sonora.
- O sono bate no meio da apresentação. Vamos embora por volta de uma hora perturbar na casa de Luiz Valério.
Domingo, 2º de agosto
- Chegamos 40 minutos atrasados, conforme a programação oficial, mas 40 adiantados conforme o aviso dos molequinhos da portaria.
- Veludo Branco. Muito legal o som dos caras, que tem uma boa levada de blues texano. Ao vivo são melhores que no disco demo, muito melhores.
- Iekuana na área. Som pesado, letras de crítica social, muito suor. Música nova para a galera. O atraso faz com Raimundos adiante a entrada no palco. Ninguém mais quer ficar do lado de fora e rola até fila para entrar no ginásio.
- O público é cinco ou seis vezes maior que o da primeira noite. Nas palavras do Digão, “a nata do rock de Roraima”.
- A galera canta e pula, a acústica parece ajudar um pouco e os Raimundos elevam a temperatura.
- Putz, to ficando cansado.
- Raimundos fecha o show e fico só esperando a negrada pedir bis. Não rola de primeira. O público de Roraima é assim. Pode ser o melhor show mas demoram a pedir a volta.
- Dá para ver o Digão no backstage, tipo pensando “porra, não vão chamar, não?”.
- Uns caras começam a gritar “Puteiro”, clássico da banda, e o Digão volta pro palco. Manda que chamem seus colegas: “é só falar ‘filho da puta’ que eles aparecem”, recomenda. Platéia obediente, frase dita, mais algumas músicas.
- Já é segunda e daqui a pouco tem trampo. Vambora sem ver a Mr. Jungle tocar. Fica pra outro show.
terça-feira, julho 28, 2009
Jurisdição
O meu passado, disse a moça ao rapaz que lhe questionava se havia beijado ou não as bocas que propagandeavam por aí, é somente meu e nem a Deus pertence.
(Inspirado nas idiotices que os entrevistados falam nesta interessante matéria)
quarta-feira, julho 22, 2009
A Fundação Nacional de Artes (Funarte) lançou no dia 20 de julho a quarta edição do Prêmio de Teatro Myriam Muniz. A intenção é viabilizar a realização de 86 projetos da área teatral, voltados para montagem e circulação de espetáculos ou outras atividades específicas do setor. Na dança, a Funarte vai apoiar 47 projetos em todo o país.
Nos dois prêmios podem concorrer companhias, grupos, coletivos, empresas, associações, cooperativas e - pela primeira vez - artistas independentes (pessoas físicas). As inscrições são gratuitas e vão até 3 de setembro.
Serão analisadas a excelência do projeto, a qualificação dos profissionais envolvidos e a viabilidade prática das ações propostas.
Quem mora na região Norte terá a chance de concorrer a 15 prêmios de R$ 40 mil e a um de R$ 80 mil para os projetos do teatro. Grana boa, que dá para fazer muita coisa, inclusive pagar assessoria de imprensa (tamoaí, qualquer grana justa a gente negocia contrato e trabalha na boa).
Na divisão, o Sudeste terá 25 prêmios, o Nordeste 21, o Norte 16, o Sul 14 e o Centro-Oeste 10. Ou seja, não dá para se queixar de exclusão, não nos apóiam, ninguém olha pra cá etc.
O Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna viabilizará, parcial ou integramente, montagens e circulação de espetáculos, entre outras atividades. Serão contemplados, ao todo, 47 projetos.
Os prêmios, que variam entre R$ 30 mil e R$ 100 mil, estão distribuídos entre categorias regionais. Para o Norte, são cinco prêmios de R$ 30 mil e três de R$ 50 mil, totalizando R$ 300 mil.
As inscrições, relembrando, são gratuitas e estão abertas até o dia 3 de setembro.
Disca Funarte para saber do teatro: 21 2279 8018 ou manda um e-mails pros caras: teatro@funarte.gov.br
Para tirar dúvidas da dança: 21 2279 8014 e danca@funarte.gov.br
Ah, os editais, claro. Taqui o do TEATRO e aqui o da DANÇA.
terça-feira, julho 21, 2009
Fake
Minto de vez em quando para não me acostumar com a verdade, disse-me a vidente enquanto olhava com atenção a minha mão.
sexta-feira, julho 17, 2009
Foram divulgadas nesta quinta-feira (16), no final de um relise falando de outras paradinhas, as bandas que vão tocar no V Sesc Fest Rock, o maior evento do gênero no Estado.
Serão 11 bandas, sendo 9 locais e duas de fora. Os convidados especiais desta edição (um a menos que no ano passado) são as nacionais Macaco Bong e a jurássica/cult/mas ainda porreta Raimundos.
