Matérias com Edgarzinho - Sua ida à escola
Não li toda a matéria desta quarta (12.01) do jornal Folha de Boa Vista, mas posso garantir que é a melhor dos últimos tempos na parte de variedades. Principalmente pela segunda fotografia, que é de autoria minha ou da mãe do Edgarzinho, não tenho certeza.
A matéria:
Primeira vez do filho na escola, e agora?
Data: 12/01/2011
Foto: Arquivo
Adriana Cavalcante: “Estou tão empolgada com a ida do Arthur à escola, que já comprei todo o material”
MARTA GARDÊNIA
Na vida de uma mãe, todos os momentos dos filhos viram recordações e se tornam importantes. Há o primeiro banho, brinquedo, a primeira vez em que ele fala mamãe ou papai, por aí vai. Mas também tem outras fases da vida da criança que são importantes e podem gerar ansiedade e estresse, como a primeira ida à escola.
O sofrimento da mãe já começa com a escolha da escola, que deve atender a todos os seus anseios e objetivos. A lista é enorme: segurança, estrutura física, metodologia de ensino, capacitação de professores, preço, até mesmo o a religião é levada em conta.
Passada a procura pela escola ideal, começa a outra etapa: preparar a criança para ingressar no ambiente escolar. A terapeuta ocupacional Adriana Cavalcante é mãe do pequeno Arthur, de 2 anos e 5 meses, que vai à escola pela primeira vez.
Segundo Adriana, um dos motivos de matriculá-lo em uma escola era a necessidade de socialização e defesa. “Acho que ele já está mais independente e precisa conviver com outras crianças, sair um pouco do círculo familiar”.
Mas esse passo não é tão simples assim. Se os filhos têm que estar preparados, os pais também. A psicóloga Maria do Socorro Lacerda conta que os mais muitas vezes são mais inseguros do que os filhos. “É uma ruptura para ambos, mas deve ser encarada com simplicidade, porque se a criança sente que os pais estão com medo, ela também sentirá”.
Adriana Cavalcante já está preparando o filho que ingressará na escola no início de fevereiro. “Eu falo que ele vai para uma escolinha, que terá novos amiguinhos. Acho que ele não entende muito bem, mas é uma forma dele começar assimilar essa nova fase”.
A consultora cultural do município, Zanny Adairalba, é mãe do pequeno Edgar Bisneto de três anos. Ela também vive o dilema da primeira vez do filho na escola e sente receosa com essa nova etapa do filho. “Eu não sei bem como ele reagirá. Será tudo muito novo. Nos primeiros dias a atenção será redobrada até que ele se acostume”.
Zanny também acredita que a escola é um local indispensável para o crescimento de uma criança. “Acreditamos que a escola vai muito além de um local para aprender a ler e escrever. É uma ferramenta de suma importância no processo de socialização da criança”.
Para a psicóloga Ruti Rodrigues, escola e família devem andar juntas e participar de todos os processos. “Se no primeiro dia de aula a criança chorar muito e o pais se sentirem inseguros, a escola deve incentivar a permanência deles no local por meia hora ou até a metade da manhã”.
Na vida de uma mãe, todos os momentos dos filhos viram recordações e se tornam importantes. Há o primeiro banho, brinquedo, a primeira vez em que ele fala mamãe ou papai, por aí vai. Mas também tem outras fases da vida da criança que são importantes e podem gerar ansiedade e estresse, como a primeira ida à escola.
O sofrimento da mãe já começa com a escolha da escola, que deve atender a todos os seus anseios e objetivos. A lista é enorme: segurança, estrutura física, metodologia de ensino, capacitação de professores, preço, até mesmo o a religião é levada em conta.
Passada a procura pela escola ideal, começa a outra etapa: preparar a criança para ingressar no ambiente escolar. A terapeuta ocupacional Adriana Cavalcante é mãe do pequeno Arthur, de 2 anos e 5 meses, que vai à escola pela primeira vez.