O festival será realizado nos dias 1º e 2 de agosto, no Sesc Mecejana. A turma da banda de rock/reggae/hip hop Iekuana está confirmada para tocar na segunda noite do festival.
“Será um domingo agitado. Gostamos muito de tocar no Fest Rock. É o espaço de quem produz seu próprio som e não fica apenas fazendo covers. O bom nisso é que o público vai justamente atrás de ver o que estamos criando”, afirma o guitarrista Rhayder Abensour.
Para saber o que este blogueiro já escreveu sobre o Sesc Fest Rock, dá um clique AQUI e viaja na minha história com o festival.
Como adiantamento do que você pode ler, uma curiosidade: em 2007 foram 29 bandas. No ano passado o número caiu para 17.
Confira a programação completa, por ordem de entrada no palco:
Sábado – 1º de agosto
A Coisa
Somero
Dark Zone
Kadima
Sic Maggots
Macaco Bong
Domingo – 2 de agosto
Veludo Branco
Iekuana
HxCxL
Raimundos
Mr. Jungle
quarta-feira, julho 15, 2009
segunda-feira, julho 13, 2009
Som
Balbuciou alguma coisa parecida com “acho que isso não está certo”, mas logo calou, respondendo aos beijos do melhor amigo de seu marido.
quarta-feira, julho 08, 2009
terça-feira, julho 07, 2009
Um dia, primeiro dia
Na reta final do processo de hoje, as coisas caminham lentamente. O dia foi dividido basicamente em discutir alguns detalhes do projeto e fazer a produção e leitura das fotografias. Esperava mais, mas fazer o que se esse deve ser o ritmo do processo, que nasceu em 2006 e só agora vai se espalhando pelo Brasil?
Vidas paralelas faz oficina em Boa Vista
A turma do projeto Vidas Paralelas, ação compartilhada nas áreas de saúde e cultura do Governo Federal, está em Boa Vista desde ontem para fazer uma oficina.
Cerca de 15 pessoas participam da oficina que vai misturar blogs, vídeos e outras novas tecnologias de rede social.
Este blogueiro tá no meio dessa discussão representando o Coletivo Arteliteratura Caimbé.
O que é exatamente o Vidas Paralelas? Só indo no blog deles para entender.
segunda-feira, julho 06, 2009
Começam dia 15 de julho e seguem até 15 de agosto as inscrições no II Yamix -Mostra Acadêmica de Expressões Artísticas do Meio Universitário de Roraima.
Artistas que estudem em qualquer universidade de Roraima podem inscrever suas produções nas categorias artes cênicas, visuais, audiovisual, literatura, música e dança.
A edição 2009 do Yamix será realizada no município de Pacaraima nos dias 9, 10 e 11 de outubro.
Neste ano também haverá um Festival de Outono de Música.
Simultaneamente ao Yamix, alunos, professores e artistas locais debaterão o ensino das artes no Estado no II Fórum a Respeito da Formação em Arte de Roraima.
Clica aqui para ler o regulamento geral e os específicos de cada categoria.
sexta-feira, julho 03, 2009
A primeira
Qualquer um pode ser jornalista na Finep. Ou pelo menos concorrer à vaga.
A segunda
O Coletivo Arteliteratura Caimbé já está com o seu blog na ativa. O leiaute foi todo trabalhado pelo negão Luiz Valério, que está de férias forçadas no interior e Roraima.
A terceira
Moras em Roraima e estás querendo em participar do processo de melhoria das políticas culturais destas bandas? Acessa então o blog do Fórum Permanente de Cultura de Roraima e vai na terça, 7 de julho, às 18h30, para a reunião quinzenal da turma.
O local? Facinho de achar. Videoteca do Palácio da Cultura.
A quarta
A organização da II Conferência Nacional de Cultura também montou seu blog. É esse aqui.
terça-feira, junho 30, 2009
Mulher do Garimpo: um retrato da Boa Vista do século passado
Ah, aqui a ficha do livro, dificílimo de ser encontrado: A mulher do garimpo – O Romance do Extremo Sertão Norte do Amazonas. Manaus: Imprensa Oficial do Estado do Amazonas, 1976.
A cópia de onde tirei o texto pertence ao escritor Adair Santos, que foi amigo de D. Nenê e é avô do indiozinho que manda na minha maloca. O material ajuda a montar o cenário da pequenina e modorrenta Boa Vista daquele tempo. Boa leitura e se for copiar não esquece do crédito de D. Nenê.
BOA VISTA DO RIO BRANCO
I
Boa Vista do Rio Branco, pouco acima da linha do Equador que ladeava a formosa Serra Grande, perto de Santa Maria do Boiaçu, ficava na margem direita do alto-Rio Branco e era cercada pelas Serras Pelada, Grande, Malacacheta, Moça e Murupu. Distava de Manaus quinhentas e quarenta e seis milhas.
Vilarejo até 1926, pequenina e triste, possuía na ocasião regular número de habitantes.
A primeira penetração do Vale se havia dado entre 1500 e 1700, quando o Branco tinha o nome de Paraviana ou Kuluêne, por causa da tribo dos Paravianas que desceu o Uraricoera e veio se instalar perto de Boa Vista.
Em 1725 Frei Salvador, monge carmelita, a fim de concentrar os índios para pacificá-los, fundou a Freguesia de Nossa Senhora do Carmo do Rio Branco, hoje cidade de Boa Vista, construindo a Igrejinha local onde se achava agora a Matriz, perto do rio.
Mais tarde, em 1774, Pereira Caldas, Governador do Grão-Pará, mandou construir, na boca do Itacutu, o Forte de São Joaquim, ampliando o povoamento do Vale e fazendo expulsar os espanhóis da região. Depois, em 1766, houve um conflito com os holandeses, sendo o famoso Ajuricaba, acusado de trair a Pátria.
Em 1789, o Coronel Lobo D’Almada, então Governador da Capitania de São José do Rio Negro, trouxe as primeiras reses para os lavrados do Rio Branco, fundando a fazenda de São Bento, no Uraricoera, perto da embocadura do Itacutu, formador do Rio Branco.
Em 1839 deu-se a invasão dos ingleses, quando já o Amazonas era Província. Atrevidamente os orgulhosos invasores ensinaram a língua inglesa ao gentio, incutindo-lhe que o Rio Branco pertencia à Inglaterra. Frei José dos Inocentes foi encarregado de expulsá-los, resultando daí a Questão de Limites com a Guiana Inglesa, possessão da Inglaterra, que durou anos e anos, sendo eles afinal expulsos do Forte pelo Alferes Paulo Saldanha.
Em julho de 1890, a sede da Freguesia, possuindo duzentos habitantes, foi elevada à categoria de Município, com o nome de Boa Vista do Rio Branco, tendo então dois milhões, cento e quarenta e um mil trezentos e dezesseis limitando-se: ao Norte e Leste, com a Venezuela, pelos Montes Roraima (dois mil oitocentos e setenta e cinco metros de altura) e Caburaí (fronteira com a Guiana Inglesa) e pelo Rio Maú; ao Sul, com a cidade de Moura, pelos Rios Catrimâni e Anauá. E sua faixa de fronteira se alongava por novecentos e cinqüenta e oito quilômetros, com a Venezuela e por novecentos e sessenta e quatro com a Guiana Inglesa.
Fazenda Boa Vista e Igreja Matriz, 1905 (Acervo PMBV). Atrás do fotógrafo ficava o Porto do Cmento.
II
O povoamento do Rio Branco muito se deve aos cidadãos Inácio Lopes de Magalhães, que fundou a primeira escola em Boa Vista e da qual foi depois professor o tão querido Velho Mota, ou melhor, João Capistrano da Silva Mota; Sebastião Diniz, Fábio Leite, Carlos Mardel de Magalhães e Professor Diomedes Souto Maior.
Banhava a cidade o Rio Branco, formado pelo Itacutu, vindo da Serra do Pacaraima e pelo Uraricoera, oriundo da junção do Santa Rosa com o Maracá, os quais rodeavam a extensíssima Ilha de Santa Rosa Ou Maracá.
Município bastante rico, ficava Boa Vista quase completamente isolada de Manaus no verão, quando então o rio impossibilitava, pela seca, a navegação em grande parte. E sendo a água o único elo existente entre as duas cidades, ficava a população carecendo do necessário, pois raríssimo era o motor que se atrevia a subir e descer o perigoso rio.
O solo do Município tinha setenta por cento de planalto e trinta por cento de área montanhosa, salientando-se a Cordilheira do Parima, continuação dos Andes, com a Serra do Parima, a mil e cinqüenta e um metros de altitude e a do Tepequém, com mil e quatrocentos metros.
Muito espalhada, com poucas casas de alvenaria e inúmeras de taipa, cobertas de palha de buriti ou inajá. Sem árvores, sem praças e sem flores. Prédios velhos e feios. Quintais abertos e abandonados, sem uma horta ou jardinzinho. Só um bangalô, à distância, embelezando a paisagem. Nenhum grupo escolar, sendo raras suas escolas, regidas por professores primários. Sem cais e as margens do rio terríveis para a atracação das embarcações.