Edgar Bisneto, de três anos, está sendo preparado pelos pais para o primeiro dia de aula
Segundo Adriana, um dos motivos de matriculá-lo em uma escola era a necessidade de socialização e defesa. “Acho que ele já está mais independente e precisa conviver com outras crianças, sair um pouco do círculo familiar”.
Mas esse passo não é tão simples assim. Se os filhos têm que estar preparados, os pais também. A psicóloga Maria do Socorro Lacerda conta que os mais muitas vezes são mais inseguros do que os filhos. “É uma ruptura para ambos, mas deve ser encarada com simplicidade, porque se a criança sente que os pais estão com medo, ela também sentirá”.
Adriana Cavalcante já está preparando o filho que ingressará na escola no início de fevereiro. “Eu falo que ele vai para uma escolinha, que terá novos amiguinhos. Acho que ele não entende muito bem, mas é uma forma dele começar assimilar essa nova fase”.
A consultora cultural do município, Zanny Adairalba, é mãe do pequeno Edgar Bisneto de três anos. Ela também vive o dilema da primeira vez do filho na escola e sente receosa com essa nova etapa do filho. “Eu não sei bem como ele reagirá. Será tudo muito novo. Nos primeiros dias a atenção será redobrada até que ele se acostume”.
Zanny também acredita que a escola é um local indispensável para o crescimento de uma criança. “Acreditamos que a escola vai muito além de um local para aprender a ler e escrever. É uma ferramenta de suma importância no processo de socialização da criança”.
Para a psicóloga Ruti Rodrigues, escola e família devem andar juntas e participar de todos os processos. “Se no primeiro dia de aula a criança chorar muito e o pais se sentirem inseguros, a escola deve incentivar a permanência deles no local por meia hora ou até a metade da manhã”.
Pais seguros, filhos seguros
Oberti Oliveira e Adenice Viriato, pais da pequena Eva Viriato, que já se familiarizou com a escola
Para ajudar nesse novo cotidiano, facilitar e amenizar os conflitos dessa nova etapa, a família é peça fundamental. Os pais, segundo a psicóloga Ruti Rodrigues, devem estimular a criança a se interessar pelo espaço escolar, com conversas e brincadeiras.
“É muito importante que os pais passem segurança para essa criança que vai iniciar uma nova etapa, tudo de ser feito por meio de conversas. É interessante que a leve antes para conhecer a escola e explique que lá será um lugar cheio de amiguinhos e brincadeiras”, explicou Ruti.
A filha da jornalista Adenice Viriato Oliveira foi para a escola quando tinha um ano e dois meses. De acordo com ela, a adaptação foi rápida e boa, embora o choro da primeira semana tenha sido inevitável.
“O primeiro dia foi um pouco difícil para ela, durante o caminho eu e meu marido fomos conversando, explicando que ela iria conhecer outras crianças, ter uma tia bacana. Mas mesmo assim, não teve jeito, chorou, pelo menos enquanto eu e o pai dela estávamos lá. Mas hoje ela adora a escola e coloca em prática muitas coisas que aprendeu, está mais sociável”.
Como os pais podem ajudar
A psicóloga Ruti Rodrigues explica que a criança deve entender que ir à escola é bom e não uma tortura. Os pais podem contribuir para que a ida à escola se torne um momento agradável e “normal”.
Acompanhe algumas dicas:
-Explicar com conversas que ir para a escola é normal. Falar dos casos de todos as crianças que também vão aprender, brincar e fazer amigos novos;
-Ir para a escola não é um castigo, é um momento importante;
-Levar a criança a conhecer a escola antes do início das aulas;
-Fazer as compras de tudo o que é necessário com a criança. Deixe-a escolher a mochila e outros materiais de acordo com o gosto dela;
-Não falhar os horários, nem de entrada, nem de saída. A pontualidade deve ser estimulada e vale também para o momento em que se vai buscar a criança;
-Perguntar como correu o dia e o que fez a criança e os amigos;
-Aceitar a tristeza e a inadaptação dos primeiros dias;
- Chorar é normal, mas não se pode ceder e fugir da rotina;
-Acompanhe os trabalhos da aula e os trabalhos de casa;
-Tornar a ocasião um momento especial, uma festa.