Ruas estreitas e barrentas e no centro da cidade um coreto coberto de palha. Nenhuma indústria. Comércio regular e população igual à das cidades interioranas: curiosa, maledicente, hospitaleira, alegre e amiga de festas e piqueniques.
A Igreja, bonitinha e bem conservada. Os dois únicos prédios novos e modernos, obra de Frei Gaspar, irmão leigo beneditino, pertenciam a uma comunidade estrangeira da Baviera: eram a Prelazia e o Hospital Nossa Senhora de Fátima, servida por dezesseis Madres Missionárias alemãs beneditinas. Como não havia médicos, Madre Radegundes, farmacêutica, operava. Eram elas as únicas pessoas que vendiam leite e verduras à cidade. O prédio da Prefeitura, de construção antiga, era interessante, com uma franjinha e um colar de mosaicos azulados. Mas os fundos eram cobertos de palha e davam para o rio. A cadeia, exígua e frágil, agarrava-se
desesperadamente aos fundos da Prefeitura, como a pedir-lhe que não a desamparasse senão morreria estatelada no chão.
Todo o policiamento era feito por três guardas municipais, com uniforme de camisa cáqui, calça de mescla e cinturão. Freqüentemente, de fuzil na mão, um ou dois deles levavam os presos para cortar lenha e capinar as ruas. Mal alimentados e maltratados, os sentenciados trabalhavam por dois mil réis diários, com comida.
O Mercado, paupérrimo. A matança de gado era livre. A carne não faltava e não havia fiscalização nas duas ou três reses que matavam por dia para o consumo da população.
O Quartel, na única praça sem adorno, era, parece mentira! Coberto de palha! A praça chamava-se Praça da Bandeira. E o Município fazia fronteira com dois países estrangeiros!
Perto do Quartel havia um campo de aterragem eventual de aviões. O Comandante dali devia estar em um quartel na fronteira brasíleo-venezuela ou guianense e não em Boa Vista, a dias de viagem das mesmas, visto como ainda não havia aviões e muito menos da FAB, anos mais tarde denominada Mãe de Boa Vista.
Ao redor da cidade, mato raso e cajuais de frutos saborosíssimos. O vinho de buriti, maravilhoso sempre, era vendido no Reis e no Chico Benício. E coalhada, longe, numa casinha isolada. O leite, ótimo, sem a mistura triste da água, mas escasso. Poucas frutas, mas todas excelentes. Ovos? Galinhas? Porcos? Outra criação doméstica? Cousa rara ali, sem mesmo se saber porque, pois espaço havia de sobra.
Nenhum cinema. Um clube, Os Caiçaras, de madeira, onde o pessoal se divertia. Nenhuma farmácia particular. E nem luz elétrica funcionando, com força motriz tão perto... e a escassa que havia só era acesa à chegada de personalidades de Manaus. E em cada canto de rua, baiúcas e bares repletos de bebidas e de jogadores.
E as autoridades, então? O Juiz de Direito, Dr. Vinitius, inteligente, bondoso e empreendedor, era dono de motor, no qual viajava e comerciava, de sociedade com o sogro, prestigioso político local e de coração grande: era o fazendeiro Homero Cruz. O Prefeito era caçador-pescador-fazendeiro e político temido e poderoso. Também tinha o coração largo e era tremendamente hospitaleiro. O Delegado de Polícia era miudinho, padeiro e vendedor de máquinas de costuras. E assim por diante...
quinta-feira, junho 25, 2009
Há quase 119 anos, num distante 9 de julho, o governador do Amazonas (àquela tempo, Roraima era parte do gigantesco Estado do Amazonas), Augusto Ximenes de Villeroy, elevou a Freguesia de Nossa Senhora do Carmo da Boa Vista do Rio Branco, pertencente ao Município de Moura, à categoria de Município. Na década de 1930 é que passou a chamar-se definitivamente Boa Vista. Naquela época, tudo chegava por barco.
O desembarque era feito no porto do cimento, aí onde fica o banco de areia na parte central da foto, feita nas primeiras décadas do século passado. Subindo o barranco, chegava-se à sede da fazenda que originou a cidade. Na sequência, fechando o triangulo, à esquerda ficava a Igreja Matriz e à direita a Intendência. A cidade, pequenina, acabava logo em seguida.
A foto colorida tem uns dois anos de feita e é do fotojornalista Tiago Orihuela. No lugar do porto do cimento, a Orla Tauamanan, erguida sobre o antigo barranco. Sobreviveram daquela época alguns prédios, entre eles a sede da fazenda e a igreja Matriz. A cidade, como se percebe, cresceu um bocado, principalmente na década de 1980, quando milhares de garimpeiros baixaram por aqui atrás de ouro e diamante. Mas isso é outra história, para outro post.
E nunca diga que o blog Crônicas da Fronteira é somente diversão para gente desocupada. Aqui nois fala de história também.
É vero que também falamos bobagens com jeito de coisa séria. Por isso, aproveitando o gancho, vai no Orkut e te liga nas comunidades mais importantes dos últimos tempos:
Eu leio Crônicas da Fronteira (que pelo nome você pode deduzir o tema, inteligente leitor) e Eu conheço/adoro o Edgarzinho (Não é sobre mim. Ninguém gosta de mim a ponto de fazer comunidade amorosa. É sobre o meu filhotinho índio. Dele sim, todo mundo gosta. Até quem não gosta de mim.)
quarta-feira, junho 24, 2009
Ei, tu que acha me conhecer, cadê tu? Ando meio dividido entre minhas dúvidas e as muitas recentes dívidas. Ando numa inquietação à década de 80, saca? Aquela dividida entre a depressão econômica e a euforia melancólica. Ando de carro. De carro velho, gerando custos e jogando CO2 a rodo no ar. Nas melhores horas, caminho um pouco na chuva leve, dividido entre usar proteção ou empapar a camiseta. O tempo já era. Ficou. Perdeu. E agora, o que tu me diz? Vamos de camiseta com manga comprida ou vamos comer manguita? Tá no tempo, tá no clima. E me diz, por favor, me diz que já não me amas, que não pensas mais em mim, que em mim não paras de pensar e tudo o demais é mentira, mesmo aquilo que até parecer ser verdade. E se a questão é ver, cerveja no copo de pinga, água na taça de vinho, vinho no gargalo, please....please, sim, we cant, me apetece, tire a sua roupa e tira a minha também, mas não tão rápido. Ando numa preguiça que nem te conto e se você bater a porta de novo nessa fúria posso até gamar, mas nunca vou me apaixonar por você. Mesmo que isso provoque seu ódio. E ódio, eu sei, eu sei, eu sei, baby, é o que ando provocando. Parece uma plantação: plantinhas de ódio regadas com muito carinho e orgânicas, para afastar bons olhados. Coordenaremos tudo, apontaremos as alternativas corretas, marcaremos as opções indicadas e talvez passemos, talvez fiquemos, mas tudo será por nosso própria (ir)responsabilidade e não poderemos jogar a culpa em ninguém. Quer dizer, poder, a gente talvez não possa, mas vamos fazer. Afinal, se tá no morro é pra subir e voltar voado, com as mãos cheias de música e um diploma no bolso sem grana, sem esperança, mas de grife, que a gente é pobre mas superlativo.
segunda-feira, junho 22, 2009
Hades, malvado senhor das profundezas, comeu Afrodite várias vezes naquela noite de sexta, bem depois do happy hour no Olimpo. Ao amanhecer, refletiu um pouco e chegou à conclusão que a deusa não era tudo isso que comentavam no bar e que havia tido transas melhores.
Afrodite, linda e desejada, até hoje tenta levar Hades para qualquer canto escuro, ansiosa pelos trancos bem dados do gostosão.
quinta-feira, junho 18, 2009
Então fica assim: quem estudou jornalismo por quatro anos ou mais, fez pós, mestrado, doutorado e tal, favor não reclamar de ficar no mesmo nível de quem nunca passou no vestibular e agora poderá pleitar um posto nas redações. Também não será admitida qualquer discriminação com o sujeito que fez o curso de...de...de...direito, claro, e invocou de colocar no cartão de visitas: Dr. Advogado e Jornalista.
Da minha parte, engolirei meus comentários sarcásticos e meus grunhidos quando alguém me encontrar na rua e falar:
- Você viu? Estou apresentando um programa de TV agora. Comprei o espaço na hora do almoço e faço matérias, reportagens (sic) e entrevistas (sic). Ah, e vou tentar vestibular para alguma coisa este ano. Afinal, acredito que devemos ter um curso superior.
Também ficarei calado e não me irritarei quando outro qualquer falar/escrever sobre o fortalecimento da democracia com a decisão do STF, quando alguém comparar emitir opinião com emitir informação ou quando louvarem a si mesmos por terem começado a trabalhar na área sem ter o diploma.
Olharei calado o quase certo esvaziamento das salas dos cursos de jornalismo e não rirei dos coordenadores de cursos e diretores/reitores de faculdades/universidades que não se posicionaram a tempo sobre a questão.
Sobre a precarização da profissão de jornalista? Comentar o que, se muitos não sabem do termo precarização?
Por fim, não pensarei nos livros de ética e prática jornalística, nos exercícios, provas, disciplinas, nos quilômetros que pedalei e andei para terminar meu curso. No máximo, farei piada dizendo que prevendo isso fiz sociologia também. Quer dizer, ser sociólogo não me garante nada também, mas pelo menos não é todo mundo que pode reivindicar o título.
E, por favor, não venham falar das regras do jornalismo nos Estados Unidos e em parte da Europa, menos Portugal (ah, os portugueses, que tanto xingamos de burros, são inteligentes para entender o papel da regulamentação, da formação específica, dos detalhes que só o estudo aplicado faz. Bem diferente dos inteligentíssimos brasileiros...).
No mais, comentam-me alguns sobre a cela especial para pessoas com o curso superior ser coisa do passado. Isso sim é grave.
quarta-feira, junho 17, 2009
Ok, segurei essa imagem por mais de um mês desde que bati a foto dessa chamada. Pensei na maneira mais bacana de fazer a troça, mas me dei conta que gosto de piadas politicamente incorretas. Portanto, não haveria jeito bacana de falar da primeira coisa que me veio à cabeça quando vi esse cartaz:
Indiferente? Ao sexo? Nem pensar. Sou daquela linha filosófica que afirma: pode até ser ruim, mas se houve, foi bom. E aí não interessa se na outra ponta havia gente com o ensino médio ou com mestrado. Como diz um conhecido: basta haver gente. Só um, não tem graça.
terça-feira, junho 16, 2009
( Foto: Marcos Lima)
Ninguém sabe o que acontece com o homem por baixo da roupa do alegre e dedicado Zé Gotinha.
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Pais, responsáveis e afins, lembrem:
segunda-feira, junho 15, 2009
Festival das quadrilhas juninas: Coração Caipira e Escola Forrozão são as melhores do Boa Vista Junina 2009.
Sábado é dia de vacinação contra a paralisia infantil. Num vai esquecer de levar teu moleque ou moleca!
O Fórum Permanente de Cultura de Roraima cria seu blog e se reúne a cada 15 dias. A próxima reunião é na terça 23 de junho, na videoteca do Palácio da Cultura. 18h30, aberto a todos os interessados no tema.
Veja o blog do Fórum.
Dica: Enciclopédia da literatura Brasileira - verbetes sobre autores e personagens importantes da literatura brasileira com biografia, cronologia, relação de obras e suas traduções, bibliografia e depoimentos do autor e uma seleção de obras representativas do autor.
Chove cada vez mais. E isso começa a dificultar a saída da cama pelas manhãs....hum...que preguiça....
quarta-feira, junho 10, 2009
terça-feira, junho 09, 2009
Chove, chuva.
Mas como sempre tem quem reclame, já foram aos jornais dizer que as chuvas provocam alagamento, que algumas obras vão parar ou reduzir o ritmo, que a roupa não seca mais com a mesma velocidade e que os casos de viroses estão para aumentar, sem contar os da dengue.
Tanta coisa para se aproveitar no inverno amazônico e as pessoas ficam ligadas nesses detalhes. Eu digo apenas: seja bem-vinda, chuva. Seja bem-vinda e lava todos os males, todas as tristezas, molhando a vida e espantando o calor.
Crônicas da Fronteira também é um blog de prestação de serviços. Como estamos na boca de um feriado (e Deus e o Google salvem os feriados), começam as perguntas sobre quais são as folgas que ainda restam no ano. Vai aí uma lista de todas os que serão desfrutadas pelos boa-vistenses até dezembro, conforme um decreto municipal.
11 de junho – Corpus Christi
29 de junho - Dia de São Pedro
9 de julho - Aniversário do Município (feriado municipal);
7 de setembro - Independência do Brasil (feriado nacional);
5 de outubro - Aniversário do Estado (feriado estadual);
12 de outubro - nossa Senhora Aparecida (feriado nacional);
26 de outubro - Dia do Servidor Público - art. 236 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, (ponto facultativo) comemoração antecipada do dia 28 de outubro;
2 de novembro - Finados (feriado nacional);
15 de novembro - Proclamação da República (feriado nacional);
8 de dezembro - Nossa Senhora da Conceição (feriado municipal);
24 de dezembro - véspera do Natal (ponto facultativo após as 12 horas);
25 de dezembro - Natal (feriado nacional); e
31 de dezembro - véspera de Ano Novo.
segunda-feira, junho 08, 2009
A Funarte realiza de 8 a 12 de julho a etapa roraimense do painel de bandas de música 2009.
As inscrições para quem mora por estas bandas já estão abertas e devem ser feitas no Instituto Boa Vista de Música, Terminal do Caimbé, Av. dos Imigrantes, 1612, - Sala 12.
Outra opção é ligar (95) 8119-9149 ou mandar e-mails para
Os Painéis Funarte de Bandas de Música oferecem cursos de percussão, de percepção e leitura musical, de instrumentação e arranjos musicais, de reparo e manutenção de instrumentos de sopro, de regência e de técnica para instrumentos de sopro (bombardino e tuba, clarineta, saxofone, trombone e trompete).
Para participar das aulas, os músicos devem preencher a ficha de inscrição e enviá-la, pelos correios, ou entregar em mão, para o Instituto Boa Vista de Música.
Os Painéis Funarte de Bandas de Música fazem parte do Projeto Bandas de Música, que, criado em 1976, atua em diversas frentes, como levantamento e edição de partituras, distribuição gratuita de instrumentos de sopro e realização de cursos de reciclagem.
De 2000 a 2008, mais de três mil pessoas participaram dos Painéis, que percorreram 16 cidades nos estados de Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins, conforme diz esta notícia.
sexta-feira, junho 05, 2009
A entrevista com Luis Ene falando sobre o criogenização da revista Minguante já está disponível para votação e leitura no Overmundo. Chega lá para conferir.
A quarta edição da revista Anarriê, criada pela Prefeitura de Boa Vista para divulgar o arraial Boa Vista Junina, já está disponível na web.
Este cronista trampou na revista deste ano, assessorando jornalisticamente a coordenação editorial da publicação, que teve tiragem de oito mil exemplares e é distribuída gratuitamente. Relembrando bem, a primeira edição foi toda coordenada por mim e na segunda e terceira prestei assessoria editorial.
Para ler a revista, basta clicar na imagem que você vai direto para o arquivo PDF.
terça-feira, junho 02, 2009
O Brasil inteiro acompanhando as notícias sobre o Airbus que caiu no mar, muitas pessoas declarando o seu medo de voar, outras ganhando de presente o medo de voar, e olha a propaganda que encontro no site que registra os acessos ao blog:
Assim...tipo...quer dizer...será que insistir em chamar os outros para voar é uma boa? Vamos chamar para comprar notebooks que dá mais certo.
(Da Série Remember, um texto publicado originalmente em 3 de junho de 2005. E que venham os cinco anos do Crônicas da Fronteira.)
Ele disse: Bah, guria, para que tanto aperreio. Não é melhor assumir que a idade nos torna cínicos como as pessoas que detestávamos há alguns anos? Ela argumentou: Mas e os sonhos, onde vão ficar? Ele respondeu: Vende. Conheço um cara que paga bem por restos de inocência.
segunda-feira, junho 01, 2009
Choveu na manhã desta segunda na cidade mais quente do norte. Chuviscou no começo da tarde na cidade mais quente do Norte. E isso foi escrito sem provincianismo, apenas com alivio.
Lá em Manaus, os amazonenses comemoram o anúncio da cidade como uma das sedes dos jogos da copa do mundo de futebol em 2014.
Quem não pagou até agora o IPTU 2009 ganhou mais 15 dias para conseguir a grana e quitar a dívida com a Prefeitura de Boa Vista.
Está no Overmundo, para edição colaborativa, uma entrevista feita por e-mail com Luís Ene sobre o congelamento das atividades da revista Minguantes. Chega lá e sugere algo, se for o caso.
Começou a Semana Municipal de Meio Ambiente. Olhaí a programação a partir de amanhã:
Terça-feira (2)
8h – Plantio de 5 mil mudas de plantas nativas
Local: Igarapé Caranã
15h – Curso de Ikebana
Local: Horto Municipal – sala verde
Quarta-feira (3)
8h30 – Sensibilização ambiental com fantoches e vídeos
9h30 – Trilha ecológica: valorizando a flora do Bosque dos Papagaios
Local: Bosque dos Papagaios
15h – Exposição de fotos e animais taxidermizados
Local: Auditório da UFRR
15h30 – Palestra sobre A3P
Local: Auditório da UFRR
16h – Palestra sobre Igarapé Caraná
Local: Auditório da UFRR
16h30 – Palestra sobre Operação Inverno
Local: Auditório da UFRR
17h – Distribuição de mudas de plantas, de folhetos sobre A3P e de material de sensibilização ambiental
Local: Auditório da UFRR
Quinta-feira (4)
8h30 – Palestra sobre contenção de animais silvestres e molde de pegadas Local: 7º BIS
14h30 – Palestra sobre Bioinvasão
15h30 – Palestra sobre Políticas Ambientais
Local: Auditório da UFRR
Sexta-feira (5)
9h – Blitz Educativa – entrega de 300 mudas e de panfletos
Local: avenida Capitão Ene Garcez
Sábado (6)
14h – Apresentação de rapel
Local: Ponte dos Macuxi
17 – Encerramento
Local: Orla Taumanan
quinta-feira, maio 28, 2009
Inversão
quarta-feira, maio 27, 2009
Achei fantástica essa sacada de Luís Ene, escritor de micronarrativas e um dos chefões da Minguante. Resume (literalmente) a vida, seja lá qual for. Pensei em só reproduzir o texto, mas no meio da postagem, imaginei esta junção:
Edgar pergunta:
Daí, Luís, como vão as coisas?
Luis responde:
A MESMA HISTÓRIA DE SEMPRE
O quê, quem, quando, onde e como.
(Para ler mais do cara, dá um chegaqui)
Shirleide Vasconcelos
(Da Série Clipando, matéria publicada na Folha Web, em 26.05.09)
Uma página na web em que é possível divulgar trabalhos artísticos, textos, fazer propaganda e ainda receber comentários, críticas e sugestões. O blog já é conhecido por muitos internautas.
Em Roraima há 762 blogs cadastrados, mas muita gente cria a página e não alimenta, ou seja, não atualiza com freqüência. Os blogs são criados por pessoas físicas, que postam textos, fotos e até música; e também por pessoas jurídicas, criando o espaço como meio empresarial.
No estado, há blogs de todos os seguimentos. Há jornalísticos, grande parte sobre política, literários, religiosos, de pesquisa acadêmica. Segundo um dos primeiros blogueiros em Roraima, o jornalista e professor universitário, Edgar Borges, entre os diversos assuntos abordados nos blogs no estado, falta apenas um sobre humor.
Borges tem o seu blog há cinco anos (http://www.edgarb.blogspot.com/), onde escreve crônicas. Ele diz que faz a atualização da página de um a dois dias. Declara que “ser blogueiro não tem relação com os estudos ou profissão”. Na opinião dele, ter um blog é uma forma de se expressar na hora que quiser e quando puder. “É a liberdade de escrever poemas, crônicas, micronarrativas, reportagens, colunas, publicar fotos, citar matérias alheias sobre assuntos de meu interesse”, completa.
Para Edgar Borges, o melhor neste universo é receber comentários sobre o que escreve, seja criticando ou elogiando. Entre os blogueiros há uma “política da boa vizinhança”, geralmente um blogueiro linca o outro para comentar, participar. Mas ressalta que nem todos os internautas gostam de comentar textos.
Entre os blogueiros, segundo o jornalista, há propostas diferentes, linguagens variadas, mas os de Roraima têm um aspecto em comum: falam muito sobre o estado.
Mas há blogueiros que utilizam esta ferramenta como maneira para se comunicar com os parentes distantes e fazer com que eles acompanhem as notícias e fotos da família em Roraima. Entre os adolescentes, a utilização dos blogs é o que mais está na moda. Segundo a blogueira Reninha Soares, que mora no interior de Roraima, dos 40 alunos da sua sala de aula, 35 têm blog.
Dicas para quem quer ser blogueiro
• Buscar a plataforma que melhor atenda o internauta (blogger ou wordpress),
• Escolher um bom nome e registrar-se,
• Visitar outros blogueiros, lincá-los e comentar
• Avisar aos amigos
• Postar sempre, pelo menos duas vezes por semana
terça-feira, maio 26, 2009
O III Festival de Reggae BV – RR é a pedida do próximo sábado (30) para quem está querendo dançar e cantar até a madrugada chegar. Cinco bandas, sendo uma do Maranhão, e quatro cantores solo vão se apresentar a partir das 21h no ginásio do Sesc Mecejana, próximo ao viaduto da avenida Venezuela. Para encerrar a festa, será feito o IX Tributo ao rei do reggae, mister Bob Marley.
O festival é realizado pelo Sesc e é uma iniciativa da banda Guy-bras, que este ano dividirá palco com as companheiras Sophos, Metamorphosis, Arroto do Sapo e Legenda, esta última vinda diretamente da ilha de São Luis do Maranhão.
Os cantores Neuber Uchôa, George Farias, Eliakin Rufino e Magoozaia vão mandar também o seu som para a turma presente. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5